Questões de Sociologia - Poder, Estado e Política - Relações Internacionais
O hijab, o véu islâmico, chama atenção de muitas pessoas, especialmente nos países onde muçulmanos são a minoria da população. Sua utilização costuma ser vista, por muitos, como uma forma de opressão feminina e acaba sendo questionada por pessoas que não compreendem a verdadeira razão das mulheres se cobrirem. Alguns questionamentos em torno do uso do hijab também fazem parte da comunidade muçulmana que, de maneira geral, busca absorver os ensinamentos da melhor forma, a fim de assimilar a prática correta dos mandamentos da religião.
Esse uso e costume, quanto à situação da mulher na sociedade ocidental contemporânea, exemplifica
O poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas também para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas enquanto o grupo se conserva unido. Quando dizemos que alguém está “no poder”, na realidade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome. A partir do momento em que desaparece o grupo do qual se originara o poder desde o começo, “seu poder” também se esvanece. Em seu uso corrente, quando falamos de um “homem poderoso” ou de uma “personalidade poderosa”, já usamos a palavra poder metaforicamente; aquilo a que nos referimos sem a metáfora é o vigor. O vigor, de modo inequívoco, designa algo no singular, uma entidade individual; é a propriedade inerente a um objeto ou a uma pessoa e pertencente ao seu caráter, podendo provar-se a si mesmo na relação com outras coisas ou pessoas, mas sendo essencialmente diferente delas.
A hostilidade quase instintiva dos muitos contra o único tem sido sempre atribuída, de Platão a Nietzsche, ao ressentimento, à inveja dos fracos aos fortes, mas essa interpretação psicológica não atinge o alvo. É da natureza de um grupo e de seu poder voltar-se contra a independência, a propriedade do vigor individual.
Hannah Arendt. Sobre a violência. (com adaptações).
Grândola, Vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, a igualdade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Zeca Afonso. Grândola, Vila Morena. Versão da Banda 365.
A partir do fragmento do texto Sobre a violência, de Hannah Arendt, e da letra da canção Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso, anteriormente apresentados, julgue o item.
A violência da tirania do dinheiro e da informação é um dos pilares do mundo globalizado que, por meio do controle das mentes, possibilita o domínio avassalador do sistema financeiro pelos atores hegemônicos, que visam ao lucro.
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma política para todos constitui-se uma das mais importantes conquistas da sociedade brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado e defendido como um marco para a cidadania e o avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo de Estado no qual políticas protegem os cidadãos e reduzem as desigualdades. O SUS é uma diretriz que fortalece a cidadania e contribui para assegurar o exercício de direitos, o pluralismo político e o bem-estar como valores de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.
RIZZOTO,M.L.F.et at. Justiça social, democracia com direitos sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate, n. 16, jan-mar. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, duas características da concepção da política pública analisada são:
Sobre o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) no final do século XX, é correto afirmar que
A Austrália, assim como outros 53 países, faz parte do Commonwealth of Nations, uma comunidade de nações que têm em comum uma série de ações e objetivos defendidos pelos desígnios do Reino Unido.
Dos objetivos dessa comunidade, aquele que NÃO deve ser valorizado pelos seus países-membros é a(o)
É um fato histórico que o nacionalismo – a restauração da comunidade, a afirmação da identidade, o surgimento de novas práticas culturais – como força política mobilizada instigou, e depois fez avançar, a luta contra o domínio ocidental por toda a parte no mundo não europeu.
Nesse ponto, o movimento das mulheres é central, pois, quando a resistência básica começa, seguida depois por partidos nacionalistas plenamente desenvolvidos, as práticas masculinas injustas tais como concubinato, poligamia, atadura nos pés e escravização tornaram-se o ponto focal da resistência das mulheres.
(Edward W. Said. Cultura e imperialismo, 2005. Adaptado.)
Na visão do autor, os movimentos de independência na África e Ásia dependeram
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