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Texto 1
FESTA DE SÃO JOÃO TRANSFORMA AVENIDA PAULISTA EM ARRAIAL NORDESTINO
(1) A frente da mais poderosa federação industrial do país foi dominada por quadrilhas. Seus integrantes não carregavam malas tampouco usavam terno e gravata, como os bandos que dominam o noticiário dos últimos anos.
(2) Era um look festivo, composto de camisa xadrez e vestido de chita. Também não faltaram, nesse domingo de sol e frio, os tradicionais chapéus de palha desfiados, na primeira Festa de São João da Avenida Paulista.
(3) João do Pife, como é conhecido o músico caruaruense, há 59 anos toca o pequeno instrumento de sopro produzido com bambu. É líder da Banda de Pífanos Dois Irmãos, criada pelo pai dele, em 1928, uma das seis atrações de Caruaru (PE) que se apresentaram no palco do arraial montado na Paulista.
(...)
(4) Organizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pelo Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), a quermesse pernambucana colocou famílias inteiras para dançar forró pé de serra, xaxado, xote e baião. As duas entidades investiram R$ 200 mil no evento.
(5) "Nunca tivemos um assédio tão grande", espantou-se o professor Janduir João dos Santos, comandante do Batalhão de Bacamarteiros, após posar para "mais de uma centena de selfies". O grupo de bacamarteiros possui 42 integrantes, mas apenas oito participaram do São João daqui. (...)
(6) Ao lado da filha, Isabelly, 9, e da vizinha, Iasmin, 8 – ambas caracterizadas de caipira –, a auxiliar de ambulância Patrícia Regina do Nascimento era só animação. "Festa junina tem que ser assim: com música de raiz. Não dá para misturar funk ou sertanejo." No início do mês, a cantora Elba Ramalho, um dos ícones do São João nordestino, criticou a programação de Campina Grande (PB), por dar espaço demasiado aos artistas sertanejos.
(7) Na Paulista podia dançar homem com homem e mulher com mulher, como fez Maria Celestina de Oliveira Marciano, 66. De camisa estampada com flores e frutas, calças jeans e sapatinho preto baixo, "para não apertar o pé", ela queria mesmo era "ficar no remelexo". "Isso me lembra o tempo da roça", disse. Após uma longa pausa, continuou: "Foi num dia de São João que perdi o segundo dos meus cincos filhos. Morreu dormindo", contou, emocionada. "Agradeço por ele ter vivido por 26 anos." Revigorada pela sanfona, a mineira de Lambari, antes de dançar mais um bocadinho, completou: "Viva São João! E todos os santos".
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/06/1895969-festa-de-sao-joao-transforma-avenidapaulista-em-arraial-nordestino.shtml Acesso em: 26/06/2017. Adaptado.
Considerando o teor jornalístico do Texto 1, é CORRETO afirmar que seu propósito comunicativo é:
Texto 1
FESTA DE SÃO JOÃO TRANSFORMA AVENIDA PAULISTA EM ARRAIAL NORDESTINO
(1) A frente da mais poderosa federação industrial do país foi dominada por quadrilhas. Seus integrantes não carregavam malas tampouco usavam terno e gravata, como os bandos que dominam o noticiário dos últimos anos.
(2) Era um look festivo, composto de camisa xadrez e vestido de chita. Também não faltaram, nesse domingo de sol e frio, os tradicionais chapéus de palha desfiados, na primeira Festa de São João da Avenida Paulista.
(3) João do Pife, como é conhecido o músico caruaruense, há 59 anos toca o pequeno instrumento de sopro produzido com bambu. É líder da Banda de Pífanos Dois Irmãos, criada pelo pai dele, em 1928, uma das seis atrações de Caruaru (PE) que se apresentaram no palco do arraial montado na Paulista.
(...)
(4) Organizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pelo Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), a quermesse pernambucana colocou famílias inteiras para dançar forró pé de serra, xaxado, xote e baião. As duas entidades investiram R$ 200 mil no evento.
(5) "Nunca tivemos um assédio tão grande", espantou-se o professor Janduir João dos Santos, comandante do Batalhão de Bacamarteiros, após posar para "mais de uma centena de selfies". O grupo de bacamarteiros possui 42 integrantes, mas apenas oito participaram do São João daqui. (...)
(6) Ao lado da filha, Isabelly, 9, e da vizinha, Iasmin, 8 – ambas caracterizadas de caipira –, a auxiliar de ambulância Patrícia Regina do Nascimento era só animação. "Festa junina tem que ser assim: com música de raiz. Não dá para misturar funk ou sertanejo." No início do mês, a cantora Elba Ramalho, um dos ícones do São João nordestino, criticou a programação de Campina Grande (PB), por dar espaço demasiado aos artistas sertanejos.
(7) Na Paulista podia dançar homem com homem e mulher com mulher, como fez Maria Celestina de Oliveira Marciano, 66. De camisa estampada com flores e frutas, calças jeans e sapatinho preto baixo, "para não apertar o pé", ela queria mesmo era "ficar no remelexo". "Isso me lembra o tempo da roça", disse. Após uma longa pausa, continuou: "Foi num dia de São João que perdi o segundo dos meus cincos filhos. Morreu dormindo", contou, emocionada. "Agradeço por ele ter vivido por 26 anos." Revigorada pela sanfona, a mineira de Lambari, antes de dançar mais um bocadinho, completou: "Viva São João! E todos os santos".
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/06/1895969-festa-de-sao-joao-transforma-avenidapaulista-em-arraial-nordestino.shtml Acesso em: 26/06/2017. Adaptado.
No Texto 1, constitui um exemplo inequívoco de que os textos apresentam relações com o contexto espaço-temporal e cultural em que são produzidos e circulam a menção a acontecimento recente e de amplo conhecimento público, como:
Texto 1
FESTA DE SÃO JOÃO TRANSFORMA AVENIDA PAULISTA EM ARRAIAL NORDESTINO
(1) A frente da mais poderosa federação industrial do país foi dominada por quadrilhas. Seus integrantes não carregavam malas tampouco usavam terno e gravata, como os bandos que dominam o noticiário dos últimos anos.
(2) Era um look festivo, composto de camisa xadrez e vestido de chita. Também não faltaram, nesse domingo de sol e frio, os tradicionais chapéus de palha desfiados, na primeira Festa de São João da Avenida Paulista.
(3) João do Pife, como é conhecido o músico caruaruense, há 59 anos toca o pequeno instrumento de sopro produzido com bambu. É líder da Banda de Pífanos Dois Irmãos, criada pelo pai dele, em 1928, uma das seis atrações de Caruaru (PE) que se apresentaram no palco do arraial montado na Paulista.
(...)
(4) Organizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pelo Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), a quermesse pernambucana colocou famílias inteiras para dançar forró pé de serra, xaxado, xote e baião. As duas entidades investiram R$ 200 mil no evento.
(5) "Nunca tivemos um assédio tão grande", espantou-se o professor Janduir João dos Santos, comandante do Batalhão de Bacamarteiros, após posar para "mais de uma centena de selfies". O grupo de bacamarteiros possui 42 integrantes, mas apenas oito participaram do São João daqui. (...)
(6) Ao lado da filha, Isabelly, 9, e da vizinha, Iasmin, 8 – ambas caracterizadas de caipira –, a auxiliar de ambulância Patrícia Regina do Nascimento era só animação. "Festa junina tem que ser assim: com música de raiz. Não dá para misturar funk ou sertanejo." No início do mês, a cantora Elba Ramalho, um dos ícones do São João nordestino, criticou a programação de Campina Grande (PB), por dar espaço demasiado aos artistas sertanejos.
(7) Na Paulista podia dançar homem com homem e mulher com mulher, como fez Maria Celestina de Oliveira Marciano, 66. De camisa estampada com flores e frutas, calças jeans e sapatinho preto baixo, "para não apertar o pé", ela queria mesmo era "ficar no remelexo". "Isso me lembra o tempo da roça", disse. Após uma longa pausa, continuou: "Foi num dia de São João que perdi o segundo dos meus cincos filhos. Morreu dormindo", contou, emocionada. "Agradeço por ele ter vivido por 26 anos." Revigorada pela sanfona, a mineira de Lambari, antes de dançar mais um bocadinho, completou: "Viva São João! E todos os santos".
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/06/1895969-festa-de-sao-joao-transforma-avenidapaulista-em-arraial-nordestino.shtml Acesso em: 26/06/2017. Adaptado.
Ainda considerando o Texto 1, analise os aspectos linguísticos a seguir.
I. No 1º parágrafo, o autor emprega a polissemia dos termos “quadrilha” e “bandos”, além de outras informações, para, deliberadamente, marcar seu posicionamento acerca de um tema, cujo teor ele julga que seu leitor conhece.
II. Com a expressão “a quermesse pernambucana” (4º parágrafo), o autor sintetiza o evento organizado pela Fiesp e pelo Sesi-SP e, ao mesmo tempo, evidencia suas características.
III. A incorporação de termos originados da língua inglesa, como “look” (2º parágrafo), “selfies” (5º parágrafo) e “funk” (6º parágrafo) contribui para certa descaracterização do tema central do texto: a cultura popular brasileira.
IV. Em: “Nunca tivemos um assédio tão grande” (5º parágrafo), o emprego do termo destacado acentua o modo depreciativo como o falante encara a insistência das pessoas em fazer selfies.
Estão CORRETAS:
Texto 1
FESTA DE SÃO JOÃO TRANSFORMA AVENIDA PAULISTA EM ARRAIAL NORDESTINO
(1) A frente da mais poderosa federação industrial do país foi dominada por quadrilhas. Seus integrantes não carregavam malas tampouco usavam terno e gravata, como os bandos que dominam o noticiário dos últimos anos.
(2) Era um look festivo, composto de camisa xadrez e vestido de chita. Também não faltaram, nesse domingo de sol e frio, os tradicionais chapéus de palha desfiados, na primeira Festa de São João da Avenida Paulista.
(3) João do Pife, como é conhecido o músico caruaruense, há 59 anos toca o pequeno instrumento de sopro produzido com bambu. É líder da Banda de Pífanos Dois Irmãos, criada pelo pai dele, em 1928, uma das seis atrações de Caruaru (PE) que se apresentaram no palco do arraial montado na Paulista.
(...)
(4) Organizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pelo Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), a quermesse pernambucana colocou famílias inteiras para dançar forró pé de serra, xaxado, xote e baião. As duas entidades investiram R$ 200 mil no evento.
(5) "Nunca tivemos um assédio tão grande", espantou-se o professor Janduir João dos Santos, comandante do Batalhão de Bacamarteiros, após posar para "mais de uma centena de selfies". O grupo de bacamarteiros possui 42 integrantes, mas apenas oito participaram do São João daqui. (...)
(6) Ao lado da filha, Isabelly, 9, e da vizinha, Iasmin, 8 – ambas caracterizadas de caipira –, a auxiliar de ambulância Patrícia Regina do Nascimento era só animação. "Festa junina tem que ser assim: com música de raiz. Não dá para misturar funk ou sertanejo." No início do mês, a cantora Elba Ramalho, um dos ícones do São João nordestino, criticou a programação de Campina Grande (PB), por dar espaço demasiado aos artistas sertanejos.
(7) Na Paulista podia dançar homem com homem e mulher com mulher, como fez Maria Celestina de Oliveira Marciano, 66. De camisa estampada com flores e frutas, calças jeans e sapatinho preto baixo, "para não apertar o pé", ela queria mesmo era "ficar no remelexo". "Isso me lembra o tempo da roça", disse. Após uma longa pausa, continuou: "Foi num dia de São João que perdi o segundo dos meus cincos filhos. Morreu dormindo", contou, emocionada. "Agradeço por ele ter vivido por 26 anos." Revigorada pela sanfona, a mineira de Lambari, antes de dançar mais um bocadinho, completou: "Viva São João! E todos os santos".
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/06/1895969-festa-de-sao-joao-transforma-avenidapaulista-em-arraial-nordestino.shtml Acesso em: 26/06/2017. Adaptado.
No que se refere às normas da concordância verbal, analise as afirmações a seguir.
I. No trecho: “Também não faltaram, nesse domingo de sol e frio, os tradicionais chapéus de palha desfiados” (2º parágrafo), a forma verbal destacada poderia também ficar no singular, em razão de sua posição anteposta e distante do sujeito.
II. O trecho: “uma das seis atrações de Caruaru (PE) que se apresentaram no palco do arraial montado na Paulista.” (3º parágrafo) também estaria em conformidade com a norma-padrão se fosse formulado no singular, em concordância com “uma”.
III. O plural da forma verbal destacada no trecho: “Nunca tivemos um assédio tão grande‟, espantou-se o professor Janduir João dos Santos” (5º parágrafo) justifica-se porque o enunciador, incluindo a si mesmo no discurso, estabelece uma concordância implícita com o pronome „nós‟.
IV. No trecho: “O grupo de bacamarteiros possui 42 integrantes” (5º parágrafo), a forma verbal destacada, em concordância com o núcleo “grupo”, atende à norma gramatical.
Estão CORRETAS:
Texto 2
Meu cenário
Petrúcio Amorim
Nos braços de uma morena quase morro um belo dia
Ainda me lembro o meu cenário de amor
Um lampião aceso, um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado debaixo de um batom
Um copo de cerveja, uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da cama um rádio a meio volume
Um cheiro de amor e de perfume pelo ar
Numa esteira, o meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira aquela minha bela cela
Ao lado do meu velho alforge de caçador
Que tentação! Minha morena me beijando feito abelha
E a lua malandrinha pela brechinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/petrucio-amorim/meu-cenario.html Acesso em: 24/06/2017.
O Texto 2 é uma conhecida canção do nosso tempo, em que um narrador registra as lembranças de um encontro amoroso. Na narrativa, ganham destaque:
I. o ambiente, composto com elementos da cultura rural.
II. a figura feminina, descrita com forte conotação erótica.
III. uma sensualidade delicada, apresentada com sutileza.
IV. a sequência de fatos ligados à experiência amorosa.
Estão CORRETOS, apenas, os itens:
Texto 2
Meu cenário
Petrúcio Amorim
Nos braços de uma morena quase morro um belo dia
Ainda me lembro o meu cenário de amor
Um lampião aceso, um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado debaixo de um batom
Um copo de cerveja, uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da cama um rádio a meio volume
Um cheiro de amor e de perfume pelo ar
Numa esteira, o meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira aquela minha bela cela
Ao lado do meu velho alforge de caçador
Que tentação! Minha morena me beijando feito abelha
E a lua malandrinha pela brechinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/petrucio-amorim/meu-cenario.html Acesso em: 24/06/2017.
Ainda acerca das propriedades específicas da organização narrativa, analise as afirmativas a seguir.
I. O primeiro verso da canção serve para introduzir o leitor/ouvinte no tema da narrativa, atraindo, também, sua expectativa e interesse.
II. A expressão “um belo dia” cumpre o objetivo de situar o leitor/ouvinte em um tempo, estabelecido com precisão na ação narrativa.
III. Elementos em desalinho no ambiente, como o “vestidinho amassado” e “o meu sapato pisando o sapato dela”, servem de indícios do encontro amoroso.
IV. O desfecho da narrativa se dá com a realização amorosa, que é relatada a partir do verso: “Que tentação! Minha morena me beijando feito abelha”.
Estão CORRETAS: