Questões de Português - Leitura e interpretação de textos - Gêneros Textuais - Verbais/Dissertativo - Artigo de Opinião
“Por quê? Porque pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo. (...).
Nesse ponto as pessoas são frequentemente vítimas de uma curiosa obnubilação. Elas afirmam que o próximo tem direito, sem dúvida, a certos bens fundamentais, como casa, comida, instrução, saúde, coisas que ninguém bem formado admite hoje em dia que sejam privilégio de minorias, como são no Brasil. Mas será que pensam que seu semelhante pobre teria direito a ler Dostoievski ou ouvir os quartetos de Beethoven? (...). Ora, o esforço para incluir o semelhante no mesmo elenco de bens que reivindicamos está na base da reflexão sobre os direitos humanos.”
CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 3ª ed. revista e ampliada. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
Com base na leitura do texto, pode-se afirmar que Antonio Candido defende que o acesso a bens como a literatura e a música
“Ninguém será submetido à tortura e nem a penalidades ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”.
(Artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela ONU em 10/12/1948)
Assinale a alternativa correta.
O acesso às Práticas Corporais/Atividades Físicas (PC/AF) é desigual no Brasil, à semelhança de outros indicadores sociais e de saúde. Em geral, PC/AF prazerosas, diversificadas, mais afeitas ao período de lazer estão concentradas nas populações mais abastadas. As atividades físicas de deslocamento, trajetos a pé ou de bicicleta para estudar ou trabalhar, por exemplo, são mais frequentes na classe social menos favorecida. Aqui, há uma relação inversa e perversa entre variáveis socioeconômicas de acesso as PC/AF. As maiores prevalências de inatividade física foram em mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, negros, pessoas com autoavaliação de saúde ruim ou muito ruim, com renda familiar de até quatro salários mínimos por pessoa, pessoas que desconhecem programas públicos de PC/AF e residentes em áreas sem locais públicos para a prática.
KNUTH, A. G.; ANTUNES, P. C. Saúde e Sociedade, n. 2, 2021 (adaptado).
O fator central que impacta a realização de práticas corporais/atividades físicas no tempo de lazer no Brasil é a
Leia os textos a seguir.
Vídeo-minuto, como o próprio nome diz, é um formato de vídeo com até 60 segundos. Pode ser utilizado para exibir produções audiovisuais curtas, de ficção ou não ficção, para apresentar boletins de notícias durante a programação de uma emissora ou mesmo veicular notícias nas redes sociais, para relatar brevemente os resultados de uma pesquisa, para fazer a propaganda de um produto ou serviço, para fazer uma apresentação pessoal, entre outros. Enfim, o vídeo-minuto é um formato de vídeo que, a princípio, pode servir a qualquer gênero audiovisual que se encaixe em 60 segundos. Sendo assim, vídeos-minuto podem ser classificados como gêneros multissemióticos ou multimodais (ROJO, 2014).
SILVA, Jonathan Zotti da O vídeo-minuto como prática de imprensa escolar. Trabalho de conclusão de curso (Especialização) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Centro de Estudos Interdisciplinares em Novas Tecnologias da Educação, Mídias na Educação, Porto Alegre, BR-RS, 2018, p. 32. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/200665. Acesso 08/10/2022
A questão da curta duração do vídeo-minuto também é um ponto importante, levando em conta todas as etapas: a produção do material, a adequação aos espaços de publicização, como as redes sociais referidas, e mesmo pensando em alcance e no perfil do público, considerando que um vídeo breve, em tais canais de divulgação, tem mais possibilidades de ser visualizado por completo.
SILVA, Suéllen Rodrigues Ramos; CARVALHO, Danielle Abrantes de MENEZES; Lima, Maria de Lourdes Pereira; SILVA, Liliane Cunha; COSTA FILHO, José Moacir Soares. OS GÊNEROS DIGITAIS NA BNCC E AS POTENCIALIDADES DO VÍDEO-MINUTO. Disponível em minuto digital genres in bncc and // › › w Acesso 08/10/2022
Levando em consideração as ideias dos textos, é CORRETO afirmar que o vídeo-minuto
Leia o texto para responder à questão.
A origem da coxinha é rodeada de histórias e lendas.
Há quem diga que ela foi criada em Limeira, no século XIX, e estaria ligada a um dos filhos da Princesa Isabel que comia apenas coxas de galinha. Dizem que, certa vez, a cozinheira não tinha número suficiente de coxas dessa ave para o menino e, por medo de represálias, resolveu transformar uma galinha inteira em coxas. Desfiando-lhe a carne e preparando uma massa de batatas, ela teria tentado recriar uma coxa de galinha.
Outros defendem que o salgadinho foi criado em São Paulo, durante o processo de industrialização, para oferecer um lanche mais barato e durável do que as tradicionais coxas de galinha, que eram vendas certeiras nas portas de fábricas.
Entretanto, a tese mais apoiada é que a receita original da coxinha é francesa e que foi modificada no Brasil, como demonstra a receita de “Coxas de frangas ou galinhas novas”, presente em um livro de 1780:
“Tomem doze coxas de galinhas, desossem-nas, recheiem-nas, e que levem no meio um pouco de salpicão, (…) fechem as coxas muito bem com barbante e agulha; depois de bem aradas, ponhamnas a cozer (…) estando cozidas, passem-nas por ovos batidos, cubram-nas muito bem duas vezes de pão ralado fino e fritem-nas com manteiga de porco bem quente.”
https://tinyurl.com/334bw4zb%20Acesso%20em:%2021.02.2023.%20Adaptado.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Muitos escravos e libertos recorriam aos orixás para resolver diferentes tipos de problema. Aos poucos, a crença nos orixás foi se desenvolvendo e, no século XIX, deu origem ao Candomblé. Essa religião era formada por “irmãos de fé”, pessoas que acreditavam nos orixás e que se reuniam em torno de uma mesma casa ou terreiro. Nesse espaço, que era comandado por uma mãe de santo ou um pai de santo, além de realizar suas cerimônias religiosas, entrar em contato com seus deuses e buscar respostas por meio de jogos de adivinhação (como o jogo de búzios), muitos escravos e libertos conseguiram formar outra família, família essa que muito se assemelhava com as grandes linhagens existentes em diversas localidades africanas.
(Ynaê Lopes dos Santos. História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)
O texto caracteriza o Candomblé como
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