Questões de Sociologia - Teoria Sociológica - Sociologia Contemporânea
A Sociologia Ambiental, não restrita às discussões sobre a questão do meio ambiente e o engajamento político a favor da preservação da natureza, se caracteriza por ser um ramo de estudos que investiga os valores culturais e as crenças que motivam as pessoas a “usarem o meio ambiente num sentido particular” (BUTTEL, 1992) e cuida de explicar e entender as eventuais implicações para os consensos, as divergências e os conflitos sociais em torno de tal temática importante para o desenvolvimento sustentável das sociedades contemporâneas. De forma sintética, esta especificidade sociológica possui o foco na compreensão e explicação dos fenômenos sociais envoltos na busca pelo equilíbrio entre sociedades humanas e natureza.
BUTTEL, Frederick H. A sociologia e o meio ambiente: um caminho tortuoso rumo à ecologia humana. Perspectivas, São Paulo, nº. 15, p. 69-94. 1992.
No que diz respeito à Sociologia ambiental, assinale a afirmação verdadeira.
Zygmunt Bauman (1925-2017), sociólogo autor de debates teóricos sobre a pós-modernidade ou, como ele denomina, a modernidade líquida, faz uma análise crítica ao que ele chamou de “amizade Facebook”, própria desses tempos de redes sociaisvirtuais e das novas tecnologias de comunicação e informação. Em entrevista concedida ao projeto Fronteiras do Pensamento no ano de 2011, que é parte da programação do Café Filosófico CPFL – tal entrevista de Bauman é facilmente encontrada no site de compartilhamentos de vídeos Youtube –, este sociólogo conta que um “viciado em Facebook” se gabou que tinha feito em um dia, apenas, 500 novas amizades, nesta referida rede social-virtual. Bauman retrucou, no entanto, dizendo que ele, na época com 86 anos, não tinha conseguido ter tantos amigos durante toda a sua vida. Porém, Bauman afirma que, provavelmente, os significados de “amigo” que ele e o referido “viciado em Facebook” possuem não são os mesmos, mas são, na verdade, bem diferentes.
Sobre os significados dessa “amizade Facebook” e da concepção de “amigo” que Bauman aponta ser diferente, é correto dizer que
Hoje poderíamos acrescentar a última e talvez a mais formidável forma de tal dominação: a burocracia, ou o domínio de um intrincado sistema de departamentos, no qual homem algum pode ser tido como responsável, e que poderia ser chamado com muita propriedade o domínio de Ninguém. (Se, de acordo com o pensamento político, identificarmos a tirania como um tipo de governo que não responde por seus próprios atos, o domínio de Ninguém é claramente o mais tirânico de todos, uma vez que não existe alguém a quem se possa solicitar que preste conta por aquilo que está sendo feito. É esse estado de coisas que torna impossível a localização da responsabilidade e a identificação do inimigo, que figura entre as mais potentes causas da inquietação rebelde que reina em todo o mundo, de sua natureza caótica, e de sua perigosa tendência a descontrolar-se.) Hannah Arendt. Sobre a violência.
Hannah Arendt. Sobre a violência.
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana (...)
Constituição Federal de 1988, Capítulo V.
Democracia e tirania consistem em fenômenos políticos presentes no Ocidente desde a Grécia antiga, entretanto a burocracia é uma forma de dominação mais próxima dos dias atuais, vinculada à tirania no texto de Hannah Arendt.
A antiga condição de emprego construía, por assim dizer, a vida humana, que podia ser planejada. Tanto os trabalhadores como os donos de fábrica sabiam muito bem que iriam se encontrar novamente amanhã, no ano seguinte, pois os dois lados dependiam um do outro. E porque todos sabiam disso podiam brigar uns com os outros, mas no final tendiam a concordar com um modus vivendi. Bem, nada disso existe hoje. A maioria das pessoas não pode planejar seu futuro muito tempo adiante.
PALLARES-BURKE, M. L. G. Entrevista com Zygmunt Bauman. Tempo Soc., n. 1, 2004 (adaptado).
No trecho da entrevista, o sociólogo Zygmunt Bauman analisa as modificações no mundo do trabalho e suas repercussões no que se refere à
Em A Sociologia de Anthony Giddens, (Rio de Janeiro: Vozes, 2016), Jean Nizet afirma que uma das principais contribuições do sociólogo inglês Anthony Giddens, autor de A Constituição da Sociedade (1984) e As Consequências da Modernidade (1991), foi romper as barreiras entre as diversas disciplinas (história, geografia, filosofia, sociologia, economia, linguística, etc). Os seus primeiros trabalhos são conhecidos por revisar as bases teóricas clássicas da tradição sociológica, lançando um novo olhar sobre as bases fundantes da Sociologia, que viria acompanhado de um novo quadro metodológico. Uma das principais críticas feitas por Giddens aos autores clássicos é o legado negativo dos dualismos presentes na produção teórica da Sociologia.
Sobre os estudos de Giddens sobre a teoria social clássica e sua “teoria da estruturação”, é CORRETO afirmar.
Ao mesmo tempo, graças às amplas possibilidades que tive de observar a classe média, vossa adversária, a rapidamente conclui que vós tendes razão, inteira razão, em não esperar dela qualquer ajuda. Seus interesses são diametralmente opostos aos vossos, mesmo que ela procure incessantemente afirmar o contrário e vos queira persuadir que sente a maior simpatia por vossa sorte. Mas seus atos desmentem suas palavras.
ENGELS, F. À situação da classe trabalhadora na ingisterra São Paulo Botempo, 2010
No texto, o autor apresenta delineamentos éticos que correspondem ao(s)
Faça seu login GRÁTIS
Minhas Estatísticas Completas
Estude o conteúdo com a Duda
Estude com a Duda
Selecione um conteúdo para aprender mais: