IFAL 2013/1
40 Questões
Texto
Preciso de uma ideia para me declarar?
Amanhã falarei tudo o que sinto para um menino
mas não tenho ideia do que dizer...
Alguém pode me ajudar?
Obrigada.
Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=Ape.kySagy TbJDdT6WmchcuuC3RG;_ylv=3?qid=20120923112922AAi4e DH (adaptado).
O texto em questão foi extraído da internet. O contexto informal fez a presumida autora da pergunta lidar com a escrita de maneira bastante flexível, apresentando alguns desvios gramaticais. Caso a postagem precise ser adaptada ao padrão culto escrito do português, quais regras deverão ser observadas?
I - Em “Amanhã falarei tudo o que sinto”, a vírgula deveria ter sido empregada antes de “falarei”, uma vez que “amanhã” exerce a função sintática de adjunto adverbial deslocado.
II - O ponto de interrogação deveria ter sido empregado apenas em “Alguém pode me ajudar?”, uma vez que, apenas neste caso, temos uma pergunta direta.
III - Em “Preciso de uma ideia para me declarar”, a autora põe em dúvida sua real necessidade, o que faz a frase constituir-se numa pergunta direta e, portanto, justifica o emprego do ponto de interrogação neste caso.
IV – A vírgula antes de “mas não tenho ideia do que dizer”, uma oração que traz consigo ideia de oposição, é facultativa.
É (São) correta(s) a(s) proposição(ões)
Veja a tirinha a seguir.
Texto
Analise os fragmentos de textos abaixo e assinale a alternativa que explica o fenômeno problematizado acima.
O que se pode dizer a respeito da frase abaixo?
Texto
Nunca deixe de sonhar, mas sempre lembre-se: sonhos só se realizam se você correr atrás.
(Extraído de http://sentimentosemrespostarsm.blogspot.com.br/2011/11/nuncadeixe-de-sonhar-mas-sempre-lembre.html.)
Leia o texto seguinte.
Texto
Na metade do ano
Julho começa bem, chove e a lua cheia passeia por aí derna de domingo. Também sumiu a quentura dos dias e a noite dá para desfrutar um friozinho.
[…]
Em Queimadas de Baixo a chuva foi de 30 milímetros, dando para segurar o verde que renasceu suavizando a paisagem. Ajudou também um pé de malvão, plantado em março, a brotar a sua primeira flor, um vermelho rubro que se destaca na pequena e frágil copa verde. Dá para lembrar Drummond:
“As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase./ Uma flor nasceu na rua! // É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo, e o ódio.” (A flor e a náusea).
O poeta que me perdoe, mas a flor do malvão das Queimadas é muito bonita. Não furou o asfalto, mas o chão duro. Lembro outro poema do poeta de Itabira, que cantou: “Imenso trabalho nos custa a flor / Por menos de oito contos vendê-la? Nunca.” (Anúncio da rosa).
(Disponível em: http://tribunadonorte.com.br/noticia/na-metadedo-ano/224643)
Assinale a alternativa que traria uma informação incorreta sobre o texto apresentado.
Leia o texto a seguir.
Texto
No padrão escrito, a concordância de número se faz da mesma maneira que a de gênero, isto é, o núcleo determina o número dos modificadores, determinantes, quantificadores e outros elementos não nucleares […].
No entanto, o português brasileiro trata essa regra de maneira diferente da língua escrita. A marca de plural, a saber, o sufixo -s […], o mais das vezes ocorre apenas no primeiro elemento do sintagma nominal, quando este é um determinante, um quantificador ou um possessivo [...].
(PERINI, Mário A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010, p. 282.)
A qual exemplo de desvio do padrão escrito não se aplicariam as observações acima?
Analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa em que se perceba um emprego dos pronomes destoante do português culto padrão.