Prova Mackenzie 2014/2
67 Questões
A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações
abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este
ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território,
num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade
[5] econômica.
Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da
pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os
dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas
no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade,
[10] da ação e da comunicação.
Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente,
como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também
e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não
tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante,
[15] seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em
oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores.
Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21
Pela leitura do texto, é correto afirmar que uma conceituação de cultura:
A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações
abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este
ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território,
num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade
[5] econômica.
Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da
pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os
dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas
no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade,
[10] da ação e da comunicação.
Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente,
como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também
e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não
tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante,
[15] seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em
oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores.
Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21
No texto, o 1o parágrafo e os demais estabelecem respectivamente uma relação de:
A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações
abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este
ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território,
num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade
[5] econômica.
Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da
pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os
dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas
no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade,
[10] da ação e da comunicação.
Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente,
como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também
e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não
tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante,
[15] seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em
oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores.
Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21
Pode-se afirmar corretamente que o texto:
A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações
abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este
ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território,
num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade
[5] econômica.
Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da
pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os
dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas
no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade,
[10] da ação e da comunicação.
Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente,
como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também
e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não
tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante,
[15] seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em
oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores.
Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21
Assinale a alternativa correta.
A cultura não existe em seres humanos genéricos, em situações
abstratas, mas em homens e mulheres concretos, pertencentes a este
ou àquele povo, a esta ou àquela classe, em determinado território,
num regime político A ou B, dentro desta ou daquela realidade
[5] econômica.
Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização da
pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética entre os
dois, sempre em dimensão social. Algo que não se cristaliza apenas
no plano do conhecimento teórico, mas também no da sensibilidade,
[10] da ação e da comunicação.
Na verdade, o ser humano não se caracteriza, exclusivamente,
como conhecedor de dados e informações culturais. Ele é também
e principalmente um agente de cultura, ainda que, muitas vezes, não
tenha consciência disso. E agente cultural de atividade incessante,
[15] seja caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades, em
oração, seja ordenhando vacas, seja operando computadores.
Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21
Considere as afirmações abaixo.
I. A palavra incessante (linha 14) pode ser substituída por “contínua”, sem alteração do sentido original do trecho.
II. O acento indicador de crase àquele (linha 03) é opcional, considerando que se trata de palavra masculina.
III. Ao introduzir um novo período, para (linha 15) denota sentido de finalidade.
Assinale a alternativa correta.
A cachorra Baleia estava para morrer. Tinha emagrecido, o pelo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida.
Por isso Fabiano imaginara que ela estivesse com um princípio de hidrofobia e amarrara-lhe no pescoço um rosário de sabugos de milho queimados. Mas Baleia, sempre de mal a pior, roçava-se nas estacas do curral ou metia-se no mato, impaciente, enxotava os mosquitos sacudindo as orelhas murchas, agitando a cauda pelada e curta, grossa na base, cheia de moscas, semelhante a uma cauda de cascavel.
Então Fabiano resolveu matá-la. Foi buscar a espingarda de pederneira, lixou-a, limpou-a com o saca-trapo e fez tenção de carregála bem para a cachorra não sofrer muito.
Sinhá Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos assustados, que adivinhavam desgraça e não se cansavam de repetir a mesma pergunta:
— Vão bulir com a Baleia?
Tinham visto o chumbeiro e o polvarinho, os modos de Fabiano afligiam-nos, davam-lhes a suspeita de que Baleia corria perigo.
Ela era como uma pessoa da família: brincavam juntos os três, para bem dizer não se diferenciavam, rebolavam na areia do rio e no estrume fofo que ia subindo, ameaçava cobrir o chiqueiro das cabras.
Graciliano Ramos, Vidas Secas.
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o contexto histórico e literário da prosa regionalista moderna a que pertence o fragmento de Vidas Secas.