Questões de Literatura - Textos Literários
Sobre a estrutura narrativa da obra A hora da estrela, de Clarice Lispector, é CORRETO afirmar que:
Leia o fragmento para responder a QUESTÃO.
Moira Fernandes morava numa casa espaçosa, pintada de verde-seco, com uma larga varanda a toda a volta e um pequeno jardim nas traseiras. O piso da varanda, em cerâmica, formando desenhos geométricos, em tons de azul, trouxe-me memórias de infância. Na cozinha, na casa do Huambo, o piso era idêntico. Ou talvez não fosse, mas é assim que o imagino. Os meus irmãos e eu passávamos muito tempo sentado à mesa da cozinha. A avó preparava-nos o lanche, depois que retornávamos da escola: limonada com limões colhidos no próprio quintal, bolo e torradas. Lembrei-me da luz que deslizava através da porta aberta e se estirava, rebrilhando, no azul-celeste.
Fonte: AGUALUSA, José Eduardo. A sociedade dos sonhadores involuntários. São Paulo: Planeta, 2017, p. 94. [Fragmento]
É CORRETO afirmar, sobre esse fragmento de A sociedade dos sonhadores involuntários, de José Eduardo Agualusa, que o narrador
Uma indústria de ração animal produz três tipos de ração para cavalos. Para cada 300 g de ração, verificouse que
• a ração I tem 20 g, 60 g e 60 g dos nutrientes A, B e C, respectivamente.
• a ração II tem 40 g, 90 g e 90 g dos nutrientes A, B e C, respectivamente.
• a ração III tem 60 g, 90 g e 60 g dos nutrientes A, B e C, respectivamente.
Um veterinário avaliou que certo cavalo precisa, diariamente, de 140 g do nutriente A, 300 g do nutriente B e 280 g do nutriente C.
Quantos gramas de cada tipo de ração devem ser misturados para que se tenha a quantidade desejada de nutrientes?
Assinale a alternativa CORRETA em relação à obra Grande sertão: veredas.
A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA
(Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).
No livro, há passagens em que o narrador não apenas narra algo, como também revela consciência do ato de narrar.
Uma dessas passagens está transcrita em:
Para responder às questão, leia o poema da escritora portuguesa Florbela Espanca, publicado originalmente em 1919.
Vaidade
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
(Florbela Espanca. Poemas, 1996.)
As duas primeiras estrofes do poema caracterizam-se, sobretudo, pelo seu teor