Texto para responder às questão.
Salvador, 30 de setembro de 2013.
Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde,
Após 40 anos de atuação na área de Saúde
Mental, estou requerendo minha aposentadoria do
serviço público. Nessa área, Vossa Excelência,
desempenhei várias funções que um psiquiatra pode
[5] exercer: dirigi serviços, coordenei área técnica e exerci a
prática clínica. Confesso-lhe que saí esgotado, como
creio estarem os meus colegas da ativa e aqueles que
recentemente se aposentaram, alguns com Síndrome de
Burnout. (...)
[10] A aposentadoria, a morte ou o afastamento de
qualquer ordem de um médico do serviço público
imporia automaticamente a sua substituição, e não a
distribuição da demanda com os remanescentes, que
têm de reduzir as consultas, como em alguns casos, a
[15] exíguos 5 ou 6 minutos.
Acreditamos que, se este Ministério dotar a
área de Saúde Mental de diretrizes técnicas que tendam
a inverter essa situação – e condições existem para
isso –, o modelo poderá ser replicado nos estados e nos
[20] municípios. Só assim, eu poderei ouvir o governo tecer
loas ao SUS, sem me incomodar.
Atenciosamente,
Bernardo Assis Filho
Disponível em: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&vi ew=article&id=24190:carta-ao-ministro-da-sude&catid=46. Acesso em: 2 de agosto de 2015.
Acerca dos aspectos linguísticos desse texto, é pertinente afirmar que