“Já não tínhamos mais nem pão para comermos apenas o polvo impregnado de morcegos, que tinham lhe devorado toda a substância e que tinham um fedor insuportável por estar empapado em urina de rato. A água que nos víamos forçados a tomar era igualmente pútrida e fedorenta. Para não morrer de fome, chegamos ao ponto crítico de comer pedaços de couro com que se havia coberto o mastro maior, para impedir que a madeira roçasse as cordas. (...)
Relato do espanhol Antônio Pigafetta, integrante da expedição marítima comandada por Fernão de Magalhães no século XVI.
Fonte: AMADO, Janaina GARCIA, Leonidas Franca. Navegar é preciso. São Paulo: Atual, 1989. P. 33, 34.
O relato acima, associado ao imaginário do expansionismo marítimo da época moderna, expressa: