Questões
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Leia a tirinha para responder à questão.
No diálogo entre as personagens, reconhecem-se características próprias da língua falada, como o emprego
Na tirinha, a associação entre linguagem verbal e não verbal permitiu ao autor explorar o recurso das figuras de linguagem. Leia a definição de quatro dessas figuras:
• Eufemismo consiste em suavizar expressões que são rudes ou desagradáveis.
• Antítese consiste em confrontar ideias opostas.
• Personificação consiste em atribuir qualidades humanas a seres não humanos.
• Hipérbole consiste na expressão exagerada de uma ideia.
Considerando a capacidade de dialogar e a dimensão das personagens, as figuras presentes na tirinha são, respectivamente,
Leia um trecho da crônica A carta, de Rubem Braga.
Existe, no jornal em que trabalho, como existe em muitos jornais, um redator essencialmente agrícola. É um homem encarregado de explicar diariamente aos seus leitores qual o melhor meio de plantar batatas. Recebe do interior misteriosos embrulhinhos registrados, contendo lagartas, pedacinhos de raízes e punhados de terra, para opinar sobre esses objetos. E opina. É um ofício heroico, remediar a distância a dor de barriga de um porco ou matar os insetos que atacam um pé de abacate situado a novecentos e cinquenta quilômetros da redação do jornal.
Na sua correspondência de hoje, o meu colega recebeu uma carta que o deixou profundamente triste. Passou-a à minha mesa, dizendo que eu devo respondê-la. Na sua opinião, eu sou um literato, e a carta é de literata. Veio de Lençóis. Quem a assina [...] é uma senhorita que, estando profundamente sem ter o que fazer, diverte-se escrevendo cartas anônimas a todos os jornalistas. [...]
Creio que mora em alguma fazenda, onde se entrega à contemplação da natureza e à leitura de bons livros. Ela mandou dizer ao meu colega agrícola [...] que está procurando se consolar, no campo, das mágoas que a cidade lhe causou. E pede conselhos minuciosos a respeito.
(Apud Paulo Elias Allane Franchetti e Antônio Alcir Bernardez Pecora. Rubem Braga (Literatura comentada), 1980. Adaptado.)
Levando-se em consideração esse trecho, depreende-se que as crônicas, em geral,
Peixe elétrico ajuda a monitorar qualidade da água dos rios da Amazônia
Em meio à diversidade de animais da Amazônia, o sarapó, pequeno peixe elétrico, parente do famoso poraquê, é foco de estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para ser usado como biomonitor da qualidade da água dos rios e minimizar possíveis impactos ambientais na Bacia Amazônia. Diferentes do seu maior representante, o poraquê – que emite uma descarga de até 600 volts –, os sarapós produzem 1 volt, menos que uma pilha comum.
De acordo com os pesquisadores do Inpa, a capacidade do peixe em ajudar os cientistas a detectarem o nível de qualidade é baseada no padrão de emissões de descargas elétricas do animal. As descargas são captadas por meio de equipamentos e utilizadas como parâmetro para identificação de água contaminada por combustíveis.
“Há uma taxa de repetição de descargas que é usada como parâmetro. A variação indica se o peixe está bem ou não. Com testes usando gasolina e óleo diesel, a frequência das descargas elétricas aumenta ou diminui. Isto nos indica em tempo real se há algum problema na água”, explicou um dos pesquisadores.
(www.portalamazonia.com.br. Adaptado.)
A função da linguagem que se destaca no texto é a
Observe a pintura A dança da noiva ao ar livre (1607), de Pieter Bruegel, o Jovem.
Analisando a cena retratada pela pintura, podemos relacioná-la
Padre Antônio Vieira, escritor barroco famoso pelos sermões de caráter moralizante, também redigiu cartas que traçam um panorama de nossa terra, pois, como jesuíta, realizou trabalho missionário. Leia o trecho de uma dessas cartas.
Missão aos Nheengaíbas
Demais destas missões, se fez outra à ilha dos Nheengaíbas, de menos tempo e aparato, mas de muito maior importância e felicidade. Na grande boca do rio Amazonas está atravessada uma ilha de maior comprimento e largueza que todo o reino de Portugal, e habitada de muitas nações de índios, que por serem de línguas diferentes e dificultosas são chamados geralmente Nheengaíbas. Ao princípio receberam estas nações aos nossos conquistadores em boa amizade; mas, depois que a larga experiência lhes foi mostrando que o nome de falsa paz, com que entravam, se convertia em declarado cativeiro, tomaram as armas em defesa da liberdade, e começaram a fazer guerra contra os portugueses em toda a parte.
É a ilha toda composta de um confuso e intrincado labirinto de rios e bosques espessos, onde não é possível cercar, nem achar, nem seguir nem ainda ver o inimigo, estando ele ao mesmo tempo debaixo da trincheira das árvores, apontando e empregando as suas flechas. A primeira coisa que fizeram os Nheengaíbas, tanto que se resolveram à guerra com os portugueses, foi desfazer as povoações em que viviam, dividindo as casas pela terra dentro a grandes distâncias, para que em qualquer perigo pudesse uma avisar às outras, e nunca ser acometidos juntos.
(Apud João Mendes. Padre Antônio Vieira, 1972. Adaptado.)
Pela descrição feita por Padre Vieira, é correto afirmar que