Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um produto alimentício.
Em respeito a sua natureza, só trabalhamos com o melhor da natureza.
Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para levar até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos nossos consumidores querer produtos saborosos, nutritivos e, acima de tudo, confiáveis.
www.destakjornal.com.br, 23/09/2019. Adaptado. Acesso em: 03 out.2019. Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor
Leia o texto a seguir
Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.
1 O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do
2 uso de combustíveis fósseis e das queimadas, pode ter
3 consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode
4 afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da
5 Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido
6 de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais,
7 quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e
8 têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países.
O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32. Acesso em: 27 set. 2019.
O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática.
A partir dessa perspectiva, conclui-se que
Leia o texto a seguir para responder à questão
Texto I
Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte esta no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. E o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais”, diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km” que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária — que converte grandes extensões de floresta em pastagens —-, concentra cerca de 56% da população indígena do país. As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.
ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60. Acesso em: 27 set. 2019 (Adaptado)
Texto II
Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada” para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias
para a organização desse território.
ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56. Acesso em: 01 out.2019. (Adaptado)
Conclui-se corretamente do Texto I:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Cerradas as cortinas do Fórum Social Mundial (FSM), algumas evidências saltaram do palco armado em Belém para o desfile de líderes de movimentos que supostamente buscam alternativas sociais e econômicas as políticas arquitetadas em Davos. À mais cristalina foi a disparidade de reivindicações de um encontro convocado para discutir os agravos ao meio ambiente da Amazônia. Num clima em que cada movimento representado no encontro procurou puxar para sua agenda o mote das discussões, abordou-se de tudo - da liberação da maconha à defesa do sexo livre, numa pauta que atendia a todo o leque ideológico reunido no Pará. No entanto, o tema central do encontro — o desmatamento de uma região que perde um Rio de Janeiro por mês de
floresta — foi o que menos parece ter mobilizado os participantes.
Não sem motivo: o tópico há de ter criado embaraços para um dos organizadores e uma das estrelas de maior grandeza do Fórum, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, que faz vista grossa para a preocupante e indefensável realidade de que cerca de 30% da área desmatada da Amazônia é ocupada por assentamentos alinhados com a política de ocupação defendida pelo Movimento dos Sem Terras (MST). Certamente por isso, o MST preferiu alinhar-se com a banda de música bolivariana nas invariáveis canções de protesto contra o inimigo comum do FSM — o “neoliberalismo” reunido em Davos. Com o palco franqueado, os bolivarianos Hugo Chávez e Evo Morales aproveitaram os microfones para lançar suas invariáveis diatribes contra o demônio capitalista. Nada de novo no front, como se viu.
De novo mesmo, só a constatação de que o MST já não demonstra o viço que parecia esbanjar a alguns anos. Sem propostas concretas para problemas fundiários que não passem por ações radicais, O grupo saiu do encontro ressoando palavras de ordem vazias, que cabem em palanques, mas não se encaixam numa realidade mais complexa do que a ultrapassada dicotomia capitalismo X socialismo.
Duda Nogueira (O Globo, 8/02/2009). Acesso em: 01 out. 2019.
Sobre o problema do desmatamento, explorado nesse texto, um poeta francês, Jacques Prévert, dizia: “Tantas florestas arrancadas à terra / e trucidadas / acabadas / rotativizadas / Tantas florestas sacrificadas para a pasta de papel de bilhões de jornais chamando anualmente a atenção dos leitores sobre os perigos do desmatamento dos bosques e das florestas”.
A estrutura significativa do texto se baseia num tipo de linguagem figurada denominado:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Cerradas as cortinas do Fórum Social Mundial (FSM), algumas evidências saltaram do palco armado em Belém para o desfile de líderes de movimentos que supostamente buscam alternativas sociais e econômicas as políticas arquitetadas em Davos. À mais cristalina foi a disparidade de reivindicações de um encontro convocado para discutir os agravos ao meio ambiente da Amazônia. Num clima em que cada movimento representado no encontro procurou puxar para sua agenda o mote das discussões, abordou-se de tudo - da liberação da maconha à defesa do sexo livre, numa pauta que atendia a todo o leque ideológico reunido no Pará. No entanto, o tema central do encontro — o desmatamento de uma região que perde um Rio de Janeiro por mês de
floresta — foi o que menos parece ter mobilizado os participantes.
Não sem motivo: o tópico há de ter criado embaraços para um dos organizadores e uma das estrelas de maior grandeza do Fórum, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, que faz vista grossa para a preocupante e indefensável realidade de que cerca de 30% da área desmatada da Amazônia é ocupada por assentamentos alinhados com a política de ocupação defendida pelo Movimento dos Sem Terras (MST). Certamente por isso, o MST preferiu alinhar-se com a banda de música bolivariana nas invariáveis canções de protesto contra o inimigo comum do FSM — o “neoliberalismo” reunido em Davos. Com o palco franqueado, os bolivarianos Hugo Chávez e Evo Morales aproveitaram os microfones para lançar suas invariáveis diatribes contra o demônio capitalista. Nada de novo no front, como se viu.
De novo mesmo, só a constatação de que o MST já não demonstra o viço que parecia esbanjar a alguns anos. Sem propostas concretas para problemas fundiários que não passem por ações radicais, O grupo saiu do encontro ressoando palavras de ordem vazias, que cabem em palanques, mas não se encaixam numa realidade mais complexa do que a ultrapassada dicotomia capitalismo X socialismo.
Duda Nogueira (O Globo, 8/02/2009). Acesso em: 01 out. 2019.
De acordo com o texto, qual a alternativa que reflete o tema central do encontro:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Cerradas as cortinas do Fórum Social Mundial (FSM), algumas evidências saltaram do palco armado em Belém para o desfile de líderes de movimentos que supostamente buscam alternativas sociais e econômicas as políticas arquitetadas em Davos. À mais cristalina foi a disparidade de reivindicações de um encontro convocado para discutir os agravos ao meio ambiente da Amazônia. Num clima em que cada movimento representado no encontro procurou puxar para sua agenda o mote das discussões, abordou-se de tudo - da liberação da maconha à defesa do sexo livre, numa pauta que atendia a todo o leque ideológico reunido no Pará. No entanto, o tema central do encontro — o desmatamento de uma região que perde um Rio de Janeiro por mês de
floresta — foi o que menos parece ter mobilizado os participantes.
Não sem motivo: o tópico há de ter criado embaraços para um dos organizadores e uma das estrelas de maior grandeza do Fórum, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, que faz vista grossa para a preocupante e indefensável realidade de que cerca de 30% da área desmatada da Amazônia é ocupada por assentamentos alinhados com a política de ocupação defendida pelo Movimento dos Sem Terras (MST). Certamente por isso, o MST preferiu alinhar-se com a banda de música bolivariana nas invariáveis canções de protesto contra o inimigo comum do FSM — o “neoliberalismo” reunido em Davos. Com o palco franqueado, os bolivarianos Hugo Chávez e Evo Morales aproveitaram os microfones para lançar suas invariáveis diatribes contra o demônio capitalista. Nada de novo no front, como se viu.
De novo mesmo, só a constatação de que o MST já não demonstra o viço que parecia esbanjar a alguns anos. Sem propostas concretas para problemas fundiários que não passem por ações radicais, O grupo saiu do encontro ressoando palavras de ordem vazias, que cabem em palanques, mas não se encaixam numa realidade mais complexa do que a ultrapassada dicotomia capitalismo X socialismo.
Duda Nogueira (O Globo, 8/02/2009). Acesso em: 01 out. 2019.
No enunciado “Com o palco franqueado, os bolivarianos Hugo Chávez e Evo Morales aproveitaram os microfones para lançar suas invariáveis diatribes contra o demônio capitalista.
Nada de novo no front, como seviu”, O termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por: