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Por que tanta ostentação?*
Clóvis Malta**
1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilhão de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais
2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que têm de viver e de expor-se como bem entendem.
3. E é natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fáceis de seus ídolos. O problema começa
4. quando a obsessão pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se não o único.
5. Não faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço ruir entre iates e carros
6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsável pelo caso resistiu ao fascínio de sair pelas ruas pilotando um Porsche
7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentação. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte
8. em casa que daria para montar um museu. É ingênuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,
9. tornar-se mais humildes. Também não é o caso de desejarmos vê-las na miséria. A não ser quando ocorre por
10. opção, pobreza é uma condição degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela redução de privilégios que
11. facilitam o vale-tudo.
12. Qual, por exemplo, a razão de políticos e magistrados ganharem um salário tão superior ao de outros pro-
13. fissionais,− inclusive dos que os prepararam para chegar aonde estão? Precisa tanto ministro, tanto secretário?
14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que há tanto esbanjamento? Sem esquecer que,
15. hoje, tudo vira evento, show,− até mesmo festinha de criança. Impossível que isso não ajude a levar mais gente
16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.
17. Menos mal que, diante dessas indagações, há quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de
18. José Pepe Mujica, do Dalai Lama… Ou então de visionários como Duane Elgin, o criador da expressão simplici-
19. dade voluntária, que defende “uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica”. Algo
20. assim como “um modo de ser no qual nosso eu mais autêntico é posto em contato direto com a vida”.
21. Claro que não há só uma razão para o apego excessivo à pompa, nem uma única forma de enfrentá-lo.
22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem só pensa em acumular −– inclusive o que é nosso −– e mais em quem
23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao próximo e ao que é do próximo. O estu-
24. do. Parece óbvio, mas não há o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois
25. nos engrandece.
*Texto publicado no jornal Zero Hora, em 09 abr. 2015. Disponível em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/ artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015. **Editorialista do jornal Zero Hora.
Considerando a relação entre a forma e o sentido no texto, analise as seguintes afirmações.
I – O autor critica a exacerbada ostentação nas redes sociais e na vida real e propõe a inspiração em quem defende valores essenciais, como a simplicidade, o estudo e o respeito ao semelhante e ao que lhe pertence.
II – Clóvis Malta emprega as expressões pejorativas “uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço” (linha 5) e “aquele corrupto com tanta obra de arte em casa” (linhas 7-8), sem citar os nomes das pessoas a quem se refere, pois projeta uma imagem de leitor que está a par dos fatos relatados e que identifica os referentes dessas expressões.
III – A frase interrogativa “Precisa tanto ministro, tanto secretário?” (linha 13), assim como as demais interrogações do mesmo parágrafo, consiste em uma pergunta retórica, por meio da qual o autor afirma que não são necessários tantos ministros e tantos secretários.
Sobre as proposições acima, pode-se afirmar que
Por que tanta ostentação?*
Clóvis Malta**
1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilhão de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais
2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que têm de viver e de expor-se como bem entendem.
3. E é natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fáceis de seus ídolos. O problema começa
4. quando a obsessão pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se não o único.
5. Não faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço ruir entre iates e carros
6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsável pelo caso resistiu ao fascínio de sair pelas ruas pilotando um Porsche
7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentação. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte
8. em casa que daria para montar um museu. É ingênuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,
9. tornar-se mais humildes. Também não é o caso de desejarmos vê-las na miséria. A não ser quando ocorre por
10. opção, pobreza é uma condição degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela redução de privilégios que
11. facilitam o vale-tudo.
12. Qual, por exemplo, a razão de políticos e magistrados ganharem um salário tão superior ao de outros pro-
13. fissionais,− inclusive dos que os prepararam para chegar aonde estão? Precisa tanto ministro, tanto secretário?
14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que há tanto esbanjamento? Sem esquecer que,
15. hoje, tudo vira evento, show,− até mesmo festinha de criança. Impossível que isso não ajude a levar mais gente
16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.
17. Menos mal que, diante dessas indagações, há quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de
18. José Pepe Mujica, do Dalai Lama… Ou então de visionários como Duane Elgin, o criador da expressão simplici-
19. dade voluntária, que defende “uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica”. Algo
20. assim como “um modo de ser no qual nosso eu mais autêntico é posto em contato direto com a vida”.
21. Claro que não há só uma razão para o apego excessivo à pompa, nem uma única forma de enfrentá-lo.
22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem só pensa em acumular −– inclusive o que é nosso −– e mais em quem
23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao próximo e ao que é do próximo. O estu-
24. do. Parece óbvio, mas não há o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois
25. nos engrandece.
*Texto publicado no jornal Zero Hora, em 09 abr. 2015. Disponível em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/ artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015. **Editorialista do jornal Zero Hora.
Qual das propostas de substituição vocabular para “insurgir-me contra” (linha 1), “obcecados” (linha 3), “magistrados” (linha 12) e “visionários” (linha 18), respectivamente, produziria paráfrases com sentidos mais próximos aos dos enunciados originais?
Por que tanta ostentação?*
Clóvis Malta**
1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilhão de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais
2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que têm de viver e de expor-se como bem entendem.
3. E é natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fáceis de seus ídolos. O problema começa
4. quando a obsessão pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se não o único.
5. Não faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço ruir entre iates e carros
6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsável pelo caso resistiu ao fascínio de sair pelas ruas pilotando um Porsche
7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentação. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte
8. em casa que daria para montar um museu. É ingênuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,
9. tornar-se mais humildes. Também não é o caso de desejarmos vê-las na miséria. A não ser quando ocorre por
10. opção, pobreza é uma condição degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela redução de privilégios que
11. facilitam o vale-tudo.
12. Qual, por exemplo, a razão de políticos e magistrados ganharem um salário tão superior ao de outros pro-
13. fissionais,− inclusive dos que os prepararam para chegar aonde estão? Precisa tanto ministro, tanto secretário?
14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que há tanto esbanjamento? Sem esquecer que,
15. hoje, tudo vira evento, show,− até mesmo festinha de criança. Impossível que isso não ajude a levar mais gente
16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.
17. Menos mal que, diante dessas indagações, há quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de
18. José Pepe Mujica, do Dalai Lama… Ou então de visionários como Duane Elgin, o criador da expressão simplici-
19. dade voluntária, que defende “uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica”. Algo
20. assim como “um modo de ser no qual nosso eu mais autêntico é posto em contato direto com a vida”.
21. Claro que não há só uma razão para o apego excessivo à pompa, nem uma única forma de enfrentá-lo.
22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem só pensa em acumular −– inclusive o que é nosso −– e mais em quem
23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao próximo e ao que é do próximo. O estu-
24. do. Parece óbvio, mas não há o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois
25. nos engrandece.
*Texto publicado no jornal Zero Hora, em 09 abr. 2015. Disponível em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/ artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015. **Editorialista do jornal Zero Hora.
Em relação à função argumentativa de alguns recursos linguísticos empregados no texto, assinale V nas afirmações verdadeiras e F nas falsas.
( ) Por meio da expressão “Nem mesmo” (linha 6), o autor deixa implícita a ideia de que não é esperado que um juiz tenha o comportamento descrito no texto.
( ) Com o emprego da expressão “até mesmo” (linha 15), o autor expressa, implicitamente, o argumento de que festinha de criança não deveria ser um evento, um show.
( ) O advérbio “ainda” (linha 16) expressa uma ideia de antecipação temporal, no sentido de que, muito precocemente, as pessoas vendem a alma ao diabo.
( ) Empregando o adjetivo “Claro” (linha 21), o autor afirma, de forma categórica, que não há somente uma razão para o apego excessivo à pompa nem uma só forma de enfrentá-lo.
A sequência correta, de cima para baixo, é
Por que tanta ostentação?*
Clóvis Malta**
1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilhão de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais
2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que têm de viver e de expor-se como bem entendem.
3. E é natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fáceis de seus ídolos. O problema começa
4. quando a obsessão pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se não o único.
5. Não faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço ruir entre iates e carros
6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsável pelo caso resistiu ao fascínio de sair pelas ruas pilotando um Porsche
7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentação. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte
8. em casa que daria para montar um museu. É ingênuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,
9. tornar-se mais humildes. Também não é o caso de desejarmos vê-las na miséria. A não ser quando ocorre por
10. opção, pobreza é uma condição degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela redução de privilégios que
11. facilitam o vale-tudo.
12. Qual, por exemplo, a razão de políticos e magistrados ganharem um salário tão superior ao de outros pro-
13. fissionais,− inclusive dos que os prepararam para chegar aonde estão? Precisa tanto ministro, tanto secretário?
14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que há tanto esbanjamento? Sem esquecer que,
15. hoje, tudo vira evento, show,− até mesmo festinha de criança. Impossível que isso não ajude a levar mais gente
16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.
17. Menos mal que, diante dessas indagações, há quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de
18. José Pepe Mujica, do Dalai Lama… Ou então de visionários como Duane Elgin, o criador da expressão simplici-
19. dade voluntária, que defende “uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica”. Algo
20. assim como “um modo de ser no qual nosso eu mais autêntico é posto em contato direto com a vida”.
21. Claro que não há só uma razão para o apego excessivo à pompa, nem uma única forma de enfrentá-lo.
22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem só pensa em acumular −– inclusive o que é nosso −– e mais em quem
23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao próximo e ao que é do próximo. O estu-
24. do. Parece óbvio, mas não há o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois
25. nos engrandece.
*Texto publicado no jornal Zero Hora, em 09 abr. 2015. Disponível em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/ artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015. **Editorialista do jornal Zero Hora.
Considerando a coesão sequencial e referencial no texto, assinale a única alternativa correta.
Por que tanta ostentação?*
Clóvis Malta**
1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilhão de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais
2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que têm de viver e de expor-se como bem entendem.
3. E é natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fáceis de seus ídolos. O problema começa
4. quando a obsessão pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se não o único.
5. Não faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço ruir entre iates e carros
6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsável pelo caso resistiu ao fascínio de sair pelas ruas pilotando um Porsche
7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentação. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte
8. em casa que daria para montar um museu. É ingênuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,
9. tornar-se mais humildes. Também não é o caso de desejarmos vê-las na miséria. A não ser quando ocorre por
10. opção, pobreza é uma condição degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela redução de privilégios que
11. facilitam o vale-tudo.
12. Qual, por exemplo, a razão de políticos e magistrados ganharem um salário tão superior ao de outros pro-
13. fissionais,− inclusive dos que os prepararam para chegar aonde estão? Precisa tanto ministro, tanto secretário?
14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que há tanto esbanjamento? Sem esquecer que,
15. hoje, tudo vira evento, show,− até mesmo festinha de criança. Impossível que isso não ajude a levar mais gente
16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.
17. Menos mal que, diante dessas indagações, há quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de
18. José Pepe Mujica, do Dalai Lama… Ou então de visionários como Duane Elgin, o criador da expressão simplici-
19. dade voluntária, que defende “uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica”. Algo
20. assim como “um modo de ser no qual nosso eu mais autêntico é posto em contato direto com a vida”.
21. Claro que não há só uma razão para o apego excessivo à pompa, nem uma única forma de enfrentá-lo.
22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem só pensa em acumular −– inclusive o que é nosso −– e mais em quem
23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao próximo e ao que é do próximo. O estu-
24. do. Parece óbvio, mas não há o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois
25. nos engrandece.
*Texto publicado no jornal Zero Hora, em 09 abr. 2015. Disponível em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/ artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015. **Editorialista do jornal Zero Hora.
Considerando a estrutura e os processos de formação de palavras, assinale a única alternativa correta.
Por que tanta ostentação?*
Clóvis Malta**
1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilhão de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais
2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que têm de viver e de expor-se como bem entendem.
3. E é natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fáceis de seus ídolos. O problema começa
4. quando a obsessão pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se não o único.
5. Não faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acúmulo sem maior esforço ruir entre iates e carros
6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsável pelo caso resistiu ao fascínio de sair pelas ruas pilotando um Porsche
7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentação. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte
8. em casa que daria para montar um museu. É ingênuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,
9. tornar-se mais humildes. Também não é o caso de desejarmos vê-las na miséria. A não ser quando ocorre por
10. opção, pobreza é uma condição degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela redução de privilégios que
11. facilitam o vale-tudo.
12. Qual, por exemplo, a razão de políticos e magistrados ganharem um salário tão superior ao de outros pro-
13. fissionais,− inclusive dos que os prepararam para chegar aonde estão? Precisa tanto ministro, tanto secretário?
14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que há tanto esbanjamento? Sem esquecer que,
15. hoje, tudo vira evento, show,− até mesmo festinha de criança. Impossível que isso não ajude a levar mais gente
16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.
17. Menos mal que, diante dessas indagações, há quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de
18. José Pepe Mujica, do Dalai Lama… Ou então de visionários como Duane Elgin, o criador da expressão simplici-
19. dade voluntária, que defende “uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica”. Algo
20. assim como “um modo de ser no qual nosso eu mais autêntico é posto em contato direto com a vida”.
21. Claro que não há só uma razão para o apego excessivo à pompa, nem uma única forma de enfrentá-lo.
22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem só pensa em acumular −– inclusive o que é nosso −– e mais em quem
23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao próximo e ao que é do próximo. O estu-
24. do. Parece óbvio, mas não há o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois
25. nos engrandece.
*Texto publicado no jornal Zero Hora, em 09 abr. 2015. Disponível em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/ artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015. **Editorialista do jornal Zero Hora.
Considerando as regras de regência e de concordância, assinale a única alternativa em que a substituição proposta está de acordo com as regras da variedade linguística culta.