Assinale a alternativa que contenha um fragmento poético que apresente o mesmo tipo de preocupação do cartunista.
Texto I
Barreira da língua
Cenário: um posto de saúde no interior do Maranhão.
– Buenos dias, señor, o que siente? – pergunta o médico.
– Tô com dor no bucho, comi uma tapioca reimosa, me deu um empachamento danado. Minha cabeça ficou
pinicando, deu até um farnizim no juízo.
– Butcho? Tapiôka? Empatchamiento? Pinicón? Far new zeen???
O trecho acima é de uma piada que circula no Hospital das Clínicas de São Paulo sobre as dificuldades de
comunicação que os médicos estrangeiros deverão enfrentar nos rincões do Brasil. (...)
(Claúdia Colucci, Folha de S. Paulo, 03/07/2013.)
Texto II
No texto "Barreira da língua", a jornalista Cláudia Collucci reproduz uma piada ouvida no Hospital das
Clínicas, em São Paulo, para criticar a iniciativa do governo de abrir a possibilidade de que médicos estrangeiros
venham a trabalhar no Brasil. Faltou dizer duas obviedades ululantes para qualquer brasileiro:
1) A maioria dos ilustres médicos que trabalham no Hospital das Clínicas teria tantas dificuldades quanto um
estrangeiro para entender uma frase recheada de regionalismos completamente desconhecidos nas rodas das classes
média e alta por onde circulam;
2) A quase totalidade deles não tem o menor interesse em mudar para uma comunidade carente, seja no interior do
Maranhão, seja num vilarejo amazônico, e lá exercer sua profissão. (...)
(José Cláuver de Aguiar Júnior, “Painel do leitor”, Folha de S. Paulo, 04/07/2013)
A frase inicial da piada apresentada no Texto I, atribuída a um fictício médico estrangeiro que teria vindo trabalhar no Brasil, permite inferir que esse profissional
Texto I
Barreira da língua
Cenário: um posto de saúde no interior do Maranhão.
– Buenos dias, señor, o que siente? – pergunta o médico.
– Tô com dor no bucho, comi uma tapioca reimosa, me deu um empachamento danado. Minha cabeça ficou
pinicando, deu até um farnizim no juízo.
– Butcho? Tapiôka? Empatchamiento? Pinicón? Far new zeen???
O trecho acima é de uma piada que circula no Hospital das Clínicas de São Paulo sobre as dificuldades de
comunicação que os médicos estrangeiros deverão enfrentar nos rincões do Brasil. (...)
(Claúdia Colucci, Folha de S. Paulo, 03/07/2013.)
Texto II
No texto "Barreira da língua", a jornalista Cláudia Collucci reproduz uma piada ouvida no Hospital das
Clínicas, em São Paulo, para criticar a iniciativa do governo de abrir a possibilidade de que médicos estrangeiros
venham a trabalhar no Brasil. Faltou dizer duas obviedades ululantes para qualquer brasileiro:
1) A maioria dos ilustres médicos que trabalham no Hospital das Clínicas teria tantas dificuldades quanto um
estrangeiro para entender uma frase recheada de regionalismos completamente desconhecidos nas rodas das classes
média e alta por onde circulam;
2) A quase totalidade deles não tem o menor interesse em mudar para uma comunidade carente, seja no interior do
Maranhão, seja num vilarejo amazônico, e lá exercer sua profissão. (...)
(José Cláuver de Aguiar Júnior, “Painel do leitor”, Folha de S. Paulo, 04/07/2013)
De acordo com o Texto II, os regionalismos usados na piada transcrita no Texto I
Site de campanha de Serra ‘corrige’ erros de português
No afã da corrida eleitoral, a emenda saiu pior que o soneto no site de campanha de José Serra, candidato à
Presidência pelo PSDB.
No endereço que leva o nome do tucano e o número do partido, “serra45″, há um espaço para o leitor
cadastrar seus dados e enviar a amigos vídeo com mensagem do candidato celebrando o 7 de setembro, dia da
Independência do Brasil.
Ainda pela manhã o internauta era convidado a digitar, “Seu Nome”, “Sua Email” e “Sua Senha”. Já à
tarde, foi feita “correção” – para enviar seus dados, o leitor deveria preencher “Sua Nome” e “Sua Email”, além de
“Sua Senha”.
(Disponível em http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/09/09/site-de-campanha-de-serra-corrige-erros-de-portugues/.)
No primeiro parágrafo do texto, faz-se referência a um ditado popular (“a emenda saiu pior que o soneto”). Essa referência se explica pelo fato de que
Site de campanha de Serra ‘corrige’ erros de português
No afã da corrida eleitoral, a emenda saiu pior que o soneto no site de campanha de José Serra, candidato à
Presidência pelo PSDB.
No endereço que leva o nome do tucano e o número do partido, “serra45″, há um espaço para o leitor
cadastrar seus dados e enviar a amigos vídeo com mensagem do candidato celebrando o 7 de setembro, dia da
Independência do Brasil.
Ainda pela manhã o internauta era convidado a digitar, “Seu Nome”, “Sua Email” e “Sua Senha”. Já à
tarde, foi feita “correção” – para enviar seus dados, o leitor deveria preencher “Sua Nome” e “Sua Email”, além de
“Sua Senha”.
(Disponível em http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/09/09/site-de-campanha-de-serra-corrige-erros-de-portugues/.)
O tipo de “erro de português” que o texto cita também ocorre na seguinte frase: