Um menino de aproximadamente dois anos de idade sofreu uma queda em casa, e sua mãe lavou e limpou o ferimento com H2O2. Posteriormente, ela procurou a farmácia em que comprara o produto para reclamar porque, segundo ela, o produto estava estragado, já que não “borbulhara” ou “fervera”. O atendente chamou o farmacêutico, que pediu que levassem a criança ao pediatra. No hospital, o pediatra diagnosticou um atraso psicomotor na criança e chamou um colega geneticista clínico. Alguns exames foram pedidos até que, finalmente, houve um diagnóstico confirmando a inexistência de enzimas oxidases que deveriam estar presentes numa das muitas organelas citoplasmática. Os médicos explicaram aos pais que a doença tem origem genética, é monogênica e tem herança autossômica recessiva. O mal é grave, pois as enzimas ausentes protegeriam a criança da ação dos radicais livres.
Sendo o mal de herança autossômica recessiva, pode-se concluir que