“A coprodução irlandesa-canadense Vikings, do canal History, é sucesso de público e crítica: explora personagens e eventos históricos da era de ouro da expansão viking, no século 9. [...] Tão estereotipada quanto a imagem do viking usando chifres [...] é a ideia de que os povos nórdicos eram brutos que só sabiam guerrear. „A série vai atrás de um barbarismo, tenta alimentar essa nossa visão romântica do viking como guerreiro selvagem fora do mundo cristão‟, afirma [o historiador Pablo] Miranda. [...] Episódios como a fundação do Ducado da Normandia, pelo personagem Rollo, evidenciam outras facetas dos vikings: eles não estavam interessados apenas em saquear, mas também em estabelecer colônias e, muitas vezes, até se aliar a franceses ou ingleses, lutando contra seu próprio povo. Já personagens como o monge Aethelstan e, mais recentemente, o bispo Heahmund, simbolizam a penetração da fé cristã na Escandinávia Medieval. [...] Quem se converteu primeiro foi a Dinamarca, que então fez pressão política para que os reinos sueco e norueguês fizessem o mesmo.”
(Fonte: OLIVEIRA. A. J. “O viking como ele é: especialista compara série com a história real”. Texto publicado em 20 fev de 2018. Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2018/02/oviking-como-ele-e-especialista-compara-serie-com-historia-real.html. Acesso: 29/11/2020.)
A partir da leitura do texto acima e de seus conhecimentos sobre a chamada “Alta Idade Média europeia” (período compreendido entre os séculos V e X), é possível afirmar que: