Examine a charge do cartunista Quino para responder à questão.
Dos seguintes provérbios, o que mais se aproxima da mensagem transmitida pela charge é:
Examine a charge do cartunista Quino para responder à questão.
O efeito de humor da charge decorre, principalmente, da
Examine a charge do cartunista Quino para responder à questão.
Está empregado no modo imperativo o verbo sublinhado em:
Leia o trecho do capítulo XXV do romance Iracema, de José de Alencar, para responder à questão.
A alegria ainda morou na cabana todo o tempo que as espigas de milho levaram a amarelecer.
Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda do mar. Sua alma estava cansada.
O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em seu branco ninho de cotão1, até que volta no outro ano a lua das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade e carece de sono e repouso.
A caça e as excursões pela montanha em companhia do amigo [Poti], as carícias da terna esposa que o esperavam na volta e o doce carbeto2 no copiar da cabana já não acordavam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.
Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.
Viram umas asas brancas que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara3 de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio.
Alto ia o sol; e o guerreiro na praia seguia com os olhos as asas brancas que fugiam. Debalde a esposa o chamou à cabana, debalde ofereceu a seus olhos as graças dela e os frutos melhores do campo. Não se moveu o guerreiro, senão quando a vela sumiu-se no horizonte.
Poti voltou da serra, onde pela primeira vez fora só. Tinha deixado a serenidade na fronte de seu irmão e achava ali a tristeza. Martim saiu-lhe ao encontro:
– A igara grande do branco tapuia4 passou no mar. Os olhos de teu irmão a viram, que voava para as margens do Mearim, aliados dos tupinambás, inimigos de tua e minha raça.
– Poti é senhor de mil arcos; se é teu desejo, ele te acompanhará com seus guerreiros às margens do Mearim, para vencer o tapuitinga5 e seu amigo, o pérfido tupinambá.
– Quando for tempo, teu irmão te dirá.
Os guerreiros entraram na cabana onde estava Iracema. A maviosa canção nesse dia tinha emudecido nos lábios da esposa. Ela tecia suspirando a franja da rede materna, mais larga e espessa que a rede do himeneu.
Poti, que a viu tão ocupada, falou:
– Quando a sabiá canta, é o tempo do amor; quando emudece, fabrica o ninho para sua prole: é o tempo do trabalho.
– Meu irmão fala como a rã quando anuncia a chuva; mas a sabiá que faz seu ninho não sabe se dormirá nele.
A voz de Iracema gemia. Seu olhar buscou o esposo. Martim pensava; as palavras de Iracema passaram por ele como a brisa pela face lisa da rocha, sem eco nem rumores.
O sol brilhava sempre sobre as praias do mar, e as areias refletiam os raios ardentes; mas nem a luz que vinha do céu nem a luz que refletia da terra espancaram6 a sombra n’alma do cristão. Cada vez o crepúsculo era maior em sua fronte.
(Iracema, 2006.)
1cotão: fiapos de algodão.
2carbeto: reunião dos índios à noite em uma cabana para conversar.
3igara: embarcação.
4“branco tapuia”: nome dado aos franceses.
5tapuitinga: o mesmo que “branco tapuia”.
6espancar: espantar, dissipar.
O Dicionário Porto Editora da língua portuguesa define “personificação” como “figura de linguagem que consiste na atribuição de propriedades humanas a animais, seres inanimados ou entidades abstratas”.
Verifica-se a ocorrência desse recurso expressivo em:
Leia o trecho do capítulo XXV do romance Iracema, de José de Alencar, para responder à questão.
A alegria ainda morou na cabana todo o tempo que as espigas de milho levaram a amarelecer.
Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda do mar. Sua alma estava cansada.
O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em seu branco ninho de cotão1, até que volta no outro ano a lua das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade e carece de sono e repouso.
A caça e as excursões pela montanha em companhia do amigo [Poti], as carícias da terna esposa que o esperavam na volta e o doce carbeto2 no copiar da cabana já não acordavam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.
Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.
Viram umas asas brancas que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara3 de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio.
Alto ia o sol; e o guerreiro na praia seguia com os olhos as asas brancas que fugiam. Debalde a esposa o chamou à cabana, debalde ofereceu a seus olhos as graças dela e os frutos melhores do campo. Não se moveu o guerreiro, senão quando a vela sumiu-se no horizonte.
Poti voltou da serra, onde pela primeira vez fora só. Tinha deixado a serenidade na fronte de seu irmão e achava ali a tristeza. Martim saiu-lhe ao encontro:
– A igara grande do branco tapuia4 passou no mar. Os olhos de teu irmão a viram, que voava para as margens do Mearim, aliados dos tupinambás, inimigos de tua e minha raça.
– Poti é senhor de mil arcos; se é teu desejo, ele te acompanhará com seus guerreiros às margens do Mearim, para vencer o tapuitinga5 e seu amigo, o pérfido tupinambá.
– Quando for tempo, teu irmão te dirá.
Os guerreiros entraram na cabana onde estava Iracema. A maviosa canção nesse dia tinha emudecido nos lábios da esposa. Ela tecia suspirando a franja da rede materna, mais larga e espessa que a rede do himeneu.
Poti, que a viu tão ocupada, falou:
– Quando a sabiá canta, é o tempo do amor; quando emudece, fabrica o ninho para sua prole: é o tempo do trabalho.
– Meu irmão fala como a rã quando anuncia a chuva; mas a sabiá que faz seu ninho não sabe se dormirá nele.
A voz de Iracema gemia. Seu olhar buscou o esposo. Martim pensava; as palavras de Iracema passaram por ele como a brisa pela face lisa da rocha, sem eco nem rumores.
O sol brilhava sempre sobre as praias do mar, e as areias refletiam os raios ardentes; mas nem a luz que vinha do céu nem a luz que refletia da terra espancaram6 a sombra n’alma do cristão. Cada vez o crepúsculo era maior em sua fronte.
(Iracema, 2006.)
1cotão: fiapos de algodão.
2carbeto: reunião dos índios à noite em uma cabana para conversar.
3igara: embarcação.
4“branco tapuia”: nome dado aos franceses.
5tapuitinga: o mesmo que “branco tapuia”.
6espancar: espantar, dissipar.
• “Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade e carece de sono e repouso.” (3° parágrafo)
• “Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.” (5° parágrafo)
Os termos sublinhados referem-se, respectivamente, a
Leia o trecho do capítulo XXV do romance Iracema, de José de Alencar, para responder à questão.
A alegria ainda morou na cabana todo o tempo que as espigas de milho levaram a amarelecer.
Uma alvorada, caminhava o cristão [Martim] pela borda do mar. Sua alma estava cansada.
O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em seu branco ninho de cotão1, até que volta no outro ano a lua das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade e carece de sono e repouso.
A caça e as excursões pela montanha em companhia do amigo [Poti], as carícias da terna esposa que o esperavam na volta e o doce carbeto2 no copiar da cabana já não acordavam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.
Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.
Viram umas asas brancas que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara3 de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio.
Alto ia o sol; e o guerreiro na praia seguia com os olhos as asas brancas que fugiam. Debalde a esposa o chamou à cabana, debalde ofereceu a seus olhos as graças dela e os frutos melhores do campo. Não se moveu o guerreiro, senão quando a vela sumiu-se no horizonte.
Poti voltou da serra, onde pela primeira vez fora só. Tinha deixado a serenidade na fronte de seu irmão e achava ali a tristeza. Martim saiu-lhe ao encontro:
– A igara grande do branco tapuia4 passou no mar. Os olhos de teu irmão a viram, que voava para as margens do Mearim, aliados dos tupinambás, inimigos de tua e minha raça.
– Poti é senhor de mil arcos; se é teu desejo, ele te acompanhará com seus guerreiros às margens do Mearim, para vencer o tapuitinga5 e seu amigo, o pérfido tupinambá.
– Quando for tempo, teu irmão te dirá.
Os guerreiros entraram na cabana onde estava Iracema. A maviosa canção nesse dia tinha emudecido nos lábios da esposa. Ela tecia suspirando a franja da rede materna, mais larga e espessa que a rede do himeneu.
Poti, que a viu tão ocupada, falou:
– Quando a sabiá canta, é o tempo do amor; quando emudece, fabrica o ninho para sua prole: é o tempo do trabalho.
– Meu irmão fala como a rã quando anuncia a chuva; mas a sabiá que faz seu ninho não sabe se dormirá nele.
A voz de Iracema gemia. Seu olhar buscou o esposo. Martim pensava; as palavras de Iracema passaram por ele como a brisa pela face lisa da rocha, sem eco nem rumores.
O sol brilhava sempre sobre as praias do mar, e as areias refletiam os raios ardentes; mas nem a luz que vinha do céu nem a luz que refletia da terra espancaram6 a sombra n’alma do cristão. Cada vez o crepúsculo era maior em sua fronte.
(Iracema, 2006.)
1cotão: fiapos de algodão.
2carbeto: reunião dos índios à noite em uma cabana para conversar.
3igara: embarcação.
4“branco tapuia”: nome dado aos franceses.
5tapuitinga: o mesmo que “branco tapuia”.
6espancar: espantar, dissipar.
Ao se converter o trecho “– A igara grande do branco tapuia passou no mar” (9° parágrafo) para o discurso indireto, o verbo “passou” assume a seguinte forma: