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Texto para a questão
O céu que nós vemos não é o limite: um foguete o furou ... E no domingo, 20 de julho de 1969, há meio século portanto, a humanidade realizava a sua mais incrível e extraordinária aventura, inimaginável, até então, fora das extravagantes obras de ficção científica: a conquista da Lua!
Eram 20 horas, 17 minutos e 40 segundos (horário universal de Greenwich) quando o módulo lunar americano Eagle, nome dado em homenagem à águia que simboliza os EUA, pousou em segurança na superfície lunar. Aqui na Terra, pela primeira vez em sua história, estima-se que 400 milhões de pessoas, de pelo menos 39 países, se postavam diante de seus televisores, ávidas pela mesma imagem: a transmissão ao vivo desse grandioso feito. Dois astronautas iriam caminhar na Lua, o homem superava o próprio homem e uma sensação preenchia inteiramente a espécie humana: se tudo desse certo, nada mais lhe parecia ser impossível.
(Istoé, 17/07/2019, p. , trecho)
As características formais, sua função e uso permitem afirmar que o texto pertence ao gênero
Texto para a questão
O céu que nós vemos não é o limite: um foguete o furou ... E no domingo, 20 de julho de 1969, há meio século portanto, a humanidade realizava a sua mais incrível e extraordinária aventura, inimaginável, até então, fora das extravagantes obras de ficção científica: a conquista da Lua!
Eram 20 horas, 17 minutos e 40 segundos (horário universal de Greenwich) quando o módulo lunar americano Eagle, nome dado em homenagem à águia que simboliza os EUA, pousou em segurança na superfície lunar. Aqui na Terra, pela primeira vez em sua história, estima-se que 400 milhões de pessoas, de pelo menos 39 países, se postavam diante de seus televisores, ávidas pela mesma imagem: a transmissão ao vivo desse grandioso feito. Dois astronautas iriam caminhar na Lua, o homem superava o próprio homem e uma sensação preenchia inteiramente a espécie humana: se tudo desse certo, nada mais lhe parecia ser impossível.
(Istoé, 17/07/2019, p. , trecho)
“O homem superava o próprio homem e uma sensação preenchia inteiramente a espécie humana: se tudo desse certo, nada mais lhe parecia ser impossível.”
Nesse fragmento, a avaliação do sentimento humano em face do evento permite ao leitor inferir que a chegada à Lua provocou no Homem uma sensação de
Texto para a questão
As pernas
Ora, enquanto eu pensava naquela gente, iam-me as pernas levando, rua abaixo, de modo que, insensivelmente me achei à porta do hotel Pharoux. De costume jantava aí; mas, não tendo deliberadamente andado, nenhum merecimento da ação me cabe, e sim às pernas, que o fizeram. Abençoadas pernas! E há quem vos trate com desdém ou indiferença. Eu mesmo, até então, tinhavos em má conta, zangava-me quando vos fatigáveis, quando não podíeis ir além de certo ponto ...
(Machado de Assis,Memórias Póstumas de Brás Cubas,p.139-fragmento)
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado no século XIX (1881). O personagem principal, o defunto-autor Brás Cubas, movimenta-se pelo Rio de Janeiro da época e apresenta os maneirismos e a linguagem característicos daquele momento.
Por esse motivo, o trecho em questão registra algumas ocorrências de flexão verbal em franco desuso na linguagem atual, tal seja em
Texto para a questão
As pernas
Ora, enquanto eu pensava naquela gente, iam-me as pernas levando, rua abaixo, de modo que, insensivelmente me achei à porta do hotel Pharoux. De costume jantava aí; mas, não tendo deliberadamente andado, nenhum merecimento da ação me cabe, e sim às pernas, que o fizeram. Abençoadas pernas! E há quem vos trate com desdém ou indiferença. Eu mesmo, até então, tinhavos em má conta, zangava-me quando vos fatigáveis, quando não podíeis ir além de certo ponto ...
(Machado de Assis,Memórias Póstumas de Brás Cubas,p.139-fragmento)
No excerto, o autor faz uso da metonímia como recurso para
Texto para a questão
Muito se fala sobre as maravilhas da literatura. Como expressão artística, ela registra e revela o homem social, imerso num tempo histórico e num contexto cultural. Ao mesmo tempo, ela é capaz de atravessar as barreiras do tempo e do espaço, à medida que alcança o que há de mais essencial no homem: seus medos e suas paixões. A literatura não apenas contempla o homem, mas também exerce função humanizadora. Trata-se do texto capaz de reconectar o homem consigo mesmo, criando na experiência da leitura o exercício da coerência e da significação.
(Revista Língua Portuguesa e Literatura, p.47)
O emprego do conectivo “à medida que”, negritado no texto, sugere uma ação para a qual concorrem, de forma gradativa e proporcional, dois processos:
Texto para a questão
Muito se fala sobre as maravilhas da literatura. Como expressão artística, ela registra e revela o homem social, imerso num tempo histórico e num contexto cultural. Ao mesmo tempo, ela é capaz de atravessar as barreiras do tempo e do espaço, à medida que alcança o que há de mais essencial no homem: seus medos e suas paixões. A literatura não apenas contempla o homem, mas também exerce função humanizadora. Trata-se do texto capaz de reconectar o homem consigo mesmo, criando na experiência da leitura o exercício da coerência e da significação.
(Revista Língua Portuguesa e Literatura, p.47)
Os elementos textuais embasam o entendimento de que a Literatura pode exercer sobre o indivíduo uma ação