Observe o texto abaixo e responda à questão
Na Revista Veja, edição 2551, de 11 de outubro deste ano, um dos religiosos mais influentes do país, o rabino Nilton Bonder, de 59 anos, foi a personalidade entrevistada sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite aulas de religião nas escolas públicas.
O que representa a liberação pelo STF do ensino confessional religioso nas escolas públicas? Vejo nas aulas dadas por padres, pastores ou rabinos uma brecha para que a religião vire proselitismo. Colocado na base do pode ou não pode, de se é constitucional ou não, o debate acaba restrito ao plano mais rasteiro. A pergunta que deveria ser martelada o tempo todo é: o que se espera que a religião acrescente à tão combalida educação brasileira? Faltou uma reflexão sobre conteúdo. As aulas de religião deveriam abrir aos alunos uma nova dimensão de conhecimento. Mas, se divulgam uma fé, fecham o espectro do pensamento, o que é nocivo.
O senhor quer dizer então que ensinar uma religião específica faz mais mal do que bem? Pode fazer mal, sim. A identificação com um grupo tem um lado tóxico, porque há o risco de levar à cegueira. Isso acontece, por exemplo, com as torcidas de futebol, quando descambam para a irracionalidade. Não se constrói a diversidade apresentando uma única narrativa. E um professor que siga uma determinada fé provavelmente encaminhará a aula na direção que lhe pareça mais condizente com ela.
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http://veja.abril.com.br/brasil/proselitismo-nao-2/
“As aulas de religião deveriam abrir aos alunos uma nova dimensão de conhecimento. Mas, se divulgam uma fé, fecham o espectro do pensamento, o que é nocivo.” A conjunção que poderia substituir o termo destacado sem interferir no sentido é, exceto: