Leia este texto.
Eu talvez já tenha me deparado com a situação algumas vezes, mas foi recentemente que me pus a refletir um pouco sobre como a inteligência ou alguma medida mais subjetiva dela pode interferir nos processos patológicos. Pode até parecer lógico, mas eu me via tentando explicar a um paciente coisas como prognóstico da doença e passos seguintes no tratamento, que envolvia uma mistura nem tão complexa de avaliação médica complementar associada a mudanças de hábitos de vida.
A conversa começou com: “Eu tenho um problema na coluna, eu não sei o que é, mas está marcado para o doutor colocar uma agulha para poder resolver.”
O problema é que o exame do paciente não condizia em nada com o que ele referia ter como patologia, e tampouco se justificava no quadro leve da dor, conforme referido pelo próprio paciente.
Até aí é compreensível, não cabe ao paciente conhecer sua doença de antemão, então comecei a explicar como ele poderia fazer atividades e tomar atitudes para controle da dor, sem a necessidade de procedimentos, pelo menos neste primeiro momento, claro.
A consulta ia se desenrolando e a sensação era de que apesar de toda explicação, pouco daquilo seria verdadeiramente aplicado ao cotidiano do Seu João.
Acontece que não é nenhuma novidade que Inteligência (sob diversos aspectos com os quais se desejar medi-la) tem importante influência na saúde das pessoas.
Disponível em: https://patologiaesaude.com.br/2021/02/05/. Acesso em: 27 ago. 2021 (adaptado).
Com base na progressão temática desse texto, constata-se que a composição da narrativa fundamenta um argumento organizado por