Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
O Google sofreu uma de suas maiores derrotas jurídicas na semana passada. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu que a empresa será obrigada a remover links de resultados de busca, a partir de solicitações feitas por usuários da Internet. O embate começou há cinco anos, quando o espanhol Mario Costeja González foi à justiça contra o Google. Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa. González pediu a remoção, que não foi acatada pelo Google. Com a decisão, pedidos como o dele terão de ser cumpridos nos 28 países- -membros da União Europeia. Caberá ao Google criar uma estrutura para dar conta das requisições. Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento. A decisão da corte europeia está baseada em um conceito chamado “direito de ser esquecido”. Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes. A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de “interesse público”. À primeira vista, o objetivo pode ser nobre. O Google não apenas integra todas as nossas informações digitais à revelia, como ganha dinheiro vendendo publicidade em cima delas. Mas há um grave problema com a decisão da UE. Como julgar se uma informação é de interesse público ou privado? Quem arbitrará sobre isso? Não são raros os casos de políticos que vão à Justiça contra o Google para que a empresa remova os links de sites que lhes fazem oposição. Eles poderão alegar, agora, que as informações são irrelevantes ou de interesse privado. Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu como uma ferramenta de censura. Em nota, o Google se disse surpreso e decepcionado com a decisão da Justiça europeia. Neste caso, tem razão.
(Adaptado de: Uma brecha para a censura. Época. São Paulo. Editora Globo. n.833. 19 maio 2014. Opinião. p.11.)
De acordo com as informações presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As informações digitais dos usuários são usadas de forma displicente pelo Google.
II. O “direito de ser esquecido” é o conceito-chave para solicitar a remoção de links de caráter privado.
III. O Google é obrigado a remover todos os links de resultados de busca da Internet.
IV. O Google irá julgar se as informações são de caráter público ou privado, antes da remoção dos links.
Assinale a alternativa correta.
O Google sofreu uma de suas maiores derrotas jurídicas na semana passada. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu que a empresa será obrigada a remover links de resultados de busca, a partir de solicitações feitas por usuários da Internet. O embate começou há cinco anos, quando o espanhol Mario Costeja González foi à justiça contra o Google. Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa. González pediu a remoção, que não foi acatada pelo Google. Com a decisão, pedidos como o dele terão de ser cumpridos nos 28 países- -membros da União Europeia. Caberá ao Google criar uma estrutura para dar conta das requisições. Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento. A decisão da corte europeia está baseada em um conceito chamado “direito de ser esquecido”. Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes. A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de “interesse público”. À primeira vista, o objetivo pode ser nobre. O Google não apenas integra todas as nossas informações digitais à revelia, como ganha dinheiro vendendo publicidade em cima delas. Mas há um grave problema com a decisão da UE. Como julgar se uma informação é de interesse público ou privado? Quem arbitrará sobre isso? Não são raros os casos de políticos que vão à Justiça contra o Google para que a empresa remova os links de sites que lhes fazem oposição. Eles poderão alegar, agora, que as informações são irrelevantes ou de interesse privado. Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu como uma ferramenta de censura. Em nota, o Google se disse surpreso e decepcionado com a decisão da Justiça europeia. Neste caso, tem razão.
(Adaptado de: Uma brecha para a censura. Época. São Paulo. Editora Globo. n.833. 19 maio 2014. Opinião. p.11.)
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o objetivo do texto.
O Google sofreu uma de suas maiores derrotas jurídicas na semana passada. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu que a empresa será obrigada a remover links de resultados de busca, a partir de solicitações feitas por usuários da Internet. O embate começou há cinco anos, quando o espanhol Mario Costeja González foi à justiça contra o Google. Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa. González pediu a remoção, que não foi acatada pelo Google. Com a decisão, pedidos como o dele terão de ser cumpridos nos 28 países- -membros da União Europeia. Caberá ao Google criar uma estrutura para dar conta das requisições. Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento. A decisão da corte europeia está baseada em um conceito chamado “direito de ser esquecido”. Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes. A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de “interesse público”. À primeira vista, o objetivo pode ser nobre. O Google não apenas integra todas as nossas informações digitais à revelia, como ganha dinheiro vendendo publicidade em cima delas. Mas há um grave problema com a decisão da UE. Como julgar se uma informação é de interesse público ou privado? Quem arbitrará sobre isso? Não são raros os casos de políticos que vão à Justiça contra o Google para que a empresa remova os links de sites que lhes fazem oposição. Eles poderão alegar, agora, que as informações são irrelevantes ou de interesse privado. Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu como uma ferramenta de censura. Em nota, o Google se disse surpreso e decepcionado com a decisão da Justiça europeia. Neste caso, tem razão.
(Adaptado de: Uma brecha para a censura. Época. São Paulo. Editora Globo. n.833. 19 maio 2014. Opinião. p.11.)
Acerca do trecho final “Neste caso, tem razão”, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o fato relacionado a essa opinião veiculada pelo texto.
