Questões de História - História do Brasil - República (1889 - ...)
A Guerra de Canudos aconteceu de novembro de 1896 a outubro de 1897 no sertão da Bahia, em uma fazenda improdutiva ocupada por Antônio Conselheiro e seus mais de 20 mil seguidores. Era um povo sem posses, que recusou a exploração senhorial e buscou uma terra para seu sustento.
Teve caráter messiânico por conta das pregações do beato, mas envolvia a luta contra a fome, a miséria e a seca nordestina, região desassistida pelo governo federal. A destruição de Canudos aconteceu depois de quatro tentativas: duas do governo da Bahia junto à Igreja e aos coronéis; e as outras duas pelo exército brasileiro. O exército só conseguiu vencer na quarta tentativa, com o envio de canhões e 5 mil homens que mataram cerca de 25 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças.
https://tinyurl.com/2p392kzv%20Acesso%20em:%2021.08.2023.%20Adaptado.
O jornalista Euclides da Cunha foi correspondente de um jornal de São Paulo na Guerra de Canudos. Com base na sua vivência, ele escreveu o livro Os Sertões, publicado pela primeira vez em 1902. Em uma passagem do livro, ele escreveu que
“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro: Record, 1998.
Com base nos textos, é correto afirmar que essa guerra ocorreu durante o
Observe o mapa da expansão da cafeicultura nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX.
Atlas Histórico Escolar. Rio de Janeiro, MEC, 1996.
Sobre o papel da cafeicultura na dinâmica territorial dessas áreas, é correto afirmar:
Leia o excerto.
Na visão predominante daqueles dias, desenvolver significava avançar sobre a floresta. A mentalidade era de uma verdadeira batalha entre civilização e natureza. A cerimônia de inauguração do primeiro trecho, com 1 253 quilômetros, ocorreu em um ponto a cinco quilômetros de Altamira, com a presença do então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici.
https://tinyurl.com/2dfjld27%20Acesso%20em:%2018.08.2023.
O trecho faz referência à
Leia o texto abaixo.
Após a derrubada do presidente João Goulart, o Brasil se tornou importante base contrarrevolucionária e aliado estratégico da política dos Estados Unidos (EUA) na região, capacitando militares de outros países em cursos de ação contraguerrilheira, técnicas de interrogatório e métodos de repressão. Além de dar apoio permanente à ditadura do Paraguai, as ações mais ousadas do Brasil nesse período foram a participação no golpe de Estado que derrubou o governo do general Juan José Torres, na Bolívia, e a preparação do plano para invadir o Uruguai – denominado Operação 30 Horas - caso ocorresse a possibilidade de uma vitória eleitoral da Frente Ampla no processo eleitoral de 1971.
PADRÓS, E. S.; SIMÕES, S. A ditadura brasileira e o golpe de estado chileno. Outros Tempos, v. 10, n. 16, p. 233, 2013.
Com relação à política externa da ditadura civil-militar, considere as afirmações abaixo.
I - Atuou em consonância com os interesses políticos e econômicos dos Estados Unidos para exercer um controle sobre possíveis avanços das forças de esquerda no continente.
II - Manteve uma política neutra em relação às realizações de eleições democráticas nos países vizinhos, ainda que elas pudessem conduzir à vitória de partidos de esquerda.
III- Buscou uma aproximação com agentes repressivos dos países vizinhos como forma de monitorar as atividades de políticos brasileiros de oposição que se encontravam no exílio.
Quais estão corretas?
Veja a imagem a seguir:
Getúlio Vargas e seu busto esculpido pelo americano Jo Davidson.
Fonte: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1596042613668160-imagensdo-estado-novo-1937-45.
Sobre o Estado Novo (1937-1945) é INCORRETO afirmar que
memorialdademocracia.com.br
Criada durante o governo de Getúlio Vargas (1950-1954), em um contexto de intensos debates e mobilizações associados à campanha “O petróleo é nosso”, a Petrobras se vinculou, naquela época, à valorização da “bandeira nacionalista”, conforme se observa no cartaz.
No que diz respeito à exploração do petróleo, essa valorização esteve manifesta na seguinte atribuição da empresa:
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