Em 2021, foram feitos dois estudos: um do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde, grupo da PUC-Rio, e outro do Instituto Pólis. Esses estudos demonstraram que a pandemia da Covid-19 atingiu mais pessoas negras (pretas e pardas) do que pessoas brancas no Brasil. No primeiro ano da pandemia, entre os casos graves registrados pelo Ministério da Saúde, a taxa de óbito entre pessoas negras foi de 55% e de pessoas brancas, 38%. Sobre a vacinação, uma reportagem da Agência Pública apontou que 3,2 milhões de pessoas autodeclaradas brancas receberam a primeira dose da vacina, contra apenas 1,7 milhão de pessoas negras. Além disso, outras pesquisas demonstram que o acesso à saúde pública e privada é mais difícil para as pessoas negras, o que foi um dos fatores da menor vacinação.
O menor acesso às instituições públicas e privadas e a seus serviços, que promove a exclusão e a desigualdade de certos grupos raciais, é conhecido como