Questões de Literatura - Literatura brasileira - Escolas Literárias - Romantismo
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
Os versos acima podem ser atribuídos a uma tendência e a um escritor fundamentais para a consolidação do romantismo no Brasil.
Assinale a alternativa que correlacione corretamente esses dois aspectos:
É característica comum ao Modernismo e ao Romantismo no Brasil a
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento a seguir, para responder à questão.
O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucuia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. [...] Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda a parte.
Fonte: ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 22. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
A partir do fragmento extraído de Grande sertão: veredas, é CORRETO afirmar que:
Em relação à correlação entre Romantismo e Modernismo, analise as afirmativas a seguir:
I. Ao passo que o Romantismo busca se libertar das raízes
europeias da colonização do Brasil, o Modernismo se volta
para as vanguardas europeias para retomá-las.
II. No Modernismo, existe uma intensificação do processo de
rompimento com a literatura europeia, em busca de uma
literatura essencialmente nacional.
III. A primeira geração romântica, ao buscar o índio como herói
nacional, o faz diferentemente do Modernismo, em que não
há a idealização comum no Romantismo.
Assinale
Leia o comentário crítico de João Pacheco, para responder à questão.
O sentimentalismo excessivo, que chegava por vezes ao pieguismo vulgar, o predomínio da imaginação, o subjetivismo avassalador, o transbordamento do eu, cansavam. Os temas se repetiam, a linguagem se descuidava, as concepções se tornavam convencionais. O emprego preferencial de alguns metros acabara por enfarar. Não menos enfadava a predileção por determinadas formas de composição, que ficaram por demais batidas. Causa de enfado era também a repetição constante do mesmo ritmo. Desgostava ainda o uso de metáforas e imagens que se haviam transformado em domínio comum. Enfim, este movimento havia perdido sua seiva e exauria-se na imitação.
(João Pacheco. A literatura brasileira, vol. III, 1963. Adaptado.)
O comentário crítico trata do esgotamento da literatura
Texto
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio tão amargo.
[5] Eu não tinha estas mãos tão sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
[10] Tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou retida
a minha face?
MEIRELES, Cecília. Retrato. In: Viagem [1939]. Rio de Janeiro, Ed. Global, 2012, p. 29
No poema Retrato, Cecília Meireles apresenta
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