No Brasil, os conflitos no campo bateram um novo recorde em 2020, atingindo 2.054 ocorrências — um aumento de 8% em comparação com o ano anterior, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Ao todo, mais de 914 mil pessoas estavam envolvidas nas ocorrências, relacionadas a uma área superior a 77 milhões de hectares. Dessas famílias, 41,8% se localizam na região Norte, e o Pará, sozinho, representa 16,8% dos casos, número maior que o da segunda região colocada, o Centro-Oeste, que possui 11,9% dos casos. A pesquisa também apurou os principais responsáveis pela violência, aparecendo em primeiro lugar os “fazendeiros”, com 34,87% das ocorrências, seguidos de “empresários nacionais e internacionais”, com 21,52%, e do “poder público”, que inclui os governos federal, estadual e municipal, representando, juntos, 13,75% do total.
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