Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
PELOTAS
[1] Ergue a fronte, minha terra,
[2] Princesa cá das florestas!
[3] Veste o manto do noivado,
[4] Arcanjo de dulias festas...
[5] Como simulas a aurora
[6] No seu carro do infinito!
[7] Sorris ao mundo sentada
[8] No teu trono de granito.
[9] Garças aéreas, pairai...
[10] Condores: quebrai as asas!
[11] Sol, arrefece esse fogo,
[12] Tão forte, com que me abrasas!
[13] Garça! no voo mais puro
[14] Cruza o ninho do cantor!
[15] Brilha mais seu diadema
[16] Que o sol o esplendor.
[17] Sentada em verde colina,
[18] Mirando o teto natal,
[19] Nos dedos brancos perpassa
[20] Fios d’oiro e de cristal...
[21] São rios, que se deslizam
[22] No seu colo de cambraia...
[23] Choram à noite esmeraldas
[24] Nos alvos cílios da praia.
[25] E a brisa, ao sopé das selvas,
[26] Vem murmurar-lhe – saudade;
[27] São romances estudados
[28] Nas horas da soledade.
[29] Traz-lhe o passado uma história,
[30] Uma bíblia sem fim...
[31] As letras são bagas d’oiro,
[32] As folhas são de jasmim.
[33] Ai, que filhos tão queridos
[34] Ali encerrados são!
[35] Quanto cérebro de César!
[36] Quantas almas de Catão!
[37] E... mortos são! Suas campas
[38] São colunas do dossel;
[39] Cada cipreste sem folhas
[40] Simboliza-te um laurel!
[41] Ao claro luar dormida
[42] Quanto é bela essa mansão!
[43] As cruzes jazem deitadas
[44] No regaço do chorão.
[45] Às vezes, a lua espreita
[46] O lajedo sepulcral,
[47] E recua a chama fria
[48] Do seu trêmulo fanal.
[49] E o euro, que se arrebata
[50] Nos frouxéis dos laranjais,
[51] Vem perguntar-te o passado
[52] Nas ondinas de cristais.
COSTA, Francisco Lobo da. Dispersas. Rio Grande: Americana, 1910.
Na linha 40, a palavra “laurel” só não pode ser entendida como
PELOTAS
[1] Ergue a fronte, minha terra,
[2] Princesa cá das florestas!
[3] Veste o manto do noivado,
[4] Arcanjo de dulias festas...
[5] Como simulas a aurora
[6] No seu carro do infinito!
[7] Sorris ao mundo sentada
[8] No teu trono de granito.
[9] Garças aéreas, pairai...
[10] Condores: quebrai as asas!
[11] Sol, arrefece esse fogo,
[12] Tão forte, com que me abrasas!
[13] Garça! no voo mais puro
[14] Cruza o ninho do cantor!
[15] Brilha mais seu diadema
[16] Que o sol o esplendor.
[17] Sentada em verde colina,
[18] Mirando o teto natal,
[19] Nos dedos brancos perpassa
[20] Fios d’oiro e de cristal...
[21] São rios, que se deslizam
[22] No seu colo de cambraia...
[23] Choram à noite esmeraldas
[24] Nos alvos cílios da praia.
[25] E a brisa, ao sopé das selvas,
[26] Vem murmurar-lhe – saudade;
[27] São romances estudados
[28] Nas horas da soledade.
[29] Traz-lhe o passado uma história,
[30] Uma bíblia sem fim...
[31] As letras são bagas d’oiro,
[32] As folhas são de jasmim.
[33] Ai, que filhos tão queridos
[34] Ali encerrados são!
[35] Quanto cérebro de César!
[36] Quantas almas de Catão!
[37] E... mortos são! Suas campas
[38] São colunas do dossel;
[39] Cada cipreste sem folhas
[40] Simboliza-te um laurel!
[41] Ao claro luar dormida
[42] Quanto é bela essa mansão!
[43] As cruzes jazem deitadas
[44] No regaço do chorão.
[45] Às vezes, a lua espreita
[46] O lajedo sepulcral,
[47] E recua a chama fria
[48] Do seu trêmulo fanal.
[49] E o euro, que se arrebata
[50] Nos frouxéis dos laranjais,
[51] Vem perguntar-te o passado
[52] Nas ondinas de cristais.
COSTA, Francisco Lobo da. Dispersas. Rio Grande: Americana, 1910.
Leia as alternativas a seguir e assinale a opção correta.
I. No texto poético, o autor não homenageia a sua cidade.
II. Não há, no poema, referências a Catão, censor romano.
III. Na segunda estrofe, o autor recorda de alguns momentos de sua infância.
PELOTAS
[1] Ergue a fronte, minha terra,
[2] Princesa cá das florestas!
[3] Veste o manto do noivado,
[4] Arcanjo de dulias festas...
[5] Como simulas a aurora
[6] No seu carro do infinito!
[7] Sorris ao mundo sentada
[8] No teu trono de granito.
[9] Garças aéreas, pairai...
[10] Condores: quebrai as asas!
[11] Sol, arrefece esse fogo,
[12] Tão forte, com que me abrasas!
[13] Garça! no voo mais puro
[14] Cruza o ninho do cantor!
[15] Brilha mais seu diadema
[16] Que o sol o esplendor.
[17] Sentada em verde colina,
[18] Mirando o teto natal,
[19] Nos dedos brancos perpassa
[20] Fios d’oiro e de cristal...
[21] São rios, que se deslizam
[22] No seu colo de cambraia...
[23] Choram à noite esmeraldas
[24] Nos alvos cílios da praia.
[25] E a brisa, ao sopé das selvas,
[26] Vem murmurar-lhe – saudade;
[27] São romances estudados
[28] Nas horas da soledade.
[29] Traz-lhe o passado uma história,
[30] Uma bíblia sem fim...
[31] As letras são bagas d’oiro,
[32] As folhas são de jasmim.
[33] Ai, que filhos tão queridos
[34] Ali encerrados são!
[35] Quanto cérebro de César!
[36] Quantas almas de Catão!
[37] E... mortos são! Suas campas
[38] São colunas do dossel;
[39] Cada cipreste sem folhas
[40] Simboliza-te um laurel!
[41] Ao claro luar dormida
[42] Quanto é bela essa mansão!
[43] As cruzes jazem deitadas
[44] No regaço do chorão.
[45] Às vezes, a lua espreita
[46] O lajedo sepulcral,
[47] E recua a chama fria
[48] Do seu trêmulo fanal.
[49] E o euro, que se arrebata
[50] Nos frouxéis dos laranjais,
[51] Vem perguntar-te o passado
[52] Nas ondinas de cristais.
COSTA, Francisco Lobo da. Dispersas. Rio Grande: Americana, 1910.
Em “...Que o sol o esplendor.”(verso 16), a classe gramatical da palavra sublinhada é
PELOTAS
[1] Ergue a fronte, minha terra,
[2] Princesa cá das florestas!
[3] Veste o manto do noivado,
[4] Arcanjo de dulias festas...
[5] Como simulas a aurora
[6] No seu carro do infinito!
[7] Sorris ao mundo sentada
[8] No teu trono de granito.
[9] Garças aéreas, pairai...
[10] Condores: quebrai as asas!
[11] Sol, arrefece esse fogo,
[12] Tão forte, com que me abrasas!
[13] Garça! no voo mais puro
[14] Cruza o ninho do cantor!
[15] Brilha mais seu diadema
[16] Que o sol o esplendor.
[17] Sentada em verde colina,
[18] Mirando o teto natal,
[19] Nos dedos brancos perpassa
[20] Fios d’oiro e de cristal...
[21] São rios, que se deslizam
[22] No seu colo de cambraia...
[23] Choram à noite esmeraldas
[24] Nos alvos cílios da praia.
[25] E a brisa, ao sopé das selvas,
[26] Vem murmurar-lhe – saudade;
[27] São romances estudados
[28] Nas horas da soledade.
[29] Traz-lhe o passado uma história,
[30] Uma bíblia sem fim...
[31] As letras são bagas d’oiro,
[32] As folhas são de jasmim.
[33] Ai, que filhos tão queridos
[34] Ali encerrados são!
[35] Quanto cérebro de César!
[36] Quantas almas de Catão!
[37] E... mortos são! Suas campas
[38] São colunas do dossel;
[39] Cada cipreste sem folhas
[40] Simboliza-te um laurel!
[41] Ao claro luar dormida
[42] Quanto é bela essa mansão!
[43] As cruzes jazem deitadas
[44] No regaço do chorão.
[45] Às vezes, a lua espreita
[46] O lajedo sepulcral,
[47] E recua a chama fria
[48] Do seu trêmulo fanal.
[49] E o euro, que se arrebata
[50] Nos frouxéis dos laranjais,
[51] Vem perguntar-te o passado
[52] Nas ondinas de cristais.
COSTA, Francisco Lobo da. Dispersas. Rio Grande: Americana, 1910.
A função sintática do termo sublinhado em “Ergue a fronte, minha terra,” (verso 1) é
PELOTAS
[1] Ergue a fronte, minha terra,
[2] Princesa cá das florestas!
[3] Veste o manto do noivado,
[4] Arcanjo de dulias festas...
[5] Como simulas a aurora
[6] No seu carro do infinito!
[7] Sorris ao mundo sentada
[8] No teu trono de granito.
[9] Garças aéreas, pairai...
[10] Condores: quebrai as asas!
[11] Sol, arrefece esse fogo,
[12] Tão forte, com que me abrasas!
[13] Garça! no voo mais puro
[14] Cruza o ninho do cantor!
[15] Brilha mais seu diadema
[16] Que o sol o esplendor.
[17] Sentada em verde colina,
[18] Mirando o teto natal,
[19] Nos dedos brancos perpassa
[20] Fios d’oiro e de cristal...
[21] São rios, que se deslizam
[22] No seu colo de cambraia...
[23] Choram à noite esmeraldas
[24] Nos alvos cílios da praia.
[25] E a brisa, ao sopé das selvas,
[26] Vem murmurar-lhe – saudade;
[27] São romances estudados
[28] Nas horas da soledade.
[29] Traz-lhe o passado uma história,
[30] Uma bíblia sem fim...
[31] As letras são bagas d’oiro,
[32] As folhas são de jasmim.
[33] Ai, que filhos tão queridos
[34] Ali encerrados são!
[35] Quanto cérebro de César!
[36] Quantas almas de Catão!
[37] E... mortos são! Suas campas
[38] São colunas do dossel;
[39] Cada cipreste sem folhas
[40] Simboliza-te um laurel!
[41] Ao claro luar dormida
[42] Quanto é bela essa mansão!
[43] As cruzes jazem deitadas
[44] No regaço do chorão.
[45] Às vezes, a lua espreita
[46] O lajedo sepulcral,
[47] E recua a chama fria
[48] Do seu trêmulo fanal.
[49] E o euro, que se arrebata
[50] Nos frouxéis dos laranjais,
[51] Vem perguntar-te o passado
[52] Nas ondinas de cristais.
COSTA, Francisco Lobo da. Dispersas. Rio Grande: Americana, 1910.
Em “Garças aéreas, pairai...” (verso 9), o verbo está no
Para o teste seguinte, analise as afirmativas e assinale a opção correta.
I. Embora sua obra esteja quase sempre ligada aos aspectos realistas e naturalistas, Machado de Assis pôs em cena situações que desnudam os problemas intimistas e econômicos das grandes metrópoles.
II. Uma característica importante a ser ressaltada na obra de João Cabral de Melo Neto é a experimentação com a fonética e fonologia, uma vez que brinca com a língua portuguesa, reinventando sons, ruídos e criando termos onomatopaicos.
III. A matriz do mundo poético de Mário Quintana é a sua cidade natal, aquela Porto Alegre mítica e realíssima, onde o poeta viveu tão pouco tempo.