O Google sofreu uma de suas maiores derrotas jurídicas na semana passada. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu que a empresa será obrigada a remover links de resultados de busca, a partir de solicitações feitas por usuários da Internet. O embate começou há cinco anos, quando o espanhol Mario Costeja González foi à justiça contra o Google. Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa. González pediu a remoção, que não foi acatada pelo Google. Com a decisão, pedidos como o dele terão de ser cumpridos nos 28 países- -membros da União Europeia. Caberá ao Google criar uma estrutura para dar conta das requisições. Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento. A decisão da corte europeia está baseada em um conceito chamado “direito de ser esquecido”. Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes. A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de “interesse público”. À primeira vista, o objetivo pode ser nobre. O Google não apenas integra todas as nossas informações digitais à revelia, como ganha dinheiro vendendo publicidade em cima delas. Mas há um grave problema com a decisão da UE. Como julgar se uma informação é de interesse público ou privado? Quem arbitrará sobre isso? Não são raros os casos de políticos que vão à Justiça contra o Google para que a empresa remova os links de sites que lhes fazem oposição. Eles poderão alegar, agora, que as informações são irrelevantes ou de interesse privado. Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu como uma ferramenta de censura. Em nota, o Google se disse surpreso e decepcionado com a decisão da Justiça europeia. Neste caso, tem razão.
(Adaptado de: Uma brecha para a censura. Época. São Paulo. Editora Globo. n.833. 19 maio 2014. Opinião. p.11.)
Sobre os recursos linguístico-semânticos presentes no texto, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Em “Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa”, os dois termos sublinhados referem-se a “González”.
( ) Em “Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento”, a palavra sublinhada é formada por derivação.
( ) Em “Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes”, o primeiro termo sublinhado se refere à palavra “conceito” e o segundo à expressão “cidadão europeu”.
( ) No trecho “A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de ‘interesse público’”, a expressão sublinhada tem sentido de oposição.
( ) No fragmento “Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu”, o termo sublinhado tem sentido explicativo.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
O Google sofreu uma de suas maiores derrotas jurídicas na semana passada. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu que a empresa será obrigada a remover links de resultados de busca, a partir de solicitações feitas por usuários da Internet. O embate começou há cinco anos, quando o espanhol Mario Costeja González foi à justiça contra o Google. Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa. González pediu a remoção, que não foi acatada pelo Google. Com a decisão, pedidos como o dele terão de ser cumpridos nos 28 países- -membros da União Europeia. Caberá ao Google criar uma estrutura para dar conta das requisições. Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento. A decisão da corte europeia está baseada em um conceito chamado “direito de ser esquecido”. Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes. A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de “interesse público”. À primeira vista, o objetivo pode ser nobre. O Google não apenas integra todas as nossas informações digitais à revelia, como ganha dinheiro vendendo publicidade em cima delas. Mas há um grave problema com a decisão da UE. Como julgar se uma informação é de interesse público ou privado? Quem arbitrará sobre isso? Não são raros os casos de políticos que vão à Justiça contra o Google para que a empresa remova os links de sites que lhes fazem oposição. Eles poderão alegar, agora, que as informações são irrelevantes ou de interesse privado. Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu como uma ferramenta de censura. Em nota, o Google se disse surpreso e decepcionado com a decisão da Justiça europeia. Neste caso, tem razão.
(Adaptado de: Uma brecha para a censura. Época. São Paulo. Editora Globo. n.833. 19 maio 2014. Opinião. p.11.)
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado é corretamente substituído pelo pronome entre parênteses.
O Google sofreu uma de suas maiores derrotas jurídicas na semana passada. O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) decidiu que a empresa será obrigada a remover links de resultados de busca, a partir de solicitações feitas por usuários da Internet. O embate começou há cinco anos, quando o espanhol Mario Costeja González foi à justiça contra o Google. Quem digitava o nome de González no sistema de busca encontrava o link de um processo antigo que o fizera perder sua casa. González pediu a remoção, que não foi acatada pelo Google. Com a decisão, pedidos como o dele terão de ser cumpridos nos 28 países- -membros da União Europeia. Caberá ao Google criar uma estrutura para dar conta das requisições. Nos últimos dias, um sem-número de pedidos já inundava suas centrais de atendimento. A decisão da corte europeia está baseada em um conceito chamado “direito de ser esquecido”. Por ele, o cidadão europeu pode exigir a retirada de links que levem a informações que ele julgar inadequadas ou irrelevantes. A regra não se aplica, no entanto, a informações que são de “interesse público”. À primeira vista, o objetivo pode ser nobre. O Google não apenas integra todas as nossas informações digitais à revelia, como ganha dinheiro vendendo publicidade em cima delas. Mas há um grave problema com a decisão da UE. Como julgar se uma informação é de interesse público ou privado? Quem arbitrará sobre isso? Não são raros os casos de políticos que vão à Justiça contra o Google para que a empresa remova os links de sites que lhes fazem oposição. Eles poderão alegar, agora, que as informações são irrelevantes ou de interesse privado. Abre-se, portanto, uma brecha para que figuras públicas usem a decisão do tribunal europeu como uma ferramenta de censura. Em nota, o Google se disse surpreso e decepcionado com a decisão da Justiça europeia. Neste caso, tem razão.
(Adaptado de: Uma brecha para a censura. Época. São Paulo. Editora Globo. n.833. 19 maio 2014. Opinião. p.11.)
Em relação ao trecho “À primeira vista, o objetivo pode ser nobre”, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a expressão que pode substituir a locução sublinhada, sem alterar o sentido veiculado no texto.