Questões
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Texto
Essa tal felicidade
Manoel Carlos
Quanto tempo perdemos à procura de uma
grande história, até nos darmos conta de que não
apenas as grandes, mas também as pequenas já
foram encontradas, usadas e descartadas. E, a
[5] partir daí, o mérito será daquele que melhor souber
reciclá-las. Nessas noites mal dormidas,
atormentados com alguma coisa que queremos
contar, transpor para o papel, nem sempre as
palavras nos acodem. E, nessa busca inútil,
[10] deixamos de ver o que está diante de nossos
olhos. (...)
Vejam o caso de Alexandre, o Grande, que
conquistou o mundo e passou à posteridade como
o comandante militar mais poderoso da história.
[15] Sabem como ele morreu? Da picada de um
mosquito! Isso mais de 300 anos antes de Cristo!
(...)
Estava folheando um livro de nome muito
sugestivo, Assim morreram os ricos e famosos, e
me caiu sob os olhos esse episódio da morte de
[20] Alexandre, me pondo a pensar que o mundo não
precisa de nossa imaginação. O que é verdadeiro
sempre será mais rico do que o que somos
capazes de inventar. E que a Morte, mais do que a
vida, é uma grande contadora de histórias.
[25] O escritor francês Albert Camus escreveu:
“Todos os grandes feitos e as grandes reflexões
têm origem ridícula. Grandes obras, com
frequência, nascem numa esquina de rua ou na
porta giratória de um restaurante”. E que até um
[30] mísero mosquito pode derrotar Alexandre, o
Grande, reduzindo o esplendor de sua vida. Que
nem sempre os maiores temas estão na cabeça
dos maiores poetas. Os menores muitas vezes
chegam antes e descobrem que a Felicidade é a
[35] grande atração no espetáculo de nossa vida. Um
cético nos perguntará: “Mas essa tal Felicidade
existe?”
Se essa pergunta for feita, como resposta
poderemos citar três versos do poeta Vicente de
[40] Carvalho:
Existe, sim, mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos.
Adaptado. Fonte: Veja Rio,4 abr. 2018, p. 50
A linguagem pode apresentar várias funções. O emprego recorrente da primeira pessoa, na crônica de Manoel Carlos, comprova sua função
Texto
Essa tal felicidade
Manoel Carlos
Quanto tempo perdemos à procura de uma
grande história, até nos darmos conta de que não
apenas as grandes, mas também as pequenas já
foram encontradas, usadas e descartadas. E, a
[5] partir daí, o mérito será daquele que melhor souber
reciclá-las. Nessas noites mal dormidas,
atormentados com alguma coisa que queremos
contar, transpor para o papel, nem sempre as
palavras nos acodem. E, nessa busca inútil,
[10] deixamos de ver o que está diante de nossos
olhos. (...)
Vejam o caso de Alexandre, o Grande, que
conquistou o mundo e passou à posteridade como
o comandante militar mais poderoso da história.
[15] Sabem como ele morreu? Da picada de um
mosquito! Isso mais de 300 anos antes de Cristo!
(...)
Estava folheando um livro de nome muito
sugestivo, Assim morreram os ricos e famosos, e
me caiu sob os olhos esse episódio da morte de
[20] Alexandre, me pondo a pensar que o mundo não
precisa de nossa imaginação. O que é verdadeiro
sempre será mais rico do que o que somos
capazes de inventar. E que a Morte, mais do que a
vida, é uma grande contadora de histórias.
[25] O escritor francês Albert Camus escreveu:
“Todos os grandes feitos e as grandes reflexões
têm origem ridícula. Grandes obras, com
frequência, nascem numa esquina de rua ou na
porta giratória de um restaurante”. E que até um
[30] mísero mosquito pode derrotar Alexandre, o
Grande, reduzindo o esplendor de sua vida. Que
nem sempre os maiores temas estão na cabeça
dos maiores poetas. Os menores muitas vezes
chegam antes e descobrem que a Felicidade é a
[35] grande atração no espetáculo de nossa vida. Um
cético nos perguntará: “Mas essa tal Felicidade
existe?”
Se essa pergunta for feita, como resposta
poderemos citar três versos do poeta Vicente de
[40] Carvalho:
Existe, sim, mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos.
Adaptado. Fonte: Veja Rio,4 abr. 2018, p. 50
Leia o fragmento a seguir para responder à questão:
“Quanto tempo perdemos à procura de uma grande história, até nos darmos conta de que não apenas as grandes, mas também as pequenas já foram encontradas, usadas e descartadas. E, a partir daí, o mérito será daquele que melhor souber reciclá-las.” (linhas 1 a 6)
No fragmento acima, a estrutura “não apenas .... mas também” configura uma relação de
Texto
Essa tal felicidade
Manoel Carlos
Quanto tempo perdemos à procura de uma
grande história, até nos darmos conta de que não
apenas as grandes, mas também as pequenas já
foram encontradas, usadas e descartadas. E, a
[5] partir daí, o mérito será daquele que melhor souber
reciclá-las. Nessas noites mal dormidas,
atormentados com alguma coisa que queremos
contar, transpor para o papel, nem sempre as
palavras nos acodem. E, nessa busca inútil,
[10] deixamos de ver o que está diante de nossos
olhos. (...)
Vejam o caso de Alexandre, o Grande, que
conquistou o mundo e passou à posteridade como
o comandante militar mais poderoso da história.
[15] Sabem como ele morreu? Da picada de um
mosquito! Isso mais de 300 anos antes de Cristo!
(...)
Estava folheando um livro de nome muito
sugestivo, Assim morreram os ricos e famosos, e
me caiu sob os olhos esse episódio da morte de
[20] Alexandre, me pondo a pensar que o mundo não
precisa de nossa imaginação. O que é verdadeiro
sempre será mais rico do que o que somos
capazes de inventar. E que a Morte, mais do que a
vida, é uma grande contadora de histórias.
[25] O escritor francês Albert Camus escreveu:
“Todos os grandes feitos e as grandes reflexões
têm origem ridícula. Grandes obras, com
frequência, nascem numa esquina de rua ou na
porta giratória de um restaurante”. E que até um
[30] mísero mosquito pode derrotar Alexandre, o
Grande, reduzindo o esplendor de sua vida. Que
nem sempre os maiores temas estão na cabeça
dos maiores poetas. Os menores muitas vezes
chegam antes e descobrem que a Felicidade é a
[35] grande atração no espetáculo de nossa vida. Um
cético nos perguntará: “Mas essa tal Felicidade
existe?”
Se essa pergunta for feita, como resposta
poderemos citar três versos do poeta Vicente de
[40] Carvalho:
Existe, sim, mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos.
Adaptado. Fonte: Veja Rio,4 abr. 2018, p. 50
Leia o fragmento a seguir para responder à questão:
“Quanto tempo perdemos à procura de uma grande história, até nos darmos conta de que não apenas as grandes, mas também as pequenas já foram encontradas, usadas e descartadas. E, a partir daí, o mérito será daquele que melhor souber reciclá-las.” (linhas 1 a 6)
No fragmento em análise, a forma sublinhada tem função coesiva, sendo sua classe gramatical e o elemento que ela recupera, respectivamente:
Texto
Essa tal felicidade
Manoel Carlos
Quanto tempo perdemos à procura de uma
grande história, até nos darmos conta de que não
apenas as grandes, mas também as pequenas já
foram encontradas, usadas e descartadas. E, a
[5] partir daí, o mérito será daquele que melhor souber
reciclá-las. Nessas noites mal dormidas,
atormentados com alguma coisa que queremos
contar, transpor para o papel, nem sempre as
palavras nos acodem. E, nessa busca inútil,
[10] deixamos de ver o que está diante de nossos
olhos. (...)
Vejam o caso de Alexandre, o Grande, que
conquistou o mundo e passou à posteridade como
o comandante militar mais poderoso da história.
[15] Sabem como ele morreu? Da picada de um
mosquito! Isso mais de 300 anos antes de Cristo!
(...)
Estava folheando um livro de nome muito
sugestivo, Assim morreram os ricos e famosos, e
me caiu sob os olhos esse episódio da morte de
[20] Alexandre, me pondo a pensar que o mundo não
precisa de nossa imaginação. O que é verdadeiro
sempre será mais rico do que o que somos
capazes de inventar. E que a Morte, mais do que a
vida, é uma grande contadora de histórias.
[25] O escritor francês Albert Camus escreveu:
“Todos os grandes feitos e as grandes reflexões
têm origem ridícula. Grandes obras, com
frequência, nascem numa esquina de rua ou na
porta giratória de um restaurante”. E que até um
[30] mísero mosquito pode derrotar Alexandre, o
Grande, reduzindo o esplendor de sua vida. Que
nem sempre os maiores temas estão na cabeça
dos maiores poetas. Os menores muitas vezes
chegam antes e descobrem que a Felicidade é a
[35] grande atração no espetáculo de nossa vida. Um
cético nos perguntará: “Mas essa tal Felicidade
existe?”
Se essa pergunta for feita, como resposta
poderemos citar três versos do poeta Vicente de
[40] Carvalho:
Existe, sim, mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos.
Adaptado. Fonte: Veja Rio,4 abr. 2018, p. 50
O aposto é um recurso linguístico empregado para especificar ou explicar o termo anterior ao qual se refere, mas não deve ser confundido com o adjunto adnominal. Classifica-se como adjunto adnominal – e não aposto – o termo sublinhado em
Texto
Essa tal felicidade
Manoel Carlos
Quanto tempo perdemos à procura de uma
grande história, até nos darmos conta de que não
apenas as grandes, mas também as pequenas já
foram encontradas, usadas e descartadas. E, a
[5] partir daí, o mérito será daquele que melhor souber
reciclá-las. Nessas noites mal dormidas,
atormentados com alguma coisa que queremos
contar, transpor para o papel, nem sempre as
palavras nos acodem. E, nessa busca inútil,
[10] deixamos de ver o que está diante de nossos
olhos. (...)
Vejam o caso de Alexandre, o Grande, que
conquistou o mundo e passou à posteridade como
o comandante militar mais poderoso da história.
[15] Sabem como ele morreu? Da picada de um
mosquito! Isso mais de 300 anos antes de Cristo!
(...)
Estava folheando um livro de nome muito
sugestivo, Assim morreram os ricos e famosos, e
me caiu sob os olhos esse episódio da morte de
[20] Alexandre, me pondo a pensar que o mundo não
precisa de nossa imaginação. O que é verdadeiro
sempre será mais rico do que o que somos
capazes de inventar. E que a Morte, mais do que a
vida, é uma grande contadora de histórias.
[25] O escritor francês Albert Camus escreveu:
“Todos os grandes feitos e as grandes reflexões
têm origem ridícula. Grandes obras, com
frequência, nascem numa esquina de rua ou na
porta giratória de um restaurante”. E que até um
[30] mísero mosquito pode derrotar Alexandre, o
Grande, reduzindo o esplendor de sua vida. Que
nem sempre os maiores temas estão na cabeça
dos maiores poetas. Os menores muitas vezes
chegam antes e descobrem que a Felicidade é a
[35] grande atração no espetáculo de nossa vida. Um
cético nos perguntará: “Mas essa tal Felicidade
existe?”
Se essa pergunta for feita, como resposta
poderemos citar três versos do poeta Vicente de
[40] Carvalho:
Existe, sim, mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos.
Adaptado. Fonte: Veja Rio,4 abr. 2018, p. 50
Em “Grandes obras, com frequência, nascem numa esquina de rua ou na porta giratória de um restaurante” (linhas 27 a 29), o adjetivo “grandes” é empregado em sentido
Texto
Vicente de Carvalho
Biografia
Vicente de Carvalho (Vicente Augusto de
Carvalho), advogado, jornalista, político,
magistrado, poeta e contista, nasceu em Santos,
SP, em 5 de abril de 1866, e faleceu na mesma
[5] cidade em 22 de abril de 1924. (...)
Vicente de Carvalho foi, durante toda a sua vida,
um jornalista combativo. Até 1915, sua atuação na
imprensa foi quase ininterrupta. Em 1889, era
redator do Diário de Santos, fundando, no mesmo
[10] ano, o Diário da Manhã, da mesma cidade. Ali
manteve ainda colaboração em A Tribuna e
fundou, em 1905, O Jornal. Até 1913 colaborou n’O
Estado de S. Paulo. No fim da vida, cansou-se do
jornalismo, mas continuou em contato com seus
[15] leitores através dos versos que publicava nas
páginas de A Cigarra.
Poeta lírico, ligou-se desde o início ao grupo de
jovens poetas de tendência parnasiana. Foi grande
artista do verso, da fase criadora do
[20] Parnasianismo. Da sua produção poética ele
próprio destacou poemas que são de extrema
beleza, como: “Palavras ao mar”, “Cantigas
praianas”, “A ternura do mar”, “Fugindo ao
cativeiro”, “Rosa, rosa de amor”, “Velho tema” e
[25] “Pequenino morto".
Segundo ocupante da cadeira 29, foi eleito em 1º
de maio de 1909, na sucessão de Artur Azevedo, e
recebido por carta na sessão de 7 de maio de
1910.
Fonte: http://www.academia.org.br/academicos/vicente-decarvalho/biografia. Acesso em 03 abr. 2018.
Leia o fragmento seguinte para responder à questão
“Poeta lírico, ligou-se desde o início ao grupo de jovens poetas de tendência parnasiana.” (linhas 17 e 18)
É característica da estética parnasiana a