Questões de Sociologia - Trabalho e Estratificação Social
Charles Wright Mills, sociólogo norte-americano que produziu sua obra entre os anos 1940 e 1950, buscava estudar, a partir dos conceitos de classe social e status, os processos, estratégias e mecanismos de dominação em uma sociedade. Mills em suas pesquisas demonstrava as lógicas sociais das estruturas de poder e como estas eram mantidas pelas elites norte-americanas para a manutenção da sociedade que lhes favorecia.
Considerando essa perspectiva de Mills, avalie as seguintes proposições sociológicas:
I. As elites são compostas por pessoas cujas posições de classe social lhes permitem influenciar e tomar decisões que afetam toda a sociedade.
II. As elites do poder não são solitárias e necessitam de conselheiros, políticos e formadores de opinião para capitanearem seus interesses e escolhas.
III. O status social das elites tem uma íntima relação com a posição na estrutura social e com o reconhecimento de que são uma classe superior na sociedade.
IV. Os estratos sociais dominantes conseguem se manter como elite do poder porque buscam uniões matrimoniais com todas as outras classes sociais.
É correto o que se afirma em
Mesmo com o avanço da remuneração média em 2022, a desigualdade de renda aumentou nas regiões metropolitanas do Brasil. É o que mostra a 12ª edição do boletim “Desigualdade nas Metrópoles”. De acordo com o estudo que considera a realidade de três grupos de renda – 40% mais pobres, 50% intermediários e 10% mais ricos –, os mais ricos encerraram 2022 ganhando 31 vezes o salário dos mais pobres nas regiões metropolitanas do país.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/04/13/ aumento-da-desigualdade-10percent-mais-ricos-ganham-31-vezes-o-salario-dos-mais-pobres-nasregioes-metropolitanas-diz-estudo.ghtml. (Adaptado)
Sobre a desigualdade socioeconômica no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.
Para o historiador estadunidense Frederick Cooper, “o comércio de escravos significou diferentes coisas para diferentes parceiros” (COOPER, 2001).
(I) Para os impérios ultramarinos foi o meio pelo qual se concentraram capitais e mão-de-obra necessários para seu desenvolvimento.
(II) Para os povos originários do Novo Mundo, criou oportunidades singulares de contato étnico e cultural amplamente positivos em todos os aspectos.
(III) Para os escravizados, estabeleceu melhores condições de vida e trabalho em mercados maiores e mais dinâmicos como a Europa e os Estados Unidos.
(IV) Para os dirigentes africanos significou a possibilidade de obtenção de recursos e bens de elevado potencial redistributivo com os quais poderiam conquistar mais aliados e vassalos.
(V) Para os homens e mulheres submetidos ao sistema escravagista, significou a violência, o trabalho extenuante e a morte precoce ou antecipada.
Assinale a alternativa correta
O fordismo-taylorismo, enquanto sistema de produção e de administração identificado no século XX, foi o ápice de um processo em que o trabalho humano pode ser reduzido a um conjunto de gestos simples, observáveis, previsíveis e repetitivos que permitiram em muitos casos a sua realização por máquinas. Essa percepção fez com que se difundisse a crença e, muitas vezes o temor, de que o ser humano fosse substituído por robôs.
Assinale a alternativa que denomina o processo de substituição por máquinas do trabalho do ser humano, incluindo as diversas habilidades, no âmbito da produção:
No programa Roda Viva, o cientista Silvio Meira falou sobre o impacto da inteligência artificial nos empregos, principalmente em trabalhos com salários mais baixos. “Estudos mostram que cerca de 70% do trabalho em 60% dos municípios brasileiros pode ser redesenhado por uma combinação de automação, robotização e inteligência artificial [...]”, afirma.
(https://cultura.uol.com.br, 24.07.2023.)
O contexto apresentado pelo cientista indica que a inteligência artificial produzirá
Uma das áreas temáticas mais discutidas pela Sociologia, na atualidade, considera as disparidades entre as pessoas, que podem decorrer de bases econômicas, políticas e sociais. Ela trata da distinção ou diferenciação entre pessoas de uma mesma sociedade, por causa do acesso à renda, ao trabalho e, consequentemente, ao dinheiro. Nesse campo, discute-se, por exemplo, como as pessoas de níveis de renda diferentes são afetados pelo desemprego, pelas condições de moradia e trabalho, pelo acesso aos serviços públicos, acesso à cultura e, finalmente, às instâncias políticas e de poder.
Essa área de estudos aborda, essencialmente, a