TRANSPLANTE DE MEDULA É FEITO HÁ 30 ANOS
Da reportagem local
O transplante de células-tronco, como é conhecido hoje, não difere muito do transplante de medula óssea, feito com sucesso há 30 anos. O procedimento atual costuma usar, além da medula, o sangue e o cordão umbilical como fonte de células.
Em todos os casos, o que se usa é um tipo específico de célula-tronco adulta, que é menos maleável.
A dúvida científica que ainda persiste é saber exatamente o que ocorre com a “matéria-prima” celular, usada para regenerar um órgão ou tecido.
“Pode ocorrer ou uma fusão [entre a célula nova e velha] ou uma diferenciação [a célula-tronco se transformaria em outra]”, explica Patrícia Pranke, pesquisadora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Estudos mostram a viabilidade das duas opções, mas a cientista tem uma outra tese. “As células-tronco implantadas na lesão podem também ajudar na modulação do ambiente danificado, por meio da liberação de fatores de crescimento.”
Fonte: Jornal Folha de São Paulo. Caderno Ciência. 8 de outubro de 2007.
Leia as asserções abaixo e assinale a alternativa que contém informações VERDADEIRAS de acordo com o texto lido.
I. O transplante de células-tronco e o de medula óssea, por se tratarem do mesmo procedimento médico, não apresentam diferenças.
II. O procedimento atual do transplante de célulastronco, que já é realizado há 30 anos, utiliza como fonte de células a medula, o sangue e o cordão umbilical.
III. Ainda existe uma dúvida científica sobre o transplante de medula, pois não se sabe o que ocorre com a “matéria-prima” celular que regenera órgãos e tecidos: uma fusão ou uma diferenciação.
IV. A pesquisadora Patrícia Pranke apresenta uma terceira possibilidade: a tese de que as célulastronco auxiliam a modular o ambiente danificado.