Prova UNCISAL 2015 1° Dia
60 Questões
Apesar de considerarmos a Grécia Antiga o seu berço [...] não se pode ainda falar em democracia, porquanto esta é caracterizada não pelo governo das leis, mas pela participação do povo no governo, o que ainda estava longe de ser verificado naquele estágio.
KIBRIT, Orly. O ideal de Sólon e a democracia na Grécia Antiga. Revista SJRJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 33, p. 143-148. abr. 2012 (adaptado).
A crítica à democracia grega se refere ao fato de que
A contestação francesa ao Tratado de Tordesilhas teve no monarca Francisco I o mais veemente representante. Em 1540 chegou a dizer que “‘o sol brilhava tanto para ele como para os outros’ e que ‘gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividira o mundo...’ Declarou também que só a ocupação criava o direito, que descobrir um país, isto é, vê-lo ou atravessá-lo, não constituía um ato de posse e que considerava como domínio estrangeiro unicamente ‘os lugares habitados e defendidos’. São essas as bases da colonização moderna”.
MOUSNIER, Roland. História Geral das Civilizações. Tomo IV Os Séculos XVI e XVII. Tomo IV. 2 Volumes. São Paulo: Diofel, 1958.
A crítica feita por Francisco I ao Tratado de Tordesilhas baseia-se
A “grande” imigração alemã teve início em 1824, ganhou volume em 1850 e se prolongou até depois da Segunda Guerra Mundial. Estima-se que nesse período deve ter aportado no Brasil algo em torno de 280 mil indivíduos de língua alemã, o que classifica esse contingente em terceiro lugar no conjunto de outras etnias. [...] Esses imigrantes, em sua quase totalidade, foram encaminhados para a zona rural, notadamente para as áreas meridionais do país e, em especial, nos atuais estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
PEREIRA, João Baptista Borges. Os imigrantes na construção histórica da pluralidade étnica
brasileira. REVISTA USP, São Paulo, n. 46, p. 6-29, jun./ago. 2000.
Diferente de outros grupos de imigrantes, os alemães se destacam por
Durante mais de três séculos, o tráfico negreiro constituiu uma das molas fundamentais do capitalismo mercantil, fornecendo a mão de obra necessária às plantações do Novo Mundo e representando em si uma forma importante de acumulação de capital. A fazer fé em estimativas recentes, de 1500 a 1800 foram exportados de África para as Américas cerca de 8,3 milhões de escravos. O ponto mais alto deste comércio corresponde ao século XVIII, com quase três quartos do total (6,1 milhões). Portugal foi um dos maiores beneficiados e por sua vez mais resistente ao fim desse comércio.
ALEXANDRE, Valentim. Portugal e a abolição do tráfico de escravos (1834-51). Análise Social,
Lisboa, v. XXVI, n.2, p. 293-333, 1991. (adaptado)
A resistência de Portugal em acabar com o tráfico de africanos para escravizar se apoiava no fato de que
Durante o período colonial, a escravidão indígena não foi questionada, mas o que se discutia eram quais índios deveriam ser escravizados e em que circunstâncias. [...] Neste sentido, leis sucessivas foram editadas, permitindo a apropriação dos indígenas. [...] Os cativeiros referiam-se aos índios apresados nas "guerras justas". Os índios capturados nesse contexto se tornavam escravos por toda a vida.
JESUS, Nauk Maria de. A guerra justa contra os Payaguá (1ª metade do século XVIII).
História em Reflexão: Revista Eletrônica de História, Dourados v. 1, n. 2, p. 1-17, jul./dez., 2007.
No Brasil colonial a guerra justa era entendida como
Rivais pelo controle da China, Mao Tsé Tung e Chiang Kai-shek aparecem juntos na foto. A imagem representa