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TEXTO:
Verdades da ficção
O suplemento do The New York Times, inserido nas
edições de A TARDE das segundas-feiras, estampou
um texto animador para autores de ficções, isto é,
romances, contos, novelas, teatro. A ficção literária ajuda
[5] a interpretar melhor as emoções, enseja o traquejo social
e estrutura a personalidade.
Pesquisadores teriam comprovado os benefícios
da ficção. Mais que mero espelho da realidade, recriada
segundo o ponto de vista do autor ou narrador, o
[10] ficcionismo instiga à descoberta de verdades
subjacentes acerca da vida, das condutas, dos conflitos
e tormentos humanos. Quando tocada, a inteligência
emocional trabalha.
De pleno acordo. Sobre o áudio e o vídeo, a ficção
[15] leva a vantagem de liberar a imaginação, de fazer com
que, pela empatia e similitude, possamos preencher
lacunas às vezes intencionais, compor retratos e perfis
de personagens, devassar situações, incidentes,
comportamentos. A boa ficção coopta, exige
[20] cumplicidade e de leitores faz coautores.
Este é um dos aspectos mais prezados pelos
cientistas. Romances de Flaubert, Stendhal, Tolstói e
outros grandes ficcionistas tonificam os neurônios.
Certos disso, pesquisadores sugerem a inclusão das
[25] ficções literárias no ensino, para apressar a
compreensão, percepção e empatia nos jovens.
Complexos romances e contos modernos,
multifocais e narrados em vários planos, introduzem a
dialética. A ficção popular apenas entretém o leitor e
[30] prioriza o enredo. O ensaio transmite conhecimento. Já
o ficcionismo mergulha em cheio no ego, abre um diálogo
mudo de recheio psicanalítico.
Como preparar alguém para a vida prática se modas
travam a curiosidade, dão produtos já processados? Sem
[35] o exercício da imaginação, ninguém sai do círculo de
giz, cresce e se basta.
Confesso que as reticências de Tchékhov e as
tiradas de Machado temperaram a minha formação.
E é bom saber, graças a essas pesquisas, que a nós,
[40] ficcionistas, reconhecem por fim o valor social. Escritor
também vai para o trono.
PÓLVORA, Hélio. Verdades da ficção. A Tarde, Salvador, 20 out. 2013. Opinião, p. A 3.
Indique V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas, de conformidade com o que expõe o texto de Hélio Pólvora.
( ) A ficção literária molda a personalidade do seu leitor, alterando a sua identidade no contexto social.
( ) Machado de Assis, bem como Tchékhov, promoveu, como cânone da literatura universal, expressivas transformações no contexto social de sua época.
( ) Um indivíduo que é iniciado na ficção literária, pelo resultado do trabalho de pesquisas recentes, pode constituir uma realidade diferente da de outro que não tem o hábito de leitura de ficção.
( ) A literatura contempla anseios e desejos do homem, o que não pode ser ignorado como fato atuante e decisivo no seu modo de perceber e construir a realidade do mundo.
( ) A percepção que o homem tem de si mesmo e do mundo exterior tende a ser modificada a partir do seu contato com o universo simbólico da ficção literária.
A Alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo, é a
TEXTO:
Verdades da ficção
O suplemento do The New York Times, inserido nas
edições de A TARDE das segundas-feiras, estampou
um texto animador para autores de ficções, isto é,
romances, contos, novelas, teatro. A ficção literária ajuda
[5] a interpretar melhor as emoções, enseja o traquejo social
e estrutura a personalidade.
Pesquisadores teriam comprovado os benefícios
da ficção. Mais que mero espelho da realidade, recriada
segundo o ponto de vista do autor ou narrador, o
[10] ficcionismo instiga à descoberta de verdades
subjacentes acerca da vida, das condutas, dos conflitos
e tormentos humanos. Quando tocada, a inteligência
emocional trabalha.
De pleno acordo. Sobre o áudio e o vídeo, a ficção
[15] leva a vantagem de liberar a imaginação, de fazer com
que, pela empatia e similitude, possamos preencher
lacunas às vezes intencionais, compor retratos e perfis
de personagens, devassar situações, incidentes,
comportamentos. A boa ficção coopta, exige
[20] cumplicidade e de leitores faz coautores.
Este é um dos aspectos mais prezados pelos
cientistas. Romances de Flaubert, Stendhal, Tolstói e
outros grandes ficcionistas tonificam os neurônios.
Certos disso, pesquisadores sugerem a inclusão das
[25] ficções literárias no ensino, para apressar a
compreensão, percepção e empatia nos jovens.
Complexos romances e contos modernos,
multifocais e narrados em vários planos, introduzem a
dialética. A ficção popular apenas entretém o leitor e
[30] prioriza o enredo. O ensaio transmite conhecimento. Já
o ficcionismo mergulha em cheio no ego, abre um diálogo
mudo de recheio psicanalítico.
Como preparar alguém para a vida prática se modas
travam a curiosidade, dão produtos já processados? Sem
[35] o exercício da imaginação, ninguém sai do círculo de
giz, cresce e se basta.
Confesso que as reticências de Tchékhov e as
tiradas de Machado temperaram a minha formação.
E é bom saber, graças a essas pesquisas, que a nós,
[40] ficcionistas, reconhecem por fim o valor social. Escritor
também vai para o trono.
PÓLVORA, Hélio. Verdades da ficção. A Tarde, Salvador, 20 out. 2013. Opinião, p. A 3.
De acordo com o texto,
TEXTO:
Verdades da ficção
O suplemento do The New York Times, inserido nas
edições de A TARDE das segundas-feiras, estampou
um texto animador para autores de ficções, isto é,
romances, contos, novelas, teatro. A ficção literária ajuda
[5] a interpretar melhor as emoções, enseja o traquejo social
e estrutura a personalidade.
Pesquisadores teriam comprovado os benefícios
da ficção. Mais que mero espelho da realidade, recriada
segundo o ponto de vista do autor ou narrador, o
[10] ficcionismo instiga à descoberta de verdades
subjacentes acerca da vida, das condutas, dos conflitos
e tormentos humanos. Quando tocada, a inteligência
emocional trabalha.
De pleno acordo. Sobre o áudio e o vídeo, a ficção
[15] leva a vantagem de liberar a imaginação, de fazer com
que, pela empatia e similitude, possamos preencher
lacunas às vezes intencionais, compor retratos e perfis
de personagens, devassar situações, incidentes,
comportamentos. A boa ficção coopta, exige
[20] cumplicidade e de leitores faz coautores.
Este é um dos aspectos mais prezados pelos
cientistas. Romances de Flaubert, Stendhal, Tolstói e
outros grandes ficcionistas tonificam os neurônios.
Certos disso, pesquisadores sugerem a inclusão das
[25] ficções literárias no ensino, para apressar a
compreensão, percepção e empatia nos jovens.
Complexos romances e contos modernos,
multifocais e narrados em vários planos, introduzem a
dialética. A ficção popular apenas entretém o leitor e
[30] prioriza o enredo. O ensaio transmite conhecimento. Já
o ficcionismo mergulha em cheio no ego, abre um diálogo
mudo de recheio psicanalítico.
Como preparar alguém para a vida prática se modas
travam a curiosidade, dão produtos já processados? Sem
[35] o exercício da imaginação, ninguém sai do círculo de
giz, cresce e se basta.
Confesso que as reticências de Tchékhov e as
tiradas de Machado temperaram a minha formação.
E é bom saber, graças a essas pesquisas, que a nós,
[40] ficcionistas, reconhecem por fim o valor social. Escritor
também vai para o trono.
PÓLVORA, Hélio. Verdades da ficção. A Tarde, Salvador, 20 out. 2013. Opinião, p. A 3.
O sentido da palavra ou expressão destacada no fragmento transcrito está corretamente indicado, em itálico, na alternativa
TEXTO:
Verdades da ficção
O suplemento do The New York Times, inserido nas
edições de A TARDE das segundas-feiras, estampou
um texto animador para autores de ficções, isto é,
romances, contos, novelas, teatro. A ficção literária ajuda
[5] a interpretar melhor as emoções, enseja o traquejo social
e estrutura a personalidade.
Pesquisadores teriam comprovado os benefícios
da ficção. Mais que mero espelho da realidade, recriada
segundo o ponto de vista do autor ou narrador, o
[10] ficcionismo instiga à descoberta de verdades
subjacentes acerca da vida, das condutas, dos conflitos
e tormentos humanos. Quando tocada, a inteligência
emocional trabalha.
De pleno acordo. Sobre o áudio e o vídeo, a ficção
[15] leva a vantagem de liberar a imaginação, de fazer com
que, pela empatia e similitude, possamos preencher
lacunas às vezes intencionais, compor retratos e perfis
de personagens, devassar situações, incidentes,
comportamentos. A boa ficção coopta, exige
[20] cumplicidade e de leitores faz coautores.
Este é um dos aspectos mais prezados pelos
cientistas. Romances de Flaubert, Stendhal, Tolstói e
outros grandes ficcionistas tonificam os neurônios.
Certos disso, pesquisadores sugerem a inclusão das
[25] ficções literárias no ensino, para apressar a
compreensão, percepção e empatia nos jovens.
Complexos romances e contos modernos,
multifocais e narrados em vários planos, introduzem a
dialética. A ficção popular apenas entretém o leitor e
[30] prioriza o enredo. O ensaio transmite conhecimento. Já
o ficcionismo mergulha em cheio no ego, abre um diálogo
mudo de recheio psicanalítico.
Como preparar alguém para a vida prática se modas
travam a curiosidade, dão produtos já processados? Sem
[35] o exercício da imaginação, ninguém sai do círculo de
giz, cresce e se basta.
Confesso que as reticências de Tchékhov e as
tiradas de Machado temperaram a minha formação.
E é bom saber, graças a essas pesquisas, que a nós,
[40] ficcionistas, reconhecem por fim o valor social. Escritor
também vai para o trono.
PÓLVORA, Hélio. Verdades da ficção. A Tarde, Salvador, 20 out. 2013. Opinião, p. A 3.
Com base na análise dos elementos linguísticos que compõem o texto, a alternativa verdadeira é a
TEXTO:
Verdades da ficção
O suplemento do The New York Times, inserido nas
edições de A TARDE das segundas-feiras, estampou
um texto animador para autores de ficções, isto é,
romances, contos, novelas, teatro. A ficção literária ajuda
[5] a interpretar melhor as emoções, enseja o traquejo social
e estrutura a personalidade.
Pesquisadores teriam comprovado os benefícios
da ficção. Mais que mero espelho da realidade, recriada
segundo o ponto de vista do autor ou narrador, o
[10] ficcionismo instiga à descoberta de verdades
subjacentes acerca da vida, das condutas, dos conflitos
e tormentos humanos. Quando tocada, a inteligência
emocional trabalha.
De pleno acordo. Sobre o áudio e o vídeo, a ficção
[15] leva a vantagem de liberar a imaginação, de fazer com
que, pela empatia e similitude, possamos preencher
lacunas às vezes intencionais, compor retratos e perfis
de personagens, devassar situações, incidentes,
comportamentos. A boa ficção coopta, exige
[20] cumplicidade e de leitores faz coautores.
Este é um dos aspectos mais prezados pelos
cientistas. Romances de Flaubert, Stendhal, Tolstói e
outros grandes ficcionistas tonificam os neurônios.
Certos disso, pesquisadores sugerem a inclusão das
[25] ficções literárias no ensino, para apressar a
compreensão, percepção e empatia nos jovens.
Complexos romances e contos modernos,
multifocais e narrados em vários planos, introduzem a
dialética. A ficção popular apenas entretém o leitor e
[30] prioriza o enredo. O ensaio transmite conhecimento. Já
o ficcionismo mergulha em cheio no ego, abre um diálogo
mudo de recheio psicanalítico.
Como preparar alguém para a vida prática se modas
travam a curiosidade, dão produtos já processados? Sem
[35] o exercício da imaginação, ninguém sai do círculo de
giz, cresce e se basta.
Confesso que as reticências de Tchékhov e as
tiradas de Machado temperaram a minha formação.
E é bom saber, graças a essas pesquisas, que a nós,
[40] ficcionistas, reconhecem por fim o valor social. Escritor
também vai para o trono.
PÓLVORA, Hélio. Verdades da ficção. A Tarde, Salvador, 20 out. 2013. Opinião, p. A 3.
A necessidade do uso da vírgula no período “Já o ficcionismo mergulha em cheio no ego, abre um diálogo mudo de recheio psicanalítico.” (l. 30-32) é a mesma em
TEXTO:
Aprendendo a viver
Só esta expressão rosas silvestres já me faz
aspirar o ar como se o mundo fosse uma rosa crua.
Tenho uma grande amiga que me manda de quando em
quando rosas silvestres. E o perfume delas, meu Deus,
[5] me dá ânimo para respirar e viver.
As rosas silvestres têm um mistério dos mais
estranhos e delicados: à medida que vão envelhecendo
vão perfumando mais. Quando estão à morte, já
amarelando, o perfume fica forte e adocicado, e lembra
[10] as perfumadas noites de lua de Recife. Quando
finalmente morrem, quando estão mortas, mortas — aí
então, como uma flor renascida no berço da terra, é que
o perfume que se exala me embriaga. Estão mortas,
feias, em vez de brancas ficam amarronadas. Mas como
[15] jogá-las fora se, mortas, elas têm a alma viva? Resolvi a
situação das rosas silvestres mortas, despetalando-as
e espalhando as pétalas perfumadas na minha gaveta
de roupa.
Da última vez que minha amiga me mandou rosas
[20] silvestres, quando estas estavam morrendo e ficando
mais perfumadas ainda, eu disse para meus filhos:
Era assim que eu queria morrer: perfumando de
amor. Morta de exalando a alma viva.
Esqueci de dizer que as rosas silvestres são de
[25] planta trepadeira e nascem várias no mesmo galho.
Rosas silvestres, eu vos amo. Diariamente morro por
vosso perfume.
LISPECTOR, Clarice. Rosas silvestres Aprendendo a viver. Rio de Janeiro: Rocco, 2004. p. 136-137.
No texto, em sua totalidade,