Assinale a alternativa correta com relação à interpretação da charge a seguir.
TV Brasil Ano 50
Em seus cinquenta anos de existência, a televisão brasileira passou por inúmeras transformações. O aprimoramento profissional, a evolução tecnológica e a mudança da mentalidade referente à utilização do veículo fizeram com que a TV adquirisse novas características ao longo do tempo. Os anos 50 marcaram uma época de muito trabalho, improvisação e criatividade. Na busca pela audiência, aconteceram as primeiras conquistas técnicas e diversas experiências de linguagem. O objetivo era transmitir uma programação baseada no respeito ao telespectador e na ética social da época.
Na década de 1960, o público telespectador cresceu e a programação se tornou mais popular. Surgiram os comunicadores de auditório e intensificou-se a transmissão da telenovela que, recebida com grande aceitação, transformou-se no principal produto do veículo, permitindo o início de sua industrialização. A telenovela aumentou ainda mais a audiência e, consequentemente, as verbas publicitárias, além do uso da gravação em fitas de vídeo, as quais podiam ser vendidas em todo o país. Foi ainda responsável pelas primeiras ideias de formação de redes de emissoras, as quais transmitiriam um mesmo produto em diversas cidades. Por meio da telenovela, a TV iniciou sua força de manipulação social e, por essa razão, foi muito vigiada pela ditadura militar que, na época, assumia o governo do país.
Nos anos 70, época da maturidade da TV brasileira, confirmou-se sua industrialização. Devido às novas conquistas tecnológicas, como a cor e os efeitos eletrônicos,os programas passaram a ter um melhor nível de produção. Com o estabelecimento de redes via satélite, ocorreu a disseminação do veículo por todo território brasileiro. Isso acentuou a força de influência social provocada pela TV, responsável pela modificação de costumes e opiniões. As telenovelas, realizadas com muito esmero de encenação e interpretação, confirmavam a preferência popular, tanto que começaram a ser exportadas para outros países. Dessa forma, a televisão brasileira era divulgada.
Com o término da ditadura militar na década de 1980, surge uma grande variedade de programas jornalísticos (debates, entrevistas, noticiários), favorecendo diferentes formas de expressão. A religião, inclusive, foi introduzida ao meio, com a catequese eletrônica exibida em muitos programas. Surgiram também as primeiras transmissões via cabo, as produtoras independentes de vídeo (que tentavam colocar suas programações no ar por meio das grandes redes) e a expansão do aparelho de vídeo cassete residencial, que permitiria ao telespectador ampliar suas opções de programação. Mais do que nunca, a televisão exerceu sua influência no comportamento da população, induzindo-a até a eleger como presidente do país um político completamente desconhecido.
Os anos 90 continuaram trazendo à televisão novidades de expansão, de técnica e de conteúdo. Novas redes surgiram, o sistema de TV a cabo aumentou e inúmeras emissoras independentes foram inauguradas, dirigindo-se a públicos mais específicos. Surgiram novos comunicadores e a transmissão esportiva foi incentivada, o jornalismo fortaleceu o seu papel de utilidade pública e de esclarecimento social e foi introduzida a TV interativa, modalidade na qual o telespectador, por telefone, passa a decidir o final da atração exibida. A década foi marcada pela veiculação da violência em todos os tipos de programas (inclusive na telenovela, que continuou sendo a produção de maior audiência da TV), com total exploração do sensacionalismo e comercialização desenfreada, que transformou o vídeo brasileiro em uma vitrine de ofertas.
AMORIM, Edgar Ribeiro de. TV Brasil ANO 50; Centro Cultural de São Paulo. Disponível em: <http://www.centrocultural.sp.gov.br/tvano50/intro.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.
Os anos 90 continuaram trazendo à televisão novidades de expansão, de técnica e de conteúdo. Novas redes surgiram, osistema de TV a cabo aumentou e inúmeras emissoras independentes foram inauguradas, dirigindo-se a públicos mais específicos. Surgiram novos comunicadores e atransmissão esportiva foi incentivada, o jornalismo fortaleceu o seu papel de utilidade pública e de esclarecimento social e foi introduzida a TV interativa, modalidade na qual o telespectador, por telefone, passa a decidir o final da atração exibida.
Assinale a alternativa que apresenta a paráfrase do trecho selecionado.
Texto 1
Aprendemos a voar como pássaros, a nadar como peixes, mas ainda não aprendemos a singela arte de conviver como irmãos. (Martin Luther King Jr), Década de 1960.
Texto 2
Tecendo uma relação de sentido entre os textos, pode-se afirmar que
Assinale a alternativa que completa, respectivamente, as lacunas do texto a seguir:
– A excessiva predominância do cérebro explica _______ o homem tem menos instinto que os animais e ______ é que seus instintos podem algumas vezes desviar-se da regra.
SCHOPENHAUER, Arthur. As dores do mundo. Trad. José Souza de Oliveira. São Paulo: EDIPRO, 2014, p. 53.
Escolha a alternativa correta quanto à interpretação da tirinha a seguir.
A partir da leitura do poema de Patativa do Assaré e da afirmação de José Luiz Fiorin, reflita a respeito do fenômeno da variação linguística e assinale a alternativa correta.
Eu e o sertão (Patativa do Assaré)
Sertão, arguém te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô, Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
Cante lá que eu canto Cá. 9 ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
Os preconceitos aparecem quando se considera uma especificidade como toda a realidade ou como um elemento superior a todos os outros. Neste caso, tudo o que é diferente é visto seja como inexistente, seja como inferior, feio, errado. A raiz do preconceito está na rejeição da alteridade ou na consideração das diferenças como patologia, erro, vício, etc.
FIORIN, José Luiz. Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico.In: SILVA, Fábio Lopes; MOURA, Heronides Maurílio de Melo. O direito à fala: a questão do preconceito linguístico. Florianópolis: Editora Insular, 2000. p. 23-37.