Profissões de futuro
Esse tema sempre nos traz reflexões e incertezas, seja para orientar investimentos, seja para
orientar os nossos filhos. Nunca houve consenso a respeito do futuro das profissões, porque as
informações se renovam a cada três meses, fazendo de nós um novo ser completamente
diferente, a cada seis meses, tornando-nos “velhos” e ultrapassados em um curto espaço de
tempo, se não nos atualizarmos constantemente.
As profissões fundamentais nos dias de hoje não existirão daqui a dez anos, e as que se tornarão
de primeira necessidade nem foram inventadas ainda. Não mudarão apenas as profissões, mas a
maneira de se trabalhar, criando-se nichos e subnichos de empregos, sub, super e
ultraespecialidades de uma mesma área, gerando megaprofissionais altamente qualificados, mas
absolutamente carentes de uma formação mais completa, seja científica, seja cultural.
O médico oftalmologista, que é um especialista, já divide sua área com subespecialidades (o de
retina, o de catarata, o de glaucoma e outras patologias, o de cirurgia) a tal ponto que um dos
melhores especialistas chegará a tratar de qualquer distúrbio ocular com muita facilidade, mas
será incapaz de prescrever uns óculos ou o colírio corretos. Assim vai acontecer com a
engenharia, odontologia, direito e outras. E mais: quando um jovem ingressava na faculdade de
direito, sabia se seria advogado. Hoje em dia entram para descobrirem a que carreira abraçarão,
seja policial, diplomática, fiscal, e quem sabe, a de advogado mesmo, na essência jurídica. Com a
revolução da inteligência artificial, muitas áreas tenderão a se fundir, como, por exemplo, a
medicina, a engenharia e a informática, nascendo a engenharia de tecidos, engenharia genética,
programadores de genes.
Com a mesma velocidade que se formarão, esses novos profissionais também deverão continuar
estudando, fazendo pós-graduação, tornando-se polivalentes, profissionais híbridos e preparados
para exercerem várias e múltiplas atividades dentro do seu campo de ação. Os cursos mais
concorridos nem sempre são os de melhores perspectivas futuras e podem fazer com que esses
jovens saiam das faculdades para aumentarem o número de desempregados.
O certo é que, na velocidade com que anda esse planeta, as informações se renovam a cada três
meses, fazendo de nós um novo ser completamente diferente, a cada seis meses, tornando-nos
“velhos” e ultrapassados em um curto espaço de tempo, se não nos atualizarmos constantemente.
KASSIS, Elias Naim. Disponível em: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Opiniao/Artigos/9287/ Profissoes+de+futuro+.aspx. Acesso em: 10/07/14. Adaptado.
O Texto 1 defende, fundamentalmente, a ideia de que