Questões de História - Temática - Africanos e afrodescendentes
“Dos pretos é tão própria e natural a união que a todos os que têm a mesma cor, chamam parentes; a todos os que servem na mesma casa, chamam parceiros; e a todos os que se embarcam no mesmo navio, chamam malungos.”
(VIEIRA, Padre Antônio. Sermão XX. Parte II. Lisboa: Impressão Craesbeeckiana, p. 165, 1688.)
Sobre as comunidades de malungos no período da escravidão, é correto afirmar, de acordo com o texto, que são formadas
Observe a gravura “A amazona americana”, incluída no Grande Atlas de Johannes Blaeu, de 1662.
Essa gravura, produzida no século XVII, permite identificar
Um levantamento linguístico existente no continente africano atual permite perceber o uso de diferentes línguas, tais como o francês, o inglês, o português, o espanhol, o árabe, paralelamente à existência de idiomas locais.
Com base nos conhecimentos sobre colonialismo, considere as afirmativas a seguir.
I. As atuais características linguísticas existentes no continente africano encontram-se associadas à disputa colonialista entre diferentes metrópoles até o século XX.
II. A utilização da língua árabe no norte da África, destacando-se países como a Líbia, sugere a influência do Império turco-otomano sobre a região entre os séculos XIII e XX.
III. A dinâmica linguística existente na África possui paralelos com outras regiões do mundo, como as Américas e a Índia.
IV. Como instrumentos de comunicação, as línguas são compreendidas como mediadoras de relações sociais, operando fora dos processos históricos.
Assinale a alternativa correta.
Como a maior parte das comunidades tradicionais africanas eram sociedades ágrafas, a palavra falada era uma das formas que homens e mulheres tinham de se conectar com o mundo divino e sobrenatural, era o elo entre o passado, o presente e o futuro.
(Ynaê Lopes dos Santos. História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)
Ao abordar aspectos das sociedades africanas antigas, o excerto destaca
Há dias conheci uma mulher do interior da Zambézia. Tem cinco filhos, já crescidos. O primeiro, um mulato esbelto, é dos portugueses que a violaram durante a guerra colonial. O segundo, um preto, elegante e forte como um guerreiro, é fruto de outra violação dos guerrilheiros de libertação da mesma guerra colonial. O terceiro, outro mulato, mimoso como um gato, é dos comandos rodesianos brancos, que arrasaram esta terra para aniquilar as bases dos guerrilheiros do Zimbabwe. O quarto é dos rebeldes que fizeram a guerra civil no interior do país. A primeira e a segunda vez foi violada, mas à terceira e à quarta entregou-se de livre vontade, porque se sentia especializada em violação sexual. O quinto é de um homem com quem se deitou por amor pela primeira vez.
Essa mulher carregou a história de todas as guerras do país num só ventre. (cap. 37)
O sentido de “humanidade”, criticado no texto de Ailton Krenak, é chave para a compreensão de um contexto de extrema violência, como o narrado no fragmento.
Nesse contexto de colonização, o corpo feminino está associado à imagem de:
Em 25 de julho é comemorado o "Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra", conforme a Lei nº 12.987/2014. Tereza de Benguela foi uma mulher que viveu no século XVIII, na então Capitania do Mato Grosso.
Dentre seus feitos reconhecidos está:
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