Para responder à questão, considere o fragmento a seguir.
“Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado.”
No fragmento, o termo Mas pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
TEXTO – COM O CORAÇÃO NA MÃO
Embora em nada se pareça a um coração humano, a peça de metal com mangueira que a cardiologista Juliana Giorgi segura na mão direita é o mais moderno “coração artificial” que existe – o HeartMate3 Left Ventricular Assist System (HM3), da empresa americana de cuidados com a saúde Abbott.
O primeiro implante desse dispositivo no Brasil ocorreu em março, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, pelas mãos do cirurgião Fábio Jatene e sob a supervisão do holandês Jaap Lahpor, consultor da Abbott. Juliana fez todo o acompanhamento clínico do paciente de 72 anos que recebeu o novo modelo. Ele está se recuperando muito bem.
Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão por completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado. Esses “corações de aço” dão assistência ao ventrículo esquerdo que garante o bombeamento adequado do sangue oxigenado para todo o corpo. Eles têm grande potencial para tirar muitos pacientes da lista de espera por um transplante de coração ou, pelo menos, para lhes dar condições de aguardar a chamada.
Isso porque, mesmo com o transplante de órgãos bem estruturado no país, os doadores ainda são escassos e as filas, longas. A espera por um coração leva de 45 dias a 3 anos. Mas a insuficiência cardíaca avançada compromete muito a qualidade de vida do doente. “Chegam a sobreviver um ano, em péssimas condições, passando meses internados, dependentes de balão de oxigênio e muita medicação”, diz Juliana.
Os corações artificiais são, ainda, a única saída para quem nem na fila pode entrar devido a contraindicações, como diabetes grave, HIV positivo, imunodepressão, câncer ou idade superior a 65 anos. Além de ser opção para quem, por crenças pessoais ou religiosas, não aceita receber um órgão de outra pessoa.
“Mas esse recurso ainda é bem pouco utilizado no Brasil. Há, atualmente, apenas cerca de 50 brasileiros implantados”, lamenta Juliana. O maior entrave está no alto custo de cada aparelho (cerca de 700 mil). Mas ela também aponta uma falta de conhecimento de parte dos colegas. Embora já sejam reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Associação Nacional de Saúde (ANS), esses aparelhos ainda são vistos como experimentais por muitos profissionais da área.
“No Brasil, a falta de financiamento do sistema público de saúde e de muitos convênios causa uma limitação enorme a esses dispositivos mais sofisticados”, afirma Noedir Stolf, cirurgião cardíaco, responsável por transplantes cardíacos do Instituto do Coração (InCor) e membro Fundador da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Devido aos custos e à cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS), apenas dispositivos mais simples são usados. Mas eles só podem ajudar por alguns dias ou semanas, no caso dos balões intra-aórticos, ou até um mês, no caso das bombas centrífugas comuns.
Para Stolf, quando os dispositivos de última geração são usados como “ponte” para os transplantes – algo muito comum nos Estados Unidos da Europa –, o paciente chega à cirurgia em melhor estado no transplante. Alguns abandonam a fila, adaptando-se tão bem ao aparelho que os escolhem como tratamento definitivo.
Juliana lembra ainda que a vida do transplantado não é um mar de rosas. “É preciso tomar o imunossupressor e remédios para controle de infecção. Além disso, existem a possibilidade de rejeição aguda e os casos de incompatibilidade”, diz.
O implante do aparelho, por sua vez, elimina essas questões. A única restrição do paciente é mergulhar, já que o controle e as baterias do produto ficam para o lado de fora do corpo e não podem ser imersos em água – somente banho de chuveiro é permitido.
(MESQUITA, Renata Valério. Planeta. Ano 46. Edição 540. Maio de 2018, PP. 41-43)
Segundo o texto, há dispositivos de última geração que podem tirar pacientes das listas de espera por transplante de coração. Sobre esses dispositivos, pode-se afirmar:
I. Substituem, com a mesma eficiência, o coração humano, eliminando integralmente a necessidade de transplante cardíaco.
II. Atendem a pacientes que por condições especiais não são contemplados pelas filas de espera, a exemplo de pacientes graves, como portadores de diabetes graves.
III. Trata-se de equipamentos acoplados ao órgão com insuficiência cardíaca, oferecendo aos pacientes melhores condições de vida.
Está (ão) de acordo com o texto apenas
TEXTO – COM O CORAÇÃO NA MÃO
Embora em nada se pareça a um coração humano, a peça de metal com mangueira que a cardiologista Juliana Giorgi segura na mão direita é o mais moderno “coração artificial” que existe – o HeartMate3 Left Ventricular Assist System (HM3), da empresa americana de cuidados com a saúde Abbott.
O primeiro implante desse dispositivo no Brasil ocorreu em março, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, pelas mãos do cirurgião Fábio Jatene e sob a supervisão do holandês Jaap Lahpor, consultor da Abbott. Juliana fez todo o acompanhamento clínico do paciente de 72 anos que recebeu o novo modelo. Ele está se recuperando muito bem.
Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão por completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado. Esses “corações de aço” dão assistência ao ventrículo esquerdo que garante o bombeamento adequado do sangue oxigenado para todo o corpo. Eles têm grande potencial para tirar muitos pacientes da lista de espera por um transplante de coração ou, pelo menos, para lhes dar condições de aguardar a chamada.
Isso porque, mesmo com o transplante de órgãos bem estruturado no país, os doadores ainda são escassos e as filas, longas. A espera por um coração leva de 45 dias a 3 anos. Mas a insuficiência cardíaca avançada compromete muito a qualidade de vida do doente. “Chegam a sobreviver um ano, em péssimas condições, passando meses internados, dependentes de balão de oxigênio e muita medicação”, diz Juliana.
Os corações artificiais são, ainda, a única saída para quem nem na fila pode entrar devido a contraindicações, como diabetes grave, HIV positivo, imunodepressão, câncer ou idade superior a 65 anos. Além de ser opção para quem, por crenças pessoais ou religiosas, não aceita receber um órgão de outra pessoa.
“Mas esse recurso ainda é bem pouco utilizado no Brasil. Há, atualmente, apenas cerca de 50 brasileiros implantados”, lamenta Juliana. O maior entrave está no alto custo de cada aparelho (cerca de 700 mil). Mas ela também aponta uma falta de conhecimento de parte dos colegas. Embora já sejam reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Associação Nacional de Saúde (ANS), esses aparelhos ainda são vistos como experimentais por muitos profissionais da área.
“No Brasil, a falta de financiamento do sistema público de saúde e de muitos convênios causa uma limitação enorme a esses dispositivos mais sofisticados”, afirma Noedir Stolf, cirurgião cardíaco, responsável por transplantes cardíacos do Instituto do Coração (InCor) e membro Fundador da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Devido aos custos e à cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS), apenas dispositivos mais simples são usados. Mas eles só podem ajudar por alguns dias ou semanas, no caso dos balões intra-aórticos, ou até um mês, no caso das bombas centrífugas comuns.
Para Stolf, quando os dispositivos de última geração são usados como “ponte” para os transplantes – algo muito comum nos Estados Unidos da Europa –, o paciente chega à cirurgia em melhor estado no transplante. Alguns abandonam a fila, adaptando-se tão bem ao aparelho que os escolhem como tratamento definitivo.
Juliana lembra ainda que a vida do transplantado não é um mar de rosas. “É preciso tomar o imunossupressor e remédios para controle de infecção. Além disso, existem a possibilidade de rejeição aguda e os casos de incompatibilidade”, diz.
O implante do aparelho, por sua vez, elimina essas questões. A única restrição do paciente é mergulhar, já que o controle e as baterias do produto ficam para o lado de fora do corpo e não podem ser imersos em água – somente banho de chuveiro é permitido.
(MESQUITA, Renata Valério. Planeta. Ano 46. Edição 540. Maio de 2018, PP. 41-43)
Segundo a cardiologista Juliana Giorgi, esses dispositivos denominados de “corações artificiais” são ainda pouco utilizados no Brasil. Considerando os entraves possíveis para esse fato, assinale com V a(s) proposição(ões) verdadeira (s) e com F, a(s) falsa (s).
( ) A falta de profissionais especializados nesse tipo de procedimento cirúrgico no país.
( ) A infraestrutura inadequada dos hospitais públicos e privados, para a realização de cirurgias tão complexas.
( ) O valor alto dos dispositivos e a limitação de recursos financeiros dos SUS.
( ) A questão da validade desses equipamentos, que, por vezes, necessitam de substituição regular em casos mais graves.
( ) Muitos profissionais da área consideram esses equipamentos como experimentais, não apresentando comprovação científica.
A sequência correta é
Para responder à questão, considere o fragmento a seguir.
“Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado.”
Com base no exposto, pode-se afirmar corretamente que
Para responder à questão, considere o fragmento a seguir.
“Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado.”
O conectivo Apesar de expressa a mesma circunstância adverbial do termo destacado em:
Para responder à questão, considere o fragmento a seguir.
“Apesar de serem mais conhecidos como “corações artificiais”, equipamentos como esses não substituem o órgão completo. Mas podem ser a solução temporária ou definitiva para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, quando tratamentos com remédios já não dão mais resultado.”
Seguem a mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos: