Questões
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Examine o cartum de Hilary Campbell, publicado em sua conta do Instagram em 05.03.2020.
O cartum explora a ideia de que
Leia o soneto de Luís de Camões para responder à questão.
Posto me tem fortuna1 em tal estado,
E tanto a seus pés me tem rendido!
Não tenho que perder já, de perdido;
Não tenho que mudar já, de mudado.
Todo o bem para mim é acabado;
Daqui dou o viver já por vivido;
Que, aonde o mal é tão conhecido,
Também o viver mais será escusado.
Se me basta querer, a morte quero,
Que bem outra esperança não convém;
E curarei um mal com outro mal.
E, pois do bem tão pouco bem espero,
Já que o mal este só remédio tem,
Não me culpem em querer remédio tal.
(Luís de Camões. Lírica, 1991.)
1 fortuna: destino.
O soneto permite caracterizar o eu lírico como
Leia o soneto de Luís de Camões para responder à questão.
Posto me tem fortuna1 em tal estado,
E tanto a seus pés me tem rendido!
Não tenho que perder já, de perdido;
Não tenho que mudar já, de mudado.
Todo o bem para mim é acabado;
Daqui dou o viver já por vivido;
Que, aonde o mal é tão conhecido,
Também o viver mais será escusado.
Se me basta querer, a morte quero,
Que bem outra esperança não convém;
E curarei um mal com outro mal.
E, pois do bem tão pouco bem espero,
Já que o mal este só remédio tem,
Não me culpem em querer remédio tal.
(Luís de Camões. Lírica, 1991.)
1 fortuna: destino.
O Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa define “anáfora” como “repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de dois ou mais versos sucessivos, para enfatizar o termo repetido”.
O eu lírico recorre à anáfora
Leia o soneto de Luís de Camões para responder à questão.
Posto me tem fortuna1 em tal estado,
E tanto a seus pés me tem rendido!
Não tenho que perder já, de perdido;
Não tenho que mudar já, de mudado.
Todo o bem para mim é acabado;
Daqui dou o viver já por vivido;
Que, aonde o mal é tão conhecido,
Também o viver mais será escusado.
Se me basta querer, a morte quero,
Que bem outra esperança não convém;
E curarei um mal com outro mal.
E, pois do bem tão pouco bem espero,
Já que o mal este só remédio tem,
Não me culpem em querer remédio tal.
(Luís de Camões. Lírica, 1991.)
1 fortuna: destino.
O eu lírico dirige-se diretamente a seu leitor em:
Leia o soneto de Luís de Camões para responder à questão.
Posto me tem fortuna1 em tal estado,
E tanto a seus pés me tem rendido!
Não tenho que perder já, de perdido;
Não tenho que mudar já, de mudado.
Todo o bem para mim é acabado;
Daqui dou o viver já por vivido;
Que, aonde o mal é tão conhecido,
Também o viver mais será escusado.
Se me basta querer, a morte quero,
Que bem outra esperança não convém;
E curarei um mal com outro mal.
E, pois do bem tão pouco bem espero,
Já que o mal este só remédio tem,
Não me culpem em querer remédio tal.
(Luís de Camões. Lírica, 1991.)
1 fortuna: destino.
As palavras podem mudar de classe gramatical sem sofrer modificação na forma. A este processo de enriquecimento vocabular pela mudança de classe das palavras dá-se o nome de “derivação imprópria”.
(Celso Cunha. Gramática essencial, 2013. Adaptado.)
Observa-se um exemplo de derivação imprópria no verso:
O que caracteriza o período é a vitória da concepção de mundo própria das ciências naturais e do pensamento racionalista e tecnológico sobre o idealismo e a tradição romântica. Por decorrência, a literatura deriva seus critérios para a construção de um mundo ficcional regido pela probabilidade científica. A verdade psicológica das personagens baseia-se no princípio de causalidade; a criação do ambiente apoia-se no princípio de que tudo que ocorre é determinado por condições e motivos [...].
(Lígia Cademartori. Períodos literários, 1987.)
O texto trata da literatura