Prova USF 2015/1
22 Questões
Em um grupo de 900 pacientes de um determinado hospital, 500 são mulheres. Entre as patologias apresentadas pelos pacientes está a tuberculose, e a probabilidade de se ter um homem com tuberculose é 0,5%, enquanto a de uma mulher com tuberculose é 1,0%. Escolhido um paciente ao acaso, entre todos desse hospital, qual a probabilidade de ele ter tuberculose?
A natureza repete uma única fórmula com diferenças de escala. Uma macroanálise dos ecossistemas nos permite descer da biosfera para os ecossistemas e, destes, às comunidades e populações. Podemos observar sociedades como as de insetos e mamíferos. O sistema social apresenta características semelhantes às sociedades celulares, os tecidos. Em sentido contrário, teremos os átomos constituindo as moléculas e organizações moleculares dando origem às células. As células agrupadas socialmente, como mencionado, formam os tecidos, estes, os órgãos, e órgãos responsáveis por grupos especializados de funções possibilitam a existência dos sistemas. Da integração entre os diferentes sistemas emerge o próprio organismo. Qual o objetivo de toda essa complexidade? Garantir as condições de sobrevivência para cada célula. Analisando a complexidade do organismo humano, assinale a alternativa correta.
1. Qual a possibilidade de ter uma menina hemofílica?
2. Qual a probabilidade de ter um menino albino e daltônico?
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as respostas corretas.
Um menino deseja deslocar uma tora de madeira sobre o chão horizontal, puxando com uma corda amarrada a ela, e formando um ângulo de 45º com a horizontal. A tora tem massa igual a 40 kg e o coeficiente de atrito estático entre a madeira e o chão vale 0,2. Considerando g = 10 m/s2 e , sobre essa situação, é correto afirmar que
• Dados:
Diga ‘xis’, gato de Schrödinger!
Em geral, uma câmera fotográfica registra a luz que passa por um objeto e chega à lente. Porém, um novo método de fotografar é capaz de registrar imagens a partir de feixes de fótons que jamais tocaram o objeto retratado. Estranho? Deveras, pelo menos do ponto de vista da ciência a que estamos acostumados em nosso cotidiano. Mas o avanço está relacionado às propriedades nada intuitivas da física quântica – mais especificamente ao entrelaçamento ou emaranhamento quântico, uma possibilidade de conexão entre duas partículas a ponto de qualquer coisa que aconteça a uma influenciar de imediato a outra.
O trabalho, liderado pela física brasileira Gabriela Barreto Lemos, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro que atualmente faz pós-doutorado na Academia Austríaca de Ciências, em Viena, utilizou dois feixes de fótons gêmeos, os seja, entrelaçados quanticamente. Eles foram produzidos pela interação de um laser com um cristal não linear e apresentavam comprimentos de onda distintos: 1 550 nm e 810 nm.
Vale explicar antes que se passe a ideia errada: não, caro leitor, Lemos não é aficionada por felinos. Mas gosta de homenagear aqueles que a precederam: a imagem do gato é uma bem-humorada referência ao físico austríaco Erwin Schrödinger, um dos grandes estudiosos dos sistemas quânticos e da natureza quântica da matéria – a analogia do ‘gato de Schrödinger’ talvez seja o experimento mental mais conhecido para explicar essa natureza. “Tive a ideia de homenageá-lo por que suas descobertas sobre superposição, fenômeno ilustrado pelo paradoxo do gato, é um dos elementos-chave do nosso experimento”, conta a brasileira.
Por meio da nova técnica, os pesquisadores registraram imagens de um gato recortado em um pedaço de cartolina e outro gravado em uma placa de silício, em referência ao ‘gato de Schrödinger’, analogia criada para explicar a natureza quântica da matéria. (imagem: Gabriela Barreto Lemos)
Os materiais utilizados também ajudam a antever possibilidades de aplicação real. “O silício é opaco quando iluminado com uma luz de 810 nm e o vidro seria ‘invisível’ nessa frequência, mas os dois puderam ser registrados quando atravessados pelo feixe de 1 550 nm”, conta a física. “A técnica permitiu registrar a imagem de um objeto opaco e de outro invisível ao comprimento de onda de detecção (810 nm) – e utilizando uma câmera que é cega ao comprimento de onda que ilumina o objeto (1 550 nm).”
Suas aplicações poderão ser muitas no futuro, da medicina à computação quântica. “Patenteamos esse método de imagem quântica e vamos desenvolver protótipos para laboratórios de biologia e diagnóstico de tecido”, diz. “Nessa área, muitas vezes o comprimento de onda ideal para iluminar uma amostra é grande – infravermelho – e a amostra é delicada, não pode receber luz forte – e baixos níveis de luz no infravermelho são uma combinação cara e difícil para câmeras.”
A pesquisadora também vem trabalhando em outro experimento ligado à computação quântica. “Na verdade, é isso que eu estou investigando agora”, revela Lemos, animada. “Estamos montando uma experiência similar para explorar aplicações desse fenômeno na informação e computação quântica e espero poder dar mais detalhes dentro de um ano”, conclui, misteriosa. Esperemos, então, por novos avanços quânticos, com uma certeza em mente: o que está por vir provavelmente desafiará o senso comum.
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2014/09/diga-2018xis2019-gato-de-schroedinger>. Acesso em:
15/09/2014, às 09h15min (fins pedagógicos).
Sobre as ondas com os dois comprimentos de onda utilizados para obtermos as novas fotografias sem utilizar a luz visível, é correto afirmar que