Leia os fragmentos de textos apresentados a seguir.
[…] espreguiçando-se às margens do rio Vermelho, mas curtindo uma verdadeira sêde de Tântalo, visto como a água viscosa dêste ribeiro, despejo e lavadouro da população, não é e nem pode ser convenientemente distribuída às casas, porque a fornecida pelo único chafariz existente e parcas fontes, carece das condições de abundância e potabilidade; desprovida de bons sistemas de esgotos, capaz de evitar o uso prejudicialíssimo das latrinas […] a decadente Vila Boa, hospeda em seu seio poderosos agentes de destruição, que há de em breve, transformá-la em vasta necrópole […].
LIMA, A. Correia. Goiânia, a nova capital de Goiaz. Resumo de um estudo. [s.d.]. p. 91. In: CHAUL, Nasr F. A construção de Goiânia e a transferência da capital. Goiânia: Cegraf, 1988. p. 66.
De 1890 até 1914, Goiaz não chegou a construir, em média, uma casa por ano. E de 1914 a 1932, apesar do advento do automóvel e da lenta mas registrável melhoria operada na situação econômica do Estado por influência da Grande Guerra, a média de construções na cidade de Goiaz não passou de uma e meia casas por ano […] Basta acrescentar que até na população tem havido decréscimo sensível. Em 1890, a população da cidade de Goiaz atingiu 10 mil almas. Em 1932 […], a sede deste município tinha apenas 8. 256 habitantes.
Relatório de Pedro Ludovico Teixeira (1930-1933) p. 11-22. In: CHAUL, Nasr F. Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. 2. ed. Goiânia: Editora da UFG, 2001. p. 211.
Considerando-se o contexto e a época, o que esses relatórios têm em comum é o fato de visarem