A carreira nas alturas
A água está no joelho dos profissionais do mercado. As debilidades na formação em língua portuguesa têm levado muitas pessoas a participar de cursos de reciclagem em português nas escolas de idiomas e nos cursos de graduação.
O que antes era restrito a profissionais de educação e comunicação, agora já faz parte da rotina de profissionais de várias áreas. Para eles, a língua portuguesa começa a ser assimilada como uma ferramenta para o desempenho estável. Sem ela, o conhecimento técnico fica restrito à própria pessoa, que não sabe comunicá-lo.
No dia a dia, nem todos os profissionais precisam usar frequentemente a linguagem escrita, pois nem sempre têm de redigir relatórios, cartas, comunicados e e-mails; mas todos têm de se expressar de forma convincente, por meio da linguagem oral, quando estão em uma reunião e querem respeito e credibilidade.
A competência comunicativa pode garantir a empregabilidade de um profissional. Desde o processo de seleção, as empresas buscam pessoas que saibam comunicar-se com clareza e poder persuasivo. Nas dinâmicas de grupo, além de habilidades de relacionamento e liderança, os selecionadores verificam a capacidade comunicativa do candidato.
Pequenos deslizes (evitar contato visual com os ouvintes, gesticular em excesso, apresentar problemas de dicção ou vocabulário limitado) podem ser fatais e pretexto para a pessoa não ser contratada. Algumas empresas solicitam redação e, pelo texto, avaliam a argumentação daqueles que pretendem representá-las no mercado – comenta Maria Helena Nóbrega, professora da USP.
(Adriana Natali. http://revistalingua.uol.com.br/textos/63/artigo249013-1.asp Acesso em: 03.02.2014. Adaptado)
Pela leitura do texto, é Correto afirmar que