Considere o seguinte texto:
Àquela altura, inventávamos um novo cinema, estávamos a lançar manifestos e fazer nossos primeiros filmes sobre um Brasil nada distante do país do “Pagador”. Um país miserável, injusto, desigual, violento, triste. Um Brasil que nos fazia sofrer e que o público não tinha lá muita vontade de contemplar. Como observava Gustavo Dahl, a principal característica do Cinema Novo era a de que tínhamos um projeto, e, como escrevera Paulo Emílio Salles Gomes, “ter projeto é ter caráter”. Ainda por cima __________, com a chanchada exilada na televisão e a Vera Cruz quebrada, não pretendíamos ocupar o lugar de ninguém.
(Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/como-fazer-25522609. Adaptado.)
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
O texto a seguir é referência para a questão.
Quando recebeu o convite para se mudar para a Oceania, Larson logo se perguntou o que a Unicef pretendia que ela fizesse lá. “Nos outros lugares onde trabalhei os problemas eram bem mais evidentes”, diz. O problema era que, por trás dos encantadores bangalôs dos resorts de luxo das ilhas, havia uma realidade bem diferente da estampada nas publicidades turísticas. O “ecossistema” formado pelas tradições machistas e patriarcais levava aqueles lugares idílicos a figurar entre os campeões mundiais de suicídios de jovens, violência contra mulheres, emigração e vício em drogas.
A experiência nas ilhas do Sul do Pacífico chamou a atenção da antropóloga para o peso que os rumores passados de boca em boca têm no comportamento das populações com relação ______ doenças e ao temor das vacinas. Após dedicar vários anos ______ questão, Larson publicou em 2020 o livro Stuck: How Vaccine Rumors Start and Why They Don’t Go Away (Como os rumores contra a vacina começam e porque não vão embora, Oxford University Press). Em inglês, stuck é um dos termos para designar “preso”, “bloqueado”, “travado”. Para ela, a sensação de imobilidade em relação ______ campanha de desinformação sobre ______ vacinas está tomando conta da própria comunidade científica e médica, que não sabe o que fazer para impedir que esses rumores, que podem abrir caminho para a doença e ______ morte, se espalhem na sociedade – sem prazo para ir embora.
Larson parte em seu livro de uma hipótese ousada: ela propõe que se abandone a ideia feita de que o rumor antivacina se espalha por causa da idiotice e da ignorância de alguns, ou das más intenções de outros. Ela explica a diferença entre estes fenômenos muito próximos: fofoca, fake news e rumor.
As fofocas em geral se propagam em âmbito mais restrito, sem causar grandes prejuízos sociais no caso das vacinas. As fake news são produzidas de modo organizado e programático, a fim de que sejam difundidas em larga escala e alcancem resultados políticos. Os rumores, por sua vez, se espalham pela sociedade de modo imprevisível, sem terem sido programados para tanto, causando grave prejuízo à saúde pública e à economia. Em geral, eles se originam de causas não necessariamente ligadas à vacina. “Rumores são peças de informação não verificáveis, mas que podem ser plausíveis”, diz a antropóloga. “Rumores e ciência são igualmente importantes”.
(Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/rumores-que-matam/. Adaptado.)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.
O texto a seguir é referência para a questão.
Quando recebeu o convite para se mudar para a Oceania, Larson logo se perguntou o que a Unicef pretendia que ela fizesse lá. “Nos outros lugares onde trabalhei os problemas eram bem mais evidentes”, diz. O problema era que, por trás dos encantadores bangalôs dos resorts de luxo das ilhas, havia uma realidade bem diferente da estampada nas publicidades turísticas. O “ecossistema” formado pelas tradições machistas e patriarcais levava aqueles lugares idílicos a figurar entre os campeões mundiais de suicídios de jovens, violência contra mulheres, emigração e vício em drogas.
A experiência nas ilhas do Sul do Pacífico chamou a atenção da antropóloga para o peso que os rumores passados de boca em boca têm no comportamento das populações com relação ______ doenças e ao temor das vacinas. Após dedicar vários anos ______ questão, Larson publicou em 2020 o livro Stuck: How Vaccine Rumors Start and Why They Don’t Go Away (Como os rumores contra a vacina começam e porque não vão embora, Oxford University Press). Em inglês, stuck é um dos termos para designar “preso”, “bloqueado”, “travado”. Para ela, a sensação de imobilidade em relação ______ campanha de desinformação sobre ______ vacinas está tomando conta da própria comunidade científica e médica, que não sabe o que fazer para impedir que esses rumores, que podem abrir caminho para a doença e ______ morte, se espalhem na sociedade – sem prazo para ir embora.
Larson parte em seu livro de uma hipótese ousada: ela propõe que se abandone a ideia feita de que o rumor antivacina se espalha por causa da idiotice e da ignorância de alguns, ou das más intenções de outros. Ela explica a diferença entre estes fenômenos muito próximos: fofoca, fake news e rumor.
As fofocas em geral se propagam em âmbito mais restrito, sem causar grandes prejuízos sociais no caso das vacinas. As fake news são produzidas de modo organizado e programático, a fim de que sejam difundidas em larga escala e alcancem resultados políticos. Os rumores, por sua vez, se espalham pela sociedade de modo imprevisível, sem terem sido programados para tanto, causando grave prejuízo à saúde pública e à economia. Em geral, eles se originam de causas não necessariamente ligadas à vacina. “Rumores são peças de informação não verificáveis, mas que podem ser plausíveis”, diz a antropóloga. “Rumores e ciência são igualmente importantes”.
(Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/rumores-que-matam/. Adaptado.)
O texto aborda como uma de suas teses centrais:
O texto a seguir é referência para a questão.
Quando recebeu o convite para se mudar para a Oceania, Larson logo se perguntou o que a Unicef pretendia que ela fizesse lá. “Nos outros lugares onde trabalhei os problemas eram bem mais evidentes”, diz. O problema era que, por trás dos encantadores bangalôs dos resorts de luxo das ilhas, havia uma realidade bem diferente da estampada nas publicidades turísticas. O “ecossistema” formado pelas tradições machistas e patriarcais levava aqueles lugares idílicos a figurar entre os campeões mundiais de suicídios de jovens, violência contra mulheres, emigração e vício em drogas.
A experiência nas ilhas do Sul do Pacífico chamou a atenção da antropóloga para o peso que os rumores passados de boca em boca têm no comportamento das populações com relação ______ doenças e ao temor das vacinas. Após dedicar vários anos ______ questão, Larson publicou em 2020 o livro Stuck: How Vaccine Rumors Start and Why They Don’t Go Away (Como os rumores contra a vacina começam e porque não vão embora, Oxford University Press). Em inglês, stuck é um dos termos para designar “preso”, “bloqueado”, “travado”. Para ela, a sensação de imobilidade em relação ______ campanha de desinformação sobre ______ vacinas está tomando conta da própria comunidade científica e médica, que não sabe o que fazer para impedir que esses rumores, que podem abrir caminho para a doença e ______ morte, se espalhem na sociedade – sem prazo para ir embora.
Larson parte em seu livro de uma hipótese ousada: ela propõe que se abandone a ideia feita de que o rumor antivacina se espalha por causa da idiotice e da ignorância de alguns, ou das más intenções de outros. Ela explica a diferença entre estes fenômenos muito próximos: fofoca, fake news e rumor.
As fofocas em geral se propagam em âmbito mais restrito, sem causar grandes prejuízos sociais no caso das vacinas. As fake news são produzidas de modo organizado e programático, a fim de que sejam difundidas em larga escala e alcancem resultados políticos. Os rumores, por sua vez, se espalham pela sociedade de modo imprevisível, sem terem sido programados para tanto, causando grave prejuízo à saúde pública e à economia. Em geral, eles se originam de causas não necessariamente ligadas à vacina. “Rumores são peças de informação não verificáveis, mas que podem ser plausíveis”, diz a antropóloga. “Rumores e ciência são igualmente importantes”.
(Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/rumores-que-matam/. Adaptado.)
Segundo o texto, para a antropóloga Larson:
O texto a seguir é referência para a questão.
Quando recebeu o convite para se mudar para a Oceania, Larson logo se perguntou o que a Unicef pretendia que ela fizesse lá. “Nos outros lugares onde trabalhei os problemas eram bem mais evidentes”, diz. O problema era que, por trás dos encantadores bangalôs dos resorts de luxo das ilhas, havia uma realidade bem diferente da estampada nas publicidades turísticas. O “ecossistema” formado pelas tradições machistas e patriarcais levava aqueles lugares idílicos a figurar entre os campeões mundiais de suicídios de jovens, violência contra mulheres, emigração e vício em drogas.
A experiência nas ilhas do Sul do Pacífico chamou a atenção da antropóloga para o peso que os rumores passados de boca em boca têm no comportamento das populações com relação ______ doenças e ao temor das vacinas. Após dedicar vários anos ______ questão, Larson publicou em 2020 o livro Stuck: How Vaccine Rumors Start and Why They Don’t Go Away (Como os rumores contra a vacina começam e porque não vão embora, Oxford University Press). Em inglês, stuck é um dos termos para designar “preso”, “bloqueado”, “travado”. Para ela, a sensação de imobilidade em relação ______ campanha de desinformação sobre ______ vacinas está tomando conta da própria comunidade científica e médica, que não sabe o que fazer para impedir que esses rumores, que podem abrir caminho para a doença e ______ morte, se espalhem na sociedade – sem prazo para ir embora.
Larson parte em seu livro de uma hipótese ousada: ela propõe que se abandone a ideia feita de que o rumor antivacina se espalha por causa da idiotice e da ignorância de alguns, ou das más intenções de outros. Ela explica a diferença entre estes fenômenos muito próximos: fofoca, fake news e rumor.
As fofocas em geral se propagam em âmbito mais restrito, sem causar grandes prejuízos sociais no caso das vacinas. As fake news são produzidas de modo organizado e programático, a fim de que sejam difundidas em larga escala e alcancem resultados políticos. Os rumores, por sua vez, se espalham pela sociedade de modo imprevisível, sem terem sido programados para tanto, causando grave prejuízo à saúde pública e à economia. Em geral, eles se originam de causas não necessariamente ligadas à vacina. “Rumores são peças de informação não verificáveis, mas que podem ser plausíveis”, diz a antropóloga. “Rumores e ciência são igualmente importantes”.
(Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/rumores-que-matam/. Adaptado.)
Considere o excerto a seguir, retirado do texto:
“Rumores são peças de informação não verificáveis, mas que podem ser plausíveis”, diz a antropóloga.
Esse trecho também está corretamente pontuado em:
Leia a seguinte manchete:
Homem adota filho da ex que morreu de câncer no RS e reação dele emociona
(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/06/07/crianca-adotada-ex-marido-da-mae-porto-alegre-rs.htm.)
A partir dessa manchete, considere as seguintes inferências:
1. A ex morreu de câncer.
2. A reação do homem emociona.
3. A reação do filho emociona.
4. A adoção ocorreu no RS.
Em termos sintáticos, são inferências possíveis: