Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
A cena é cotidiana nos consultórios médicos: entre o “bom dia” e o “até logo”, dados pelo profissional, passam-se apenas 20, 15 e, às vezes, inacreditáveis três minutos. Quando muito, dá tempo apenas para o paciente falar dos sintomas mais aparentes, pegar na mão do médico uma lista de exames a ser feitos ou de remédios a ser tomados. Para que servem e quando mesmo devem ser tomados? Difícil lembrar, já que as explicações foram tão rápidas, que nem deu para memorizá-las, como se deveria. Também é evidente que o médico não teve tempo para avaliar, com a precisão necessária, o que foi prescrito. Trata-se de uma realidade cada vez mais frequente, tanto no Brasil quanto em outros lugares do mundo. Inclusive em consultórios particulares, essas consultas, que mais se parecem com um drive-thru de lanchonete, são registradas. E isso contribui para as estatísticas judiciais que mostram aumento nos casos de erros médicos.
A PRAGA das consultas a jato. Istoé, e. 2196. Disponível em: <http://istoe.com.br/182300_A+PRAGA +DAS+CONSULTAS+A+JATO>. Acesso em: 22 set. 2016. Adaptado.
O texto evidencia uma denúncia relacionada com uma prática que vem se tornando comum entre os profissionais da área da saúde.
Para defender a ideia de que o paciente nem sempre sai seguro das orientações dadas pelo médico, o texto traz, como estratégia argumentativa,
Um novo app promete usar a tecnologia para aproximar médicos e pacientes. Batizado de Docpad, o aplicativo criado por brasileiros foi lançado no começo do mês. Quem quiser usar o Docpad deve informar dados, como tipo sanguíneo e plano de saúde. Após o cadastro inicial, o usuário pode usar seu perfil para salvar e compartilhar exames, criar uma lista de médicos de sua confiança e marcar consultas com profissionais que também usem o aplicativo.“Nossa ideia era criar um app que ajudasse as pessoas a cuidar da saúde de amigos e familiares”, explicou em entrevista a EXAME.com o diretor de tecnologia da ThinkTank, startup que está por trás do app.
BRASILEIROS criam app que aproximam médicos e pacientes. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/brasileiros-criam-app-que-aproxima-medicos-e pacientes>. Acesso em: 23 set. 2016.
Da leitura do texto, é correto afirmar que as novas tecnologias de informação e comunicação permitem que as pessoas
A onda
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
BANDEIRA, Manoel. A onda. A Estrela da Tarde, 1960. Disponível em: <https://pensador.uol.com.br>. Acesso em: 16 ago. 2016.
Objetivando imitar o movimento da onda, por meio de uma fluidez sonora, Manoel Bandeira utiliza-se de um recurso estilístico denominado
A campanha institucional sugere ações cotidianas que melhoram a qualidade de vida das pessoas.
Na estruturação do texto, identifica-se o uso
Mas, como digo, a mais engenhosa de todas as nossas experiências, foi a de Diogo Meireles. Lavrava então na cidade uma singular doença, que consistia em fazer inchar os narizes, tanto e tanto, que tomavam metade e mais da cara do paciente, e não só a punham horrenda, senão que era molesto carregar tamanho peso. Conquanto os físicos da terra propusessem extrair os narizes inchados, para alívio e melhoria dos enfermos, nenhum destes consentia em prestar-se ao curativo, preferindo o excesso à lacuna, e tendo por mais aborrecível que nenhuma outra coisa a ausência daquele órgão. Diogo Meireles, que desde algum tempo praticava a medicina, segundo ficou dito atrás, estudou a moléstia e reconheceu que não havia perigo em desnarigar os doentes, antes era vantajoso por lhes levar o mal, sem trazer fealdade, pois tanto valia um nariz disforme e pesado como nenhum; não alcançou, todavia, persuadir os infelizes ao sacrifício. Então, ocorreu-lhe uma graciosa invenção. Assim foi que, reunindo muitos físicos, filósofos, bonzos, autoridades e povo, comunicou-lhes que tinha um segredo para eliminar o órgão; e esse segredo era nada menos que substituir o nariz achacado por um nariz são, mas de pura natureza metafísica, isto é, inacessível aos sentidos humanos, e contudo tão verdadeiro ou ainda mais do que o cortado; cura esta praticada por ele em várias partes, e muito aceita aos físicos de Malabar. O assombro da assembleia foi imenso, e não menor a incredulidade de alguns, não digo de todos, sendo que a maioria não sabia em que acreditar, pois se lhe repugnava a metafísica do nariz, cedia, entretanto, à energia das palavras de Diogo Meireles, ao tom alto e convencido com que ele expôs e definiu o seu remédio.
ASSIS, Machado de. O Segredo do Bonzo. Papéis Avulsos. Disponível em: <http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000236.pdf>. Acesso em: 14 set. 2016. Adaptado.
O fragmento do conto “O Segredo do Bonzo”, de Machado de Assis, revela
A leitura do infográfico permite afirmar: