Manguezais são ecossistemas de transição entre ambientes terrestre e aquático, específicos de regiões tropicais e subtropicais, sujeitos aos regimes das marés. No Brasil, ocupam uma área superior a 1 200000 hectares, que se estendem do litoral do Amapá até o de Santa Catarina.
A salinidade do solo provocada pelo encontro de águas do mar e do rio, assim como as cheias e as vazantes das marés trazem características singulares para essa vegetação. Em nosso litoral, os manguezais são formados basicamente por três espécies de mangue:
→ O mangue-vermelho, ou sapateiro. Seu caule, se raspado, apresenta a cor vermelha, vindo daí o nome. É a espécie mais conhecida e de fácil identificação do litoral brasileiro. Foi muito utilizado em curtumes para tingimento de couros.
→ O mangue-branco, chamado também de tinteira, localiza-se mais para o interior dos manguezais. A casca e as folhas dessa espécie podem ser usadas na medicina popular para tratar de diarreias.
→ O mangue-preto, canoé, siriúba ou sereíba. É também conhecido pelo uso em construção de canoas de um único tronco.
Em comum, eles têm raízes pneumatóforas, ou respiratórias, ocorrem em áreas alagadiças e crescem verticalmente para que haja a troca gasosa com a atmosfera, quer dizer, para que as árvores respirem.
A importância da vegetação dos manguezais está, entre outros fatores, na redução de erosão marinha, uma vez que diminui o impacto de ondas maiores na costa litorânea, além de servir de berçário para a reprodução de muitas espécies marinhas.
Desde 1965, os manguezais são considerados áreas de preservação permanente em razão de sua importância ecológica. Desde o ano 2000, o dia 26 de julho foi escolhido como Dia Mundial de Proteção aos Manguezais.
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Em relação aos ecossistemas citados no texto, é correto afirmar que são