Questões de Português - Gramática - Sintaxe - Verbo Transitivo
Leia com atenção o texto a seguir:
Fonte: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-15-02-2022-1.2613280
Dicionário
Definições de Oxford Languages· Saiba mais
verbo
1. transitivo direto fazer ir longe; arremessar, lançar. "d. flechas"
2. transitivo direto POR METÁFORA lançar, enviar (olhar). "disparou um olhar furioso"
https://www.google.com/search?q=disparar&rlz=1C1GCEB_enBR991BR991&oq=disparar&aqs=chrome..69i57j0i512l9.2385j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Assinale a afirmativa CORRETA sobre o verbo disparar e suas cognatas:
Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder à questão.
Juno e Flora e outras divindades mitológicas
O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1.
(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)
1cocotte: mulher jovem e atraente.
A oração “Fomos atendidos por Dona Flora” está na voz passiva.
A oração correspondente na voz ativa, que mantém o sentido original, contém a forma verbal
Leia atentamente a tirinha a seguir para responder à questão 10.
No último quadrinho, há uma oração subordinada substantiva: “Não se esqueçam de que uma mãe cansada bate com menos força”. A oração sublinhada completa o sentido da forma verbal “esqueçam”, pois a regência do verbo encontra-se relacionada ao contexto comunicacional, requisitando o uso da preposição.
A partir dessas reflexões, assinale a alternativa que justifica corretamente o emprego da regência do verbo “esquecer” presente na tirinha.
Leia o texto a seguir para responder a QUESTÃO
Texto
As Crianças Chatas Não posso.
Não posso pensar na cena que visualizei e que é real. O filho está de noite com dor de fome e diz para a mãe: estou com fome, mamãe. Ela responde com doçura: dorme. Ele diz: mas estou com fome. Ela insiste: durma. Ele diz: não posso, estou com fome. Ela repete exasperada: durma. Ele insiste. Ela grita com dor: durma, seu chato! Os dois ficam em silêncio no escuro, imóveis. Será que ele está dormindo? - pensa ela toda acordada. E ele está amedrontado demais para se queixar. Na noite negra os dois estão despertos. Até que, de dor e cansaço, ambos cochilam, no ninho da resignação. E eu não aguento a resignação. Ah, como devoro com fome e prazer a revolta.
Fonte: LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 23.
Sobre aspectos morfossintáticos e semânticos, assinale a alternativa INCORRETA.
Releia este fragmento do texto:
“você acabou de comprar remédios, e a atendente lhe oferece vitaminas. Três dias depois que visitou uma livraria e adquiriu livros, chega um e-mail da loja alegando que você não tem aparecido. [...] Todos correm atrás de dinheiro.”
Considerando a transitividade verbal e a estrutura dos períodos desse fragmento, o(s) verbo(s)
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Texto
Nem aqui, nem lá: os efeitos da transnacionalidade sobre os migrantes*
Ao se mudar para um novo país, um imigrante enfrenta as dificuldades da distância de amigos e de familiares e, a curto prazo, sofre adversidades no processo de integração. Por mais que uma rede de contatos se forme aos poucos, com a distância, os obstáculos são enfrentados sozinhos, e enquanto o migrante estiver fora de seu país de origem, vai passar por uma situação comumente conhecida como “nem aqui, nem lá.”
Nem aqui, pois dificilmente o imigrante ficará 100% integrado, sempre levando consigo a cultura e os costumes do país de origem. E nem lá, pois, enquanto estiver afastado, estará distante de seu país de residência habitual, perdendo acontecimentos importantes e querendo estar próximo dos entes queridos. Assim é a vida de todos que escolhem ou que precisam continuar suas vidas longe de seus países de origem.
Quer seja um imigrante, quer seja um refugiado, os momentos difíceis são os mesmos no que diz respeito à cultura, aos entes queridos e aos momentos para se dividir. Estar com alguém do mesmo país ameniza as dificuldades, e com a tecnologia fica relativamente possível estar mais próximo, mas ainda assim, estar em outro país, longe dos costumes e da vida habitual, mexe com todos aqueles que emigram.
Como nação, as pessoas geralmente dividem um sentimento de identidade e de pertencimento, envolvendo uma consciência nacional. O Brasil, tendo sempre sido um país que acolheu e acolhe diversas nacionalidades, fez da heterogeneidade algo natural.
No entanto, para que essa identidade coletiva seja formada, geralmente há um conjunto de dialetos, de línguas, de religião nacional, de cidadania, de serviço militar, de sistema educacional, hinos e bandeiras que precisam ser usados como ferramentas para criar algo mais homogêneo. É preciso olhar para a sociedade que está recebendo e perceber suas características. Mas como os imigrantes podem perceber as mudanças que estão ocorrendo no processo migratório? É uma dinâmica que muitas vezes leva ao “nem aqui, nem lá”. Através da assimilação, os imigrantes aos poucos deixariam de lado sua cultura do país de origem e se tornariam parte do país que os recebeu. Com a integração, no entanto, ambas as culturas se acomodam: os recém-chegados se adaptam gradualmente, mas há também transformações no país que decide hospedar.
Desse modo, o “nem aqui, nem lá”, um efeito da transnacionalidade, é um processo simultâneo que mexe com os imigrantes nos países de destino e seu envolvimento com a sociedade local. O que pode minimizar esse choque são comunidades que promovam a incorporação desses imigrantes, para que haja esforços mútuos das nacionalidades envolvidas e essas saiam ganhando com um ambiente mais diverso e plural.
Ao mesmo tempo, a transnacionalidade permite que esses indivíduos mantenham identidades múltiplas, contatos e afiliações. Esse fenômeno tem efeitos positivos e negativos, tanto para aqueles que se mudam para outro país, como para os que ficam. Como impactos negativos, pode ser mencionado que geralmente pessoas transnacionais têm que lidar com um sentimento de não pertencimento, quando inicialmente é difícil se estabelecer em um lugar onde eles tentam fazer parecer como um lar. Além disso, alguns expatriados podem viver numa “bolha nacional” fora de seu país de origem, não dispostos a integrar, nem de aprender a língua ou fazer alguns esforços para se adaptar à nova cultura. Como pontos positivos, os transnacionais têm a possibilidade de enviar remessas e de dividir conhecimentos e experiências culturais com os que ficaram para trás.
Migrantes transnacionais têm que lidar com desafios diferentes quando se movem. Embora pudesse ser dito que seja mais fácil migrar agora por conta da tecnologia e lugares mais heterogêneos, ainda é difícil passar por um processo de integração, algo que depende dos esforços dos imigrantes, pois a integração é uma via de mão dupla, que pode ser amenizada quando a população local é mais aberta ao diverso e ao acolhimento.
*Migrante: o que muda de lugar, de região ou de país. (DICIONÁRIO ON LINE). Disponível em: www.dicio.com.br/migrante/. Acesso em: 30 jan. 2020 (adaptado).
Leia as afirmativas a seguir:
I. Em: “[...] enquanto o migrante estiver fora de seu país de origem” (1º parágrafo), o substantivo em destaque é classificado na gramática normativa como um substantivo comum de dois gêneros, o que significa que a distinção é feita com artigos “o, a, um, uma” ou de outros determinantes.
II. Em: “Assim é a vida de todos os que escolhem ou precisam continuar suas vidas longe de seus países de origem” (2º parágrafo), o elemento em destaque indica uma conclusão em relação ao que foi dito anteriormente.
III. Em: “Além disso, alguns expatriados podem viver numa “bolha nacional” fora do seu país de origem” (7º parágrafo), as aspas, utilizadas pela autora, servem para conferir destaque à expressão metaforicamente utilizada.
IV. Em: “Embora pudesse ser dito que seja mais fácil migrar agora por conta da tecnologia” (8º parágrafo), o verbo em destaque possui transitividade verbal direta e indireta, ou seja, ele precisa, nesse contexto, de dois complementos para concluir o seu sentido.
Assinale a alternativa CORRETA.
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