Questões de Filosofia - Filosofia medieval
Tomás de Aquino, filósofo do período medieval, tem a sua teoria marcada por uma
Se havia um tipo humano a excluir do panorama do homem medieval era precisamente o do homem que não crê, o tipo a que, mais tarde, se chamará libertino, livre pensador, ateu.
(Jacques Le Goff (direção). O homem medieval, 1989.)
O homem medieval era essencialmente definido
Santo Agostinho refletiu sobre as questões do ensino e do aprendizado, observando que os mestres têm grande importância no ensino porque, por meio de palavras, podem ensinar. No entanto, não bastam as palavras exteriores para o conhecimento verdadeiro, é preciso o auxílio do mestre interior, conforme afirma De Magistro:
“No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa por fora, mas a verdade que dentro de nós preside a própria mente, incitados talvez pelas palavras a consultá-la. Quem é consultado, ensina verdadeiramente, e este é Cristo, que habita, como foi dito, no homem interior, isto é, a virtude incomutável de Deus e a sempiterna Sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela a cada um quanto é permitido pela sua própria boa ou má vontade.”
SANTO AGOSTINHO. De Magistro. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, Capítulo XI, p. 319.
De acordo com o trecho, deduz-se que o papel do ensinamento de mestres é
“O homem tem o poder de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Ser livre é decidir e agir como se quer, sem qualquer determinação causal, quer seja exterior (ambiente em que se vive), quer seja interior (desejos, caráter). Mesmo admitindo que essas forças existam, o ato livre pertence a uma esfera em que se perfaz a liberdade humana. Ser livre é ser incausado”.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. p. 316.
A questão do livre-arbítrio (do latim liberum arbitrium) foi muito debatida no período da Idade Média e nos séculos XVI e XVII, de modo específico no tocante à possível incompatibilidade entre a onipotência divina e a liberdade humana, embora alguns pensadores não admitam que ambas sejam incompatíveis.
Considerando esse tema, sobre o livre-arbítrio, pode-se afirmar:
O filósofo e monge dominicano São Tomás de Aquino (1225 – 1274 d.C.) elaborou uma filosofia que estava fundada em dois pilares principais: a fé cristã e a filosofia de Aristóteles (384 – 322 a.C.).
A respeito da filosofia tomista, é INCORRETO afirmar que Tomás de Aquino
“O homem tem o poder de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Ser livre é decidir e agir como se quer, sem qualquer determinação causal, quer seja exterior (ambiente em que se vive), quer seja interior (desejos, caráter). Mesmo admitindo que essas forças existam, o ato livre pertence a uma esfera em que se perfaz a liberdade humana. Ser livre é ser incausado”.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. p. 316.
A questão do livre-arbítrio (do latim liberum arbitrium) foi muito debatida no período da Idade Média e nos séculos XVI e XVII, de modo específico no tocante à possível incompatibilidade entre a onipotência divina e a liberdade humana, embora alguns pensadores não admitam que ambas sejam incompatíveis.
Considerando esse tema, sobre o livre-arbítrio, pode-se afirmar: