Para responder à questão, considere o texto abaixo.
[1] Na história do Prêmio Nobel, 40 mulheres já foram laureadas: apenas quatro em química. A primeira foi Marie Curie, em 1911. Casada com o físico Pierre Curie desde 1895, os dois faziam parte do trabalho em [5] colaboração e, juntos, descobriram que a pechblenda, um mineral descoberto por Becquerel, era rica em polônio e rádio, dois elementos mais radioativos que o urânio. A dedicação à vida de ciência, que ela conseguiu conciliar com a familiar, também custou caro [10] a Marie. Em 1934 ela morreu de leucemia, como muita gente que trabalhava com química da radioatividade antes que se conhecessem os efeitos nocivos dessa substância. Em seguida foi a vez no Nobel de sua filha Irène, [15] que dividiu o prêmio com o marido (e antigo doutorando de Marie Curie), Fréderic Joliot, em 1935. Depois de Pierre e Marie Curie terem se destacado por estudos com a radioatividade natural, sua filha alcançou a láurea máxima da ciência revelando a radioatividade [20] artificial, em que elementos que não teriam esse comportamento são induzidos a ser radioativos. Como a mãe, Irène não foi eleita para a Academia Francesa de Ciências − os respectivos maridos foram. (Maria Guimarães. Ciência, palavra (pouco) feminina. In: Pesquisa FAPESP, Suplemento especial, fevereiro de 2012. p. 13)
A afirmação validada pelo primeiro parágrafo do texto é: