Questões de História - História Geral - Idade Moderna - Absolutismo
Leia o excerto para responder à questão.
Antes de sua publicação em 1572, o poema Os Lusíadas de Luís de Camões foi submetido à leitura e à censura de Frei Bartolomeu Ferreira, membro da Santa Inquisição em Portugal.
Vi por mandado da Santa e Geral Inquisição esses dez Cantos dos Lusíadas de Luís de Camões, dos valorosos feitos em armas que os Portugueses fizeram em Ásia, e Europa, e não achei neles coisa alguma escandalosa, nem contrária à fé e aos bons costumes [...]. O autor para encarecer a dificuldade da navegação e entrada dos portugueses na Índia usa de uma ficção dos Deuses dos Gentios. [...] Todavia, como isso é Poesia e fingimento, o autor como poeta não pretende mais que ornar o efeito Poético, não tivemos por inconveniente ver esta fábula dos Deuses na obra, conhecendo-a por tal, e ficando sempre salva a verdade de nossa Santa fé, que todos os deuses dos Gentios são Demônios.
(Luís de Camões. Os Lusíadas, 1572. Adaptado.)
As observações do censor e o conteúdo do poema expõem
Em 1537, no tempo do Renascimento Cultural, Hans Holbein, o maior pintor de retratos da época produziu um quadro do rei Henrique VIII da Inglaterra.
O monarca em questão foi responsável:
TEXTO 1
“Pois bem: foi no século XVIII – em 1789, precisamente – que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o Iluminismo.”
FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981.
TEXTO 2
“O homem nasce livre e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles […] A ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenções.”
ROUSSEAU J. J., Do contrato social. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 22
Considerando o Século XVIII (denominado “Século das Luzes”), os textos expressam um período histórico de questionamento do Antigo Regime e apresentam uma concepção de pensamento que tem como alicerce
Uma das bases do pensamento político moderno está na legitimidade que o governante deve assumir se deseja exercer o poder. Um governo considerado ilegítimo pelos governados acarretaria a dissolução do Estado. Esta legitimidade seria uma combinação entre virtú (qualidade e habilidade) e fortuna (circunstâncias externas ao poder oficial) sobre a qual o governante deveria saber manter o equilíbrio.
Esse pensamento é encontrado na obra de:
Observe a imagem, que é uma parte da gravura “Luís XIV como imperador romano”, de Charles Perrault, 1670.
A imagem associa a França do século XVII à Roma Antiga
Por meio do Ato de Supremacia de 1534, o rei da Inglaterra Henrique VIII
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