Questões
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O tema da liberdade foi abordado ao longo da História por inúmeros filósofos. Aristóteles, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Kant e Nietzsche foram alguns deles. Para Nietzsche, alimentamos uma falsa sensação de vontade autônoma, pois, ao fazermos nossas escolhas por meio da razão, nos guiamos por padrões e valores previamente estipulados. Já Kant constrói sua Crítica da Razão Prática assumindo a liberdade como um fato e condicionando-a ao uso autônomo da razão.
Em relação à liberdade, as perspectivas de Nietzsche e Kant
Os novos meios de comunicação e de transporte permitem que partes de um mesmo produto sejam fabricadas em diferentes países. Uma empresa alemã pode contratar um escritório de design sueco, adquirir componentes eletrônicos tailandeses, fabricar peças na China e montar o produto e vendêlo no Brasil.
Esse avanço nas comunicações e nos transportes, historicamente, permitiu
O Estado se enfraquece à medida que sua soberania é pressionada por organizações supranacionais, tais como ONU, OEA, OTAN, UE, OMC, BIRD, FMI, OPEP e G8, uma vez que, para tomar decisões internas, frequentemente os Estados devem levar em consideração os acordos feitos no âmbito dessas organizações.
ALVES, P. R. e Maia, T. Globalização: considerações contemporâneas. Revista Diálogos Interdisciplinares. V. 2, n. 2, 2013 (adaptado).
A soberania é questionada à medida que a interdependência global e a submissão às organizações intergovernamentais e às organizações não governamentais internacionais aumentam, o que pressiona o poder político a se adequar à globalização para recuperar a soberania e a legitimidade.
Disponível em: https://revistas.brazcubas.br. Acesso em: nov. 2018 (adaptado).
Os textos anteriores destacam o papel das organizações intergovernamentais no processo de globalização.
Esse papel é exemplificado pela atuação do(a)
Imaginar que uma sociedade voltada explicitamente à satisfação das necessidades humanas vai alterar por si só os potenciais destrutivos embutidos inevitavelmente no avanço da ciência e da técnica é mais que ilusório: é expressão de prepotência.
ABRAMOVAY, Ricardo. A heurística do medo, muito além da precaução. Estudos avançados. São Paulo, v. 30, n. 86, jan.-abr. 2018, p. 176.
Considerando-se o trecho anterior e o fato de que a vida social tem-se transformado continuamente a partir de mudanças da ciência, da técnica e da tecnologia, deduz-se que
Quando pensamos em memória, temos de começar pelo esquecimento. A dinâmica da memória individual consiste numa interação perpétua entre lembrar e esquecer. Lembrar algumas coisas implica esquecer outras (...). Podemos distinguir entre duas formas de esquecimento, uma mais ativa, a outra, mais passiva. O esquecimento ativo está ligado a atos intencionais, como o de jogar fora ou destruir. (...) A forma passiva do esquecimento relaciona-se, por outro lado, a atos não intencionais, como os de perder, esconder, dispersar, negligenciar, abandonar ou deixar algo para trás. Nesses casos, os objetos não são destruídos; apenas saem dos quadros de atenção, valoração ou utilidade.
ASSMANN, Aleida. Canon and archive. ERLL, Astrid e NÜNNING, Ansgar. Cultural memory studies: an international and interdisciplinary handbook. (Orgs.): Berlim: Walter de Gruyter, 2008, p. 97-8 (trecho traduzido e adaptado).
Com respeito à produção da memória por diferentes sociedades em diferentes épocas, um processo de esquecimento passivo, tal como descrito no trecho anterior, remete à
Entre as regras da moral provisória que guiará minhas ações enquanto eu não estiver de posse da verdade, a primeira consiste em obedecer às leis e aos costumes do meu país e agir segundo as opiniões mais moderadas dos homens mais sensatos do meio em que vivo; a segunda, em ser firme e decidido nas ações e nas opiniões que escolher, e agir como um viajante perdido na floresta que, em vez de perambular de um lado para outro, anda o mais reto que puder na mesma direção.
DESCARTES, R. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 27-9 (adaptado).
Suponha que uma pessoa tenha comido algo em um estabelecimento comercial de venda de mercadorias e só tenha se lembrado de que não havia pagado a conta após ter saído da loja.
Considerando a forma como Descartes pensa a conduta do indivíduo na sociedade, a pessoa que se esqueceu de pagar pelo que comeu na referida loja, tendo tomado uma decisão consciente